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Manual do Ardour: 4. Edição Básica

Esta seção do manual mostra a edição - manipulando a posição e preparação de dados dentro de uma sessão.




4. Edição Básica


Uma vez que gravado ou importado o material que irá compor uma sessão/parte/composição, chegara a hora de editá-lo. Você pode adicionar/remover material a qualquer hora, adicionar/ou modificar o mix se desejar. Mas a edição tende a ser um foco distinto durante a "meia" parte do trabalho em um arranjo, e tem seu conjunto de ferramentas particular e dinâmicas. Esta seção do manual mostra as ferramentas de edição que você provavelmente usará o tempo todo; veja Edição Avançada para explicação mais especializada de ferramentas e técnicas.

4.1. Conceitos de Edição


Operações Básicas de Edição

No Ardour, "editar" descreve o processo de

  • criar modificações nas playlists. Recordando que playlists são nada mais que listas de regiões dispostas sobre o tempo.
  • gravando/modificando dados automatizados
  • Cortar/Copiar/Colar
  • Configurações de Snap

Por padrão, é possível movimentar objetos livremente. Aqui há uma "granularidade" na movimentação, mas é um único frame de áudio (tipicamente na ordem de 1/48000'th ou 1/96000'th de um segundo), e a maioria dos níveis de zoom não ficarão claros.

Entretanto, nem sempre é desta forma que você quer mover alguns tipos objetos. Se estiver trabalhando com composições estruturadas que utilizam conceitos tradicionais de barra, beats, ritmo e assim por diante, frequentemente você desejará mover regiões de forma que sempre se alinhem a pontos de tempo específicos periódicos, que correspondem ao início de uma barra, ou um beat, etc. Se você estiver trabalhando na trilha sonora de um filme, pode preferir ter regiões sempre alinhadas aos frames SMPTE, ou talvez a cada segundo.

O Ardour fornece uma vasta variedade de configurações de "snap". Se algo além de "None" for selecionado, ele define uma grade de timepoints que serão usados para "fixar" posições de objetos ao serem arrastados. A grade pode ser regular (como no caso de você escolher "Beats", por exemplo), ou ser completamente irregular (se você escolher "Marks (Marcas)", por exemplo). Pode mesmo consistir em um único timepoint (se você escolher "Edit cursor", por exemplo).
Configurações Possíveis de Snap

  • None -> nenhum alinhamento é utilizado
  • CD Frames -> alinha a 1/75th intervalos de um segundo, como definido pelo "Redbook" padrões de Audio CD
  • SMPTE Frames -> alinha a qualquer que seja o intervalo atual do frame SMPTE (definido nas opções do editor)
  • SMPTE Seconds -> alinha a segundos inteiros, ajustado para contabilizar para cada início SMPTE offset
  • SMPTE Minutes -> alinha a minutos inteiros, ajustado para contabilizar para cada início SMPTE offset
  • Seconds -> alinha a segundos inteiros
  • Minutes -> alinha a minutos inteiros
  • Beats/32 -> alinha a 1/32 divisões do beat
  • Beats/16 -> alinha a 1/16 divisões do beat
  • Beats/8 -> alinha a 1/8 divisões do beat
  • Beats/4 -> alinha a 1/4 divisões do beat
  • Beats/3 -> alinha a 1/3 divisões do beat
  • Beats -> alinha aos beats
  • Bars -> alinha ao início das barras
  • Marks -> alinha à marca mais próxima de algum tipo
  • Edit Cursor -> alinha à posição atual do cursor de edição
  • Region starts -> alinha ao início mais próximo de uma região na (primeira) trilha selecionada
  • Region ends -> alinha ao final mais próximo de uma região na (primeira) trilha selecionada
  • Region syncs -> alinha ao ponto de sincronização mais próximo de uma região na (primeira) trilha selecionada
  • Region bounds -> alinha início ou final mais próximo de uma região na (primeira) trilha selecionada

Alterar configurações de snap

Mova o ponteiro do mouse para o painel da barra de ferramentas da janela editor. Clique na "seta de expansão "da "configuração de Snap" escolhida. Isso trará uma lista de configurações de snap disponíveis. Se necessário, role abaixo para ver sua escolha desejada. Clique em sua escolha na lista para desmarcá-la e faça o Ardour alternar para a nova configuração.

Veja que a alteração das configurações do snap não fazem efeito sobre a posição de qualquer região existente. Seu efeito é apenas sobre objetos que estão sendo movidos. Note que a configuração do snap também afeta o movimento da cabeça de reprodução, o cursor de edição, loop/punch e marcadores de posição, e arrastando/movendo seleções de escala.

Modo Snap
Há duas maneiras diferentes em que a configuração do snap pode afetar a região de movimentação:
  • modo snap normal: regiões podem ser movidas somente para posições definidas pela configuração do snap. Não é possível move-las para posições intermediárias. * modo snap magnetico: regiões ainda podem ser movidas para posições não definidas pela configuração, mas se "fixam" aos timepoints quando arrastados através deles. Imagine que os timepoints e as regiões são magnéticos - ou apenas tente ver.

Entretanto, você pode pressionar a tecla snap modifier enquanto arrasta, e a configuração do snap será ignorada. Por padrão, esta é a tecla em seu teclado que gera Mod3, mas pode ser modificada através da guia Options Editor.

Para alterar o modo snap

Mova o ponteiro do mouse para o painel da barra de ferramentas da janela editor. Clique na "seta de expansão" do "modo Snap" escolhido. Isso trará uma lista de configurações de snap disponíveis. Se necessário, role abaixo para ver sua escolha desejada. Clique em sua escolha na lista para desmarcá-la e faça o Ardour alternar para a nova configuração.

4.2. Trabalhando com Playlists

Como descrito a pouco, playlists são um dos objetos centrais em uma estação de trabalho de áudio digital. Uma playlist é uma lista de regiões requisitadas a tempo. Define quais partes de quais arquivos devem ser tocadas e quando.

Cada trilha no Ardour é, na verdade, apenas um mecanismo para adquirir uma playlist e gerar o stream de áudio que ela representa. Como resultado, editar uma trilha, na verdade, significa modificar sua playlist de alguma forma. Desde que uma playlist seja uma lista de regiões, a maioria das modificações envolvem manipulação de regiões: sua posição, comprimento e assim por diante. Isto é explicado em Trabalhando com Regiões. Aqui, nós mostramos algumas das coisas que você pode fazer com playlists como objetos.

Trilhas não são Playlists

É importante compreender que uma trilha não é uma playlist. Uma trilha é um mecanismo para gerar o stream de áudio, representada pela playlist e passando-a através de um caminho de processamento de sinal. A qualquer ponto no tempo, uma trilha possui um único playlist associada a ela. Quando a trilha é usada para gravar, aquela playlist terá uma ou mais novas regiões adicionadas a ela. Quando a trilha é usada para reprodução, o conteúdo da playlist será ouvido. Velhos operadores de fita se sentirão confortáveis pensando na playlist como se fosse a fita, e a trilha como se fosse a máquina de fita.

Entretanto, você pode alterar a playlist associada com uma trilha a (quase) qualquer hora, e até mesmo compartilhar playlists entre trilhas. Há mais sobre isso abaixo.

Playlists são baratas

Uma coisa que você deve estar ciente é que playlists são baratas. Elas não custam nada em termos de consumo de CPU, e a utilização de memória é muito baixa. Não tenha medo de gerar novas playlists sempre que quiser. Elas não são equivalentes a trilhas, que requerem tempo extra de CPU e espaço de memória significante, ou arquivos de áudio, que usam espaço em disco, ou para plugins quem requerem tempo extra de CPU. Se uma playlist não estiver em uso, ela ocupa uma pequena parte de memória, e nada mais.

Playlists como "Takes" ou "Trilhas Virtuais"

Se você tem uma base em engenharia de áudio, então pode ser fácil para você pensar em playlists como "takes". Isto não é uma analogia particularmente útil por si só, e pode ser descartada. Mas se você está trabalhando com música, onde a maioria das características das trilhas de gravação passam por um único instrumento, então a idéia de usar uma por "take" pode tornar a vida muito conveniente. Cada vez que você precise gravar outro take, crie uma nova playlist primeiro. Você acabará encontrando uma maneira simples de alternar para trás e para frente entre cada versão, ou até mesmo ouvindo várias ao mesmo tempo.

Se tiver alguma experiência de outros DAWs (Digital Audio Workstations), então deve ter ouvido falar no termo "virtual track (trilha virtual)", normalmente definida como uma trilha que não está realmente tocando ou fazendo qualquer coisa, mas pode ser mapeada/atribuída a uma "trilha real". Este conceito é, funcionalmente, idêntico às playlists do Ardour. Nós gostaríamos apenas de ser um pouco mais claros sobre o que está realmente acontecendo, ao invés de misturar velhas e novas terminologias ("virtual" e "trilha") em uma terminologia confusa.

Operando Playlist

Neste ponto, todas as operações nas playlists iniciam clicando no botão da playlist (denominada "p") na área de controle de uma trilha no editor. Clicando o botão, aparecerá um menu popup com as seguintes opções:

  • Current -> exibe o nome da playlist atual usada por esta trilha
  • Rename -> mostra um diálogo que permite renomear a playlist atual
  • New -> cria uma nova playlist vazia, e alterna para esta trilha a ser usada
  • New Copy -> cria uma nova playlist que é uma cópia da atual, e alternar para esta trilha a ser usada
  • Clear Current -> remove todas as regiões da playlist atual
  • Select -> mostra uma playlist em um browser para escolha manual de qual playlist esta trilha deve usar

Renomeando Playlists

Playlists são criadas com o nome da trilha a qual são associadas, mais o número da versão. Então, a primeira playlist para uma trilha chamada "Cowbell" irá se chamar "Cowbell.1". Este nome será usado para definir os nomes de cada região adicionada à playlist para gravação. Você pode alterar o nome a qualquer hora. O Ardour não exige que os nomes de suas playlists sejam dessa forma, mas facilitará sua vida se forem. Exemplos de nomes sugeridos por usuários para uma playlist podem incluir "Lead Guitar, 2nd take", "vocals (quiet)", e "downbeat cuica". Observe como eles podem ser diferentes dos nomes associados a trilhas, que podem ter como exemplo "Lead Guitar", "Vocals" e "Cuica". O nome da playlist fornece mais informações porque é sobre uma versão específica do material que pode (ou talvez não) terminar na versão final da trilha.

Se você for renomear suas playlists, faça antes de gravar um novo material a ela.

Selecionando Playlists

Se você clicar no botão de menu "Select" da playlist, um diálogo aparecerá exibindo todas as playlists em uma estrutura de árvore (muitas estarão escondidas). Playlists serão agrupadas pela trilha a qual foram criadas, com todas aquelas criadas para a trilha atual exibida. Outras trilhas ficam escondidas em uma árvore minimizada e podem ser expandidas se desejar encontrar outras playlists.

Compartilhando Playlists

É inteiramente possível compartilhar playlists entre trilhas. A única coisa ligeiramente incomum que você pode observar quando compartilha é que a edição da playlist feita em uma trilha aparece de forma mágica na outra. Se você pensar sobre isso por um momento, verá que é uma consequência óbvia do compartilhamento.

Você pode não querer este tipo de comportamento, mesmo que ainda queira que duas trilhas usem a mesma (ou substancialmente a mesma) playlist. Para realizar isso, selecione a playlist escolhida na segunda trilha, e então use New Copy para gerar uma cópia independente desta trilha para outra. Você pode então editar esta playlist sem afetar a original.

Usando playlists para takes

Você tem várias escolhas aqui. Pode, obviamente, gravar novos takes diretamente sobre uma existente, por causa da natureza não-destrutiva da edição de áudio digital. Você pode também usar a operação Clear Current (Limpar Atual) cada vez que quiser iniciar um novo take. Esta é uma operação não-destrutiva que remove todas as regiões existentes da playlist atual. Embora você não queira perder qualquer informação fazendo isso, provavelmente não é apropriado, a menos que o último take esteja tão ruim que você queira descartá-lo (embora sem a finalidade de Remover a Última Captura). Finalmente, e provavelmente a mais útil, você pode usar a operação New no botão de menu da playlist para criar uma nova playlist vazia, pronta para o próximo take. Mais tarde, você pode Select (Selecionar) seu caminho devolta aos takes anteriores ou próximos como desejar, mesmo sendo neta ou outra trilha.

4.3. Trabalhando com Ranges

Na verdade, esta seção ainda não existe, mas é um espaço para quem quiser contribuir.

Salto de Range (Escala)
Atualmente, quando você salta um range para o disco, arquivos correspondentes a cada canal da saída do range são criados. Os nomes dos arquivos começam com Audio, e depois o número da trilha seguida por ".1." Então, um 0 ou 1 é adicionado, dependendo do canal. Finalmente, a extensão do arquivo é adicionada. O tipo de arquivo é determinado pelo formato nativo selecionado nas opções do editor (a guia Paths/Files).

Em uma versão futura, "saltar um range" irá substituir o range com uma nova região baseada no arquivo de salto de áudio que irá incluir trilha FX, etc. Atualmente, nenhuma caixa de diálogo é oferecida para permitir ao usuário nomear o arquivo saltado ou escolher sua posição no disco. O salto de áudio é colocado no diretório sounds do diretório projeto. Atualmente não há retorno visual de que o salto foi executado.

4.4. Trabalhando com Regiões

Regiões são os elementos básicos de edição e composição no Ardour. Cada região representa uma única seção, próxima de um ou mais arquivos de áudio. Regiões são definidas por um conjunto fixo de atributos:

  • o(s) arquivo(s) de origem que elas representam
  • um ponto de início no(s) arquivo(s) de áudio
  • um comprimento

Quando colocadas em uma playlist, elas adquirem atributos adicionais:

  • uma posição junto à timeline
  • uma camada

Existem outros atributos também, mas eles não definem a região. Coisas que você deve saber sobre regiões:

Regiões são Baratas

Por si só, regiões não consomem quase nada dos recursos de seu computador. Cada região requer um pouco de memória, e representa uma pequena soma de trabalho de CPU se colocada em uma trilha ativa. Então, não se preocupe em criar regiões sempre que precisar.

Regiões não são arquivos de áudio

Embora uma região possa representar um arquivo de audio completo, eles nunca são equivalentes a um arquivo de áudio. A maioria das regiões representam apenas partes de um arquivo de áudio no disco, e remover uma região de uma trilha não tem nada a ver com remover o arquivo de áudio do disco (a operação Destroy (destruir), uma das poucas operações destrutivas do Ardour, pode afetar isso). Alterar o comprimento de uma região não tem efeito sobre o arquivo de áudio no disco. A quebra e cópia de regiões não alteram o arquivo de áudio, nem cria novos arquivos de áudio (as operações Export (Exportar), Bounce (Salto) e Reverse criam novos arquivos de áudio).

Nomeando Regiões

Regiões são inicialmente nomeadas usando também:

  • o nome da playlist para qual foram gravadas, ou
  • o nome do arquivo de áudio encaixado/importado que elas representam

Nome Completo do Arquivo de Região

Estes não são arquivos de áudio, mas regiões que representam a extensão completa de um arquivo de áudio. Cada vez que uma gravação é feita, ou um novo arquivo é encaixado/importado, uma nova região é criada para representar o(s) arquivo(s) de áudio inteiro(s). Esta região terá o nome do arquivo playlist/original, seguido por um "-" e um número.

Para gravar regiões, o número será incrementado cada vez que uma nova gravação é feita. Então, por exemplo, se houver uma playlist chamada "Didgeridoo", o primeiro arquivo completo da região gravada para aquela playlist será chamado de "Digderidoo-1". O próximo será "Digeridoo-2" e assim por diante.

Para arquivos importados/encaixados, o nome da região será baseado no nome do arquivo, mas com qualquer sufixo no final (ex. ".wav" ou ".aiff") removido.

Normalmente, arquivos completos de regiões não são inseridos em trilhas/playlists, mas regiões derivadas dele são. As versões do arquivo-completo vivem na lista do editor de região, onde atuam como um mecanismo organizado para regiões que são derivadas dele.

Nomes Normais da Região

Quando uma região é inserida em uma trilha/playlist, seu nome inicial irá terminar em um número de versão, como ".1" ou ".103". Para uma região gravada, se o arquivo completo da região for "Hang drum-1", então a região na trilha aparecerá com o nome "Hang drum-1.1". Para uma região importada/encaixada, ser o arquivo completo da região for "Bach:Invention3", então a região na trilha aparecerá com o nome "Bach:Invention3.1".

Nomes de Regiões Copiados

Se a região é uma cópia de outra, ela iniciará com o mesmo nome da original. Quando uma operação é realizada de forma que modifique uma das cópias, aquela cópia em particular será renomeada pelo incremento do número de versão.

Renomeando Regiões

Você pode renomear uma região a qualquer hora. Use o menu de contexto da região para exibir o diálogo de renomeação. O novo nome não precisa ter um número de versão (de fato, provavelmente não deve ter). A região irá reter seu nome até ser modificado após ter sido copiado.

Selecionando Regiões

Geralmente, operações em regiões aplicam-se a qualquer região atualmente selecionada.

Para selecionar uma única região, clique nela usando o Botão1.

Para adicionar uma região não-selecionada para as regiões atualmente selecionadas, clique nela usando Shift-Botão1?.

Para remover uma região selecionada das regiões atualmente selecionadas, clique nela usando Shift-Botão1?.

Removendo Regiões

Selecione a(s) região(ões) a ser removida. Pressione a tecla "Delete" ou use a tecla padrão ligada a "Cut" (Ctrl-x por padrão).

Note que "remover" uma região é uma operação não-destrutiva. Isso não tem efeito no(s) arquivo(s) de áudio armazenado no disco. Se você realmente quer fazer uma remoção destrutiva da região, use o contexto no menu para a região que possui um item "Destroy". Isto não garante que irá remover o arquivo de áudio de seu disco, mas geralmente remove.

Movendo Regiões

Para mover uma região, esteja certo que você está no modo object do mouse. Mova o ponteiro do mouse na área da tela de waveform display da região, pressione Botão1 e arraste. A região seguirá o ponteiro do mouse enquanto você o move. Por padrão, a região pode mover livremente junto da timeline - veja [#Configurações de Snap]] abaixo informação de como forçar a região a alinhar-se a certos ditpos de pontosalong junto a timeline.

Para mover uma região de uma trilha para outra, simplesmente faça como descrito acima, mas mova o ponteiro do mouse na trilha desejada. A região seguirá o ponteiro do mouse. Note que se você tiver outros tipos de "trilhas" visíveis, a região permanecerá onde estiver enquanto o ponteiro do mouse move através delas, e irá pular para a nova trilha. Isto serve como um lembrete visual que você não pode arrastar uma região de áudio em uma trilha automatizada ou um barramento, por exemplo.

Movendo mais de uma região

Para mover múltiplas regiões, selecione-as antes de mover. Então clique+arraste em uma das regiões selecionadas. Todas as regiões se moverão, mantendo suas posições relativas às outras.
Movimentando o tempo-fixo

Às vezes você quer mover uma região para outra trilha, mas mantendo sua posição junto ao timeline, exatamente igual. Para isso, use o Botão2 ao invés do Botão1.

Copiando Regiões

Para copiar uma região, esteja certo que você está no modo object do mouse. Mova o ponteiro do mouse na waveform pressionando a tecla ctrl, mantendo-a pressionada enquanto pressiona o Botão1 e arrasta. Uma nova região é criada e irá seguir o ponteiro do mouse enquanto se move. Veja [#Movendo Regiões]] acima para mais detalhes na movimentação da região copiada.

Copiando mais de uma região

Para copiar múltiplas regiões, selecione-as antes de copiar. Então clique+arraste em uma das regiões selecionadas. Todas as regiões serão copiadas e enquanto elas se movem, manterão suas posições relativas às outras.

Copiando o tempo-fixo

Se quiser copiar região(ões) paraa outra(s) trilha(s) mantendo as cópias na posição original exata no timeline, simplesmente use ctrl-Botão2 em vez de ctrl-Botão1.

Organizar Regiões
Audição de Regiões
Envelopes de Ganho da Região

Contexto do Menu da Região

Se você clicar no contexto em uma região, um menu popup aparecerá. No topo ou próximo ao topo do menu há uma lista de todas as regiões que existe no clique-sobre trilha sob o ponteiro do mouse. Cada região registra (exibida pelo nome) pontos a um submenu que contém operações para região-específica:

  • Popup region editor -> cria e exibe o editor para esta região, permitindo controle ainda mais específico sobre a região do que este menu
  • Raise to top layer -> move a região para a camada superior desta trilha (trabalha somente com "Regiões mais recentemente adicionadas/movidas/organizadas são elevadas" modo camada
  • Lower to bottom layer -> move a região para assentar a camada desta trilha (trabalha somente com "Regiões mais recentemente adicionadas/movidas/organizadas são elevadas" modo camada
  • Define sync point -> se o cursor de edição está dentro desta região, define o ponto de sincronização da região na posição que o cursor de edição estiver.
  • Remove sync point ->
  • Audition -> reproduz esta região via auditioner
  • Export -> exporta esta região para um novo arquivo de áudio, via diálogo export (permitindo assim resampling, dithering, especificações de formato, etc.)
  • Bounce -> regrava esta região (com qualquer plugins/inserção aplicada) para um novo arquivo de áudio, e substitui a região com uma referente ao novo arquivo.
  • Lock -> impede a região de ser movida, organizada, ou modificada em quase qualquer forma.
  • Unlock -> remove o lock da região
  • Mute -> cria uma região de silêncio durante a reprodução
  • Unmute ->
  • Toggle envelope visibility -> exibe/oculta a região de ganho do envelope
  • Toggle envelope active -> muda a região de ganho do envelope para on/off (a linha fica cinza quando o envelope está em off (desligado), e verde quando está em on (ligado))
  • Original position -> se a região for gravada (e o Broadcast WAVE estiver no formato nativo) move a região para sua posição de captação original
  • Normalize -> altera o processamento de ganho da região de modo que o sample mais alto fique em 0dBFS
  • DeNormalize? -> desfaz o efeito de um normalize
  • Reverse -> escreve a região para um novo arquivo de áudio com o conteúdo invertido, e substitui a região com uma consulta ao novo arquivo
  • Nudge -> move a região de várias formas
  • Nudge fwd -> move a região para frente pela quantidade mostrada no relógio nudge
  • Nudge bwd -> move a região para trás pela quantidade mostrada no relógio nudge * Nudge fwd by capture offset move a região para frente compensado da mesma forma que pode ter sido (incorretamente) ajustado quando capturado
  • Nudge bwd by capture offset -> move a região para trás compensado da mesma forma que pode ter sido (incorretamente) ajustado quando capturado
  • Trim -> (Organizar/Enfeitar)
  • Start to edit cursor -> ajusta o início da região à posição atual do cursor de edição (se possível)
  • Edit cursor to end -> ajusta o final da região à posição atual do cursor de edição (se possível)
  • Split -> se o cursor de edição estiver dentro da região, divide a região a partir do local onde está o cursor
  • Make mono regions -> se a região é um multi-canal 1, cria novas regiões correspondendo a cada canal. As novas regiões são adicionadas á lista de região de edição, não a trilha.
  • Duplicate -> mostra um diálogo permitindo que a região seja copiada 1 por vez. Cada cópia é colocada diretamente após ou antes da cópia original.
  • Fill Track -> copia a região tantas vezes quanto necessário para completar a trilha até a marca final da sessão atual. Cada cópia é colocada diretamente após ou antes da cópia original.
  • Remove -> remove a região da trilha (não-destrutivo)
  • Destroy -> remove a região da trilha e o editor de lista de região, e se nenhuma outra região estiver referenciando esta, remove o arquivo de áudio que a região for relacionada. (DESTRUTIVO)



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Última alteração: 16/03/2007 às 07:32, por: criscabello