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+ ''este artigo foi publicado integralmente no livro coletivo [http://p2pfoundation.net/FLOSS_Art|FLOSS+ART]''

!!::Estúdios Livres::
+ por ''Fabianne B. Balvedi, Guilherme R. Soares, Adriana Veloso, Flavio Soares''

__Resumo.__ Apresenta-se aqui o projeto Estúdio Livre - ambiente colaborativo de pesquisa, desenvolvimento, experimentação e produção de mídias livres - a partir da perspectiva de que uma das grandes inovações do mundo digital está na estrutura de divisão de trabalho que ocorre em uma rede aberta e que encontra no software livre seu melhor exemplo de funcionalidade. A metodologia de trabalho proposta ilustra a ruptura entre produtor/a e consumidor/a como exemplo de inteligência coletiva e mudança de paradigmas estéticos, econômicos e sociais na sociedade contemporânea.

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Nos dias de hoje, não é difícil encontrar a imagem de sistemas abertos e compartilhados associados à defesa da liberdade na luta contra um monopólio proprietário. Sob esta perspectiva, o software livre quase sempre é apropriado como bandeira e arma estratégica de uma batalha contra-hegemônica, que o coloca em oposição aos modelos fechados de sistema de informação.
- Entretanto esse discurso, ainda que leve à grande mídia certas questões como a desigualdade do desenvolvimento tecnológico mundial e as conseqüências das leis de patente, falha por ignorar o que talvez sejam as características mais importantes do fenômeno do Software Livre: a sua dinâmica de produção, suas regras de circulação de produtos e a mudança de comportamento diante dos meios, operada por sua lógica de utilização (Novaes 2005). Ou seja, ele difere do proprietário não só quanto à natureza de sua materialidade, mas, principalmente, quanto às relações sociais em que está inserido. Portanto, a partir desse ponto de vista, entendemos não ser correto simplesmente afirmar que o software livre é melhor que o software proprietário, mas que ele é de uma outra ordem, esta sim mais justa e qualitativamente melhor que a proprietária. Segundo De Ugarte (2005), o movimento do Software Livre é a base da primeira grande estrutura de propriedade livre em redes distribuídas da História.
+ Entretanto esse discurso, ainda que leve à grande mídia certas questões como a desigualdade do desenvolvimento tecnológico mundial e as conseqüências das leis de patente, falha por ignorar o que talvez sejam as características mais importantes do fenômeno do Software Livre: a sua dinâmica de produção, suas regras de circulação de produtos e a mudança de comportamento diante dos meios, operada por sua lógica de utilização (Novaes, Caminati e Prado 2005). Ou seja, ele difere do proprietário não só quanto à natureza de sua materialidade, mas, principalmente, quanto às relações sociais em que está inserido. Portanto, a partir desse ponto de vista, entendemos não ser correto simplesmente afirmar que o software livre é melhor que o software proprietário, mas que ele é de uma outra ordem, esta sim mais justa e qualitativamente melhor que a proprietária. Segundo De Ugarte (2005), o movimento do Software Livre é a base da primeira grande estrutura de propriedade livre em redes distribuídas da História.

Enquanto o modelo proprietário é baseado na competição e retenção de informação, o livre, na sua grande maioria, é motivado pela colaboração e generosidade. Em qualquer dos níveis de interatividade, estabelecem-se relações multidimensionais desenvolvedor/usuário que são alternativas às relações unilaterais produtor/consumidor ou provedor/cliente. Como resultado, obtém-se um produto que ao mesmo tempo é um processo. Esse processo pode ser definido como um ciclo de realimentação cumulativo, que faz a rede pensar e baseia-se no compartilhamento de informação como força motriz da inovação tecnológica e da produção de bens culturais.

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__2.1. Desenvolvedores/as: Arte e Ciência__
- A utilização de licenças que permitem o compartilhamento e a reutilização de códigos é potencialmente um grande trunfo para a sustentabilidade de uma comunidade mais interdisciplinar, que aproxima arte e ciência. Estimulando esse modelo de produção fomenta-se um espaço no qual a ciência pode operar com mais inovação, e a arte trabalhar com mais envolvimento no aperfeiçoamento das técnicas.
+ A utilização de licenças que permitem o compartilhamento e a reutilização de códigos é potencialmente um grande trunfo para a sustentabilidade de uma comunidade mais interdisciplinar, que aproxima arte e ciência, como é a do Estúdio Livre. Estimulando esse modelo de produção fomenta-se um espaço no qual a ciência pode operar com mais inovação, e a arte trabalhar com mais envolvimento no aperfeiçoamento das técnicas.

Um dos grandes problemas da desumanização das tecnologias está no fato do não-questionamento dos mecanismos de repetição embutidos nas interfaces dos softwares industriais. O computador é, na maioria dos casos, visto pelo artista como uma caixa fechada que acaba ditando caminhos estéticos vinculados a padrões de interfaces e amarrando o produtor cultural a uma dependência cega de novos produtos e formatos que essa indústria lança.

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Os custos de manutenção do projeto têm uma pequena parte mantida voluntariamente pelo próprio coletivo e outra grande parte pelos seus parceiros: o Programa Software Livre Paraná (PSL-PR) e o setor de Cultura Digital do Ministério da Cultura Brasileiro (MinC). O PSL-PR foi berço do projeto e administra alguns serviços da rede, enquanto o MinC mantém o servidor e uma pequena equipe dedicada à manutenção do ambiente. O objetivo dessa parceria é o suporte ao [http://www.cultura.gov.br/programas_e_acoes/cultura_viva|Programa Cultura Viva - Pontos de Cultura].
- __3.1. O Ambiente Virtual__
+ __3.1. O Ambiente Abstrato__

__3.1.1. Administração e Desenvolvimento__

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O acesso a todos esses processos é totalmente livre. Porém, para interagir nesse ambiente virtual, o/a interessado/a precisa cadastrar no sítio alguns dados pessoais. Neste ato, ele/a se declara ciente das condições do ((politicadeuso|Termo de Política de Uso do site)), que implica na responsabilidade exclusiva, de forma irrevogável e irretratável, sobre as informações prestadas, assumindo também a responsabilidade referente a quaisquer reclamações de terceiros acerca do material ora submetido, estando o Estúdio Livre isento de qualquer obrigação relacionada à exibição e distribuição de tais obras e que não será devida nenhuma remuneração pelo material licenciado, exibido e distribuído pelo mesmo.
- __3.2. O Ambiente Real (ou Atual)__
+ __3.2. O Ambiente Concreto__

Na interação presencial, membros proativos da comunidade promovem e participam de oficinas e eventos que envolvem temas abordados pelo escopo do projeto.
- A primeira experiência de oficinas ocorreu no V Fórum Social Mundial, em janeiro de 2005, através da participação nas atividades do Laboratório de Conhecimentos Livres, situado no Acampamento da Juventude, ao qual o professor Lessig compareceu e comentou sobre o que viu em seu [http://www.lessig.org/blog/archives/002400.shtml|blog pessoal]. E, a partir desse mesmo ano, impulsionados pela parceria com o MinC, espalharam-se pelo Brasil os ((Encontros de Conhecimentos Livres)).
+ A primeira experiência de oficinas ocorreu no V Fórum Social Mundial, em janeiro de 2005, através da participação nas atividades do Laboratório de Conhecimentos Livres, situado no Acampamento da Juventude, ao qual o professor Lessig compareceu e comentou sobre o que viu em seu [http://www.lessig.org/blog/archives/002400.shtml|blog pessoal]. E, a partir desse mesmo ano, impulsionados pela parceria com o MinC, espalharam-se pelo Brasil os ((EncontrosDeConhecimentosLivres)).

Em 2006, uma parceria com o governo da Junta de Extremadura da Espanha permitiu que 7 membros da comunidade viajassem à Europa para trocar conhecimentos com ativistas europeus. Foram realizadas ((EstudioLivreEspanha|oficinas em Almendralejo e Barcelona)), proporcionando um sensível upgrade à evolução do projeto (essa viagem também incentivou a internacionalização do site, que passou a contar com uma interface em diversos idiomas, mas o trabalho de tradução das páginas wiki ainda está apenas no começo).

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Levy, P. (1993), As tecnologias da inteligência, Editora 34.
- McLuhan, M. and Fiore, Q. (1967), The Medium is the Massage: An Inventory of Effects, Bantam books.
+ ~np~McLuhan~/np~, M. and Fiore, Q. (1967), The Medium is the Massage: An Inventory of Effects, Bantam books.

Novaes, T., Caminati, F. e Prado, C. (2005), “Sinapse XXI: cultura digital e direito à comunicação", Paulineas.
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+ Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-Uso? Não-Comercial-Compartilhamento? pela mesma licença 2.5. Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/2.5/ ou envie uma carta para Creative Commons, 559 Nathan Abbott Way, Stanford, California 94305, USA.

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Legenda: v - view, s - source, c - compare, d - diff

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15:16:01 de 31/03/07 fabs201.35.230.235creditos 32  v  s  c  d  
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05:19:51 de 26/02/07 fabs200.175.14.74troquei os conceitos virtual e real por abstrato e concreto 30  v  s  c  d  
05:51:45 de 21/02/07 fabs201.14.164.80adicionei a licença CC ao final 29  v  s  c  d  
05:27:40 de 21/02/07 fabs201.14.164.80pequenas correções na formatação no wiki 28  v  s  c  d  
05:20:09 de 21/02/07 fabs201.14.164.80versão final para o WSL 2007 27  v  s  c  d  
15:38:28 de 19/02/07 fabs201.14.164.80  26  v  s  c  d  
08:14:18 de 19/02/07 fabs201.14.164.80quase pronto 25  v  s  c  d  
05:14:54 de 18/02/07 fabs201.14.164.80mudança radical na estrutura do artigo 24  v  s  c  d  
21:30:38 de 15/02/07 fabs201.14.164.80fiz modificações na introdução 23  v  s  c  d  
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00:22:08 de 16/02/06 flavio200.207.152.107pequeninas alterações: acento e ordem de palavras 20  v  s  c  d  
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