Blog: Rejuntando


Descrição

Última modificação em: 24/03/14 - 13:41     Fonte RSS

GNU/Linux juntaDados 5.0.4



Uma nova revisão da distribuição GNU/Linux, voltada para produção audiovisual, juntaDados foi disponibilizada. Entre as principais novidades do GNU/Linux juntaDados 5.0.4 estão a atualização para o Debian GNU/Linux 7.4.0 (Wheezy), uma nova versão do editor/gravador de áudio Ardour 3.5.357, a ferramenta de modelagem/criação 3D Blender 2.70 trazendo muitas novidades, o LibreOffice? 4.1.4 mais estável, o navegador web Firefox 28 e o leitor de e-mail Thunderbird 24.4.0, além de uma nova versão do kernel Linux (3.13.6) com o escalonador de processos BFS 0.446 e o escalonador de E/S BFQ-v7r2.

Download do espelho no juntaDados

64 Bits
http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.4/juntaDados-5.0.4-amd64.iso

32 Bits
http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.4/juntaDados-5.0.4-i386.iso


Download do espelho no Estúdio Livre

64 Bits
http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.4-amd64/juntaDados-5.0.4-amd64.iso

32 Bits
http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.4-i386/juntaDados-5.0.4-i386.iso

Compartilhe e Contribua usando o Torrent

64 Bits
http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.4/juntaDados-5.0.4-amd64.torrent

32 Bits
http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.4/juntaDados-5.0.4-i386.torrent

O que é?

Um sistema operacional livre e completo baseado nas ideias e ideais do projeto GNU e da FSF e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão e Cultura Digital. Esta distribuição possui as principais ferramentas para produção de conteúdo de áudio, vídeo, imagem e texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e ações de Inclusão Digital.

Observação

Esta distribuição é uma customização do Debian GNU/Linux 7.4.0 (Wheezy) com pacotes do SnowLinux?. Todos os códigos fontes estão disponíveis nos repositórios do Debian. Esta imagem é iso-hybrid e pode ser gravada em uma mídia de DVD e/ou Pendrive (usando o WinDD ou dd). Aconselhamos o uso de uma pendrive para maior performance e comodidade no uso no modo live ou para a instalação.

Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

Nos siga na Rede Social Livre Diaspora*: https://diaspora.juntadados.org/u/juntadados

Conheça e se Cadastre no Mapa da Cultura: https://mapadacultura.org/

Venha fazer Escambo com o juntaDados: http://escambo.org.br/profile/juntadados

Fonte: https://marcelo.juntadados.org/texts/gnu-linux-juntadados-5-0-4

tags: cultura digital, software livre, cultura, gnu, audiovisual, juntadados

enviada por: marcelosoaressouza em: 13:41 - 24/03    |    permalink    |    comentar

GNU/Linux juntaDados 5.0.3

Uma nova versão da distribuição GNU/Linux, voltada para produção audiovisual, juntaDados foi disponibilizada, agora baseada no Debian GNU/Linux 7.3.0 (Wheezy).

Entre as principais novidades do GNU/Linux juntaDados 5.0.3 estão a adoção do Debian GNU/Linux 7.3.0 (Wheezy) como base, Ardour 3.5.74, Blender 2.69, LibreOffice? 4.1.2, Firefox 26, FFmpeg 1.0.8, Muan 12.0.5, GIMP 2.8.2 e muito mais. O Kernel Linux foi atualizado para a versão 3.12.5.

Download Espelho juntaDados

http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.3/juntaDados-5.0.3-amd64.iso (64 bits)

http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.3/juntaDados-5.0.3-i386.iso (32 bits)

Download Espelho Estúdio Livre

http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.3-amd64/juntaDados-5.0.3-amd64.iso (62 bits)

http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.3-i386/juntaDados-5.0.3-i386.iso (32 bits)

Torrent

http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.3/juntaDados-5.0.3-amd64.torrent (64 bits)

http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.3/juntaDados-5.0.3-i386.torrent (32 bits)

O que é?

Um Sistema Operacional completo e livre baseado nas ideias e ideais do projeto GNU e da FSF e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital.

Esta distribuição possui as principais ferramentas para produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e ações de Inclusão Digital.

Observação

Esta distribuição é uma customização do Debian GNU/Linux 7.3.0 (Wheezy) com pacotes do SnowLinux?. Todos os códigos fontes estão disponíveis nos repositórios do Debian (apt-get source).

Esta imagem é iso-hybrid e pode ser gravada em uma mídia de DVD e/ou Pendrive (usando o WinDD ou dd). Aconselhamos o uso de uma Pendrive para maior performance e comodidade no uso no modo Live ou para a instalação.

Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

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tags: cultura digital, software livre, linux, cultura, gnu, juntadados, debian, audiovisual, pontos de culturas, wheezy

enviada por: marcelosoaressouza em: 15:54 - 16/12    |    permalink    |    comentar

Copyfight: Pirataria e Cultura Livre em Brasília



No dia 10 de Setembro de 2013 reuniremos no Balaio Café uma mesa com representantes de diferentes segmentos da cultura, política e tecnologia para debater temas relacionados à Pirataria, Liberdade de Expressão, Cultura Livre, Direitos Autorais, a Internet, o universo DIY, a produção do comum e os novos paradigmas da comunicação.

Além do lançamento do livro e da mesa de debates o evento também marcará o lançamento da webradio "Rádio Balaio" e de um servidor local "Balaio Livre" para compartilhamento de mídias livres no local. O debate será disponibilizado online via streaming ao vivo no site www.copyfight.in, e após o mesmo a noite seguirá com apresentação musical e vídeos relativos aos temas.

19 às 23hs: Mesa "Copyfight":
23 às 00hs: Projeção de curta metragens
00 às 2hs: Musicos + Dj + Vj + Jam (9/11 J4M)

Copyfight: Pirataria e Cultura Livre

Para além dos conflitos travados pelos direitos de cópia, Copyfight nos leva às múltiplas trincheiras de um polêmico tema da atualidade: a propriedade privada sobre o imaterial. Artistas, pesquisadores, agricultores, camelôs, hackers, médicos... Qualquer pessoa encontra-se atualmente atravessada pelas questões de "propriedade intelectual" no seu dia a dia.

As redes e as ruas são os campos de batalha de uma guerra que se materializa nas campanhas anti-pirataria, na repressão aos ambulantes nas metrópoles e nos dolorosos dobramentos que as patentes de medicamentos e o controle sobre formas de vida causam. Mas que também se materializa no vazamento de informações "confidenciais" de governos e grandes empresas, na ocupação e produção autônoma das cidades e da internet, no desenvolvimento de software livre etc.

Copyfight se coloca nessa disputa a partir da constatação de que a dualidade "Copyright X Copyleft" e a tentativa de síntese efetuada pelo Creative Commons são incapazes de dar conta da multiplicidade de perspectivas e práticas que são desenvolvidas em torno da pirataria e cultura livre. Copyfight é um convite à produção de novos pontos de vista e práticas sobre esses temas, assim como a ocupação das redes e das ruas

Baixe o livro Copyfight: Pirataria e Cultura Livre
http://www.copyfight.in

Participantes confirmados até então:

- Bruno Tarin (Copyfight / Universidade Nômade)

- Pedro Paranaguá (Doutorando, Prof. da FGV e Assessor Técnico do PT na Câmara d@s Deputad@s nos assuntos relacionados a direitos autorais)

- Marcos Alves de Souza (Direitor de Direitos intelectuais do MINC)

- Bruno Lewicki (Assessor da comissao de cultura e especialista em direitos autorais)

- Nara Oliveira (Designer que trabalha exclusivamente com software livre e produtora de conteúdo livre, sócia da empresa Gunga, www.gunga.com.br)

- Rafael Beznos (Produtor Musical e Audiovisual, desenvolvedor de
tecnologias livres e sistemas DIY em hardware/software livre)

- Thiago Novaes (DRM Brasil)

- Deivi Kuhn (Desenvolvedor e Assessor de Diretoria e Coordenador Estratégico de Software Livre da SERPRO)

- Laura Tresca (Artigo 19)

- Fabiana Goa (Ativista e Militante da Cultura Livre)

Baixe o livro em:
http://copyfight.in/

Saiba mais ou adquira uma cópia impressa em
http://copyfight.me/

tags: cultura digital, pirataria, software livre, cultura livre, cultura, copyfight

enviada por: marcelosoaressouza em: 12:21 - 30/08    |    permalink    |    comentar

GNU/Linux juntaDados agora para plataformas 32 bits (x86)

Atendendo a pedidos o time de desenvolvimento do GNU/Linux juntaDados disponibilizou uma nova versão estável da distribuição para máquinas 32 bits (x86). Aproveitamos e disponibilizamos uma nova versão contendo pequenas correções e algumas novidades também para plataformas 64 bits (x86_64).

Entre as principais novidades estão a atualização do Ardour 3.3, Blender 2.68a, LibreOffice? 4.1, adição do Cinelerra CV (Versão da Comunidade) além do Cinelerra 4.4 e algumas pequenas correções.

Download do Espelho no juntaDados

Versão 64 bits
http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-amd64.iso

Versão 32 Bits
http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-i386.iso

Download do Espelho no Estúdio Livre

Versão 64 bits
http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-amd64.iso (62 bits)

Versão 32 Bits
http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-i386.iso (32 bits)

Torrent

Versão 64 bits
http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-amd64.torrent (64 bits)

Versão 32 bits
http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.2/juntaDados-5.0.2-i386.torrent (32 bits)

O que é?

Um Sistema Operacional completo e livre baseado nas ideias e ideais do projeto GNU e da FSF e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital.

Esta distribuição possui as principais ferramentas para escritório e de produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e ações de Inclusão Digital.

Observação

Esta distribuição é uma customização do Debian GNU/Linux 7.1.0 (Wheezy) com alguns pacotes do SnowLinux?. Todos os códigos fontes estão disponíveis nos repositórios do Debian (apt-get source).

Esta imagem é iso-hybrid e pode ser gravada em uma mídia de DVD e/ou Pendrive (usando o WinDD, dd ou UNetbootin).

Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

Nos siga na Rede Social Livre Diaspora*: https://diaspora.juntadados.org/u/juntadados

Conheça e se Cadastre no Mapa da Cultura Brasileira: https://mapadacultura.org/

* Entidades Culturais podem solicitar cópias em DVD da distribuição bastando efetuar o cadastro no Mapa da Cultura e enviar uma solicitação por E-Mail?.

tags: cultura digital, software livre, linux, cultura, gnu, juntadados, debian, audiovisual, pontos de culturas, wheezy

enviada por: marcelosoaressouza em: 11:47 - 06/08    |    permalink    |    comentar

GNU/Linux juntaDados 5.0.1 agora baseado no Debian Wheezy

A equipe de desenvolvimento do GNU/Linux juntaDados disponibilizou uma nova versão estável, agora baseada no Debian GNU/Linux, da distribuição voltada para a produção audiovisual.

Entre as principais novidades do GNU/Linux juntaDados 5.0.1 estão a adoção do Debian GNU/Linux 7.1.0 (Wheezy) como base, Ardour 3.2, Blender 2.68, LibreOffice? 4.0.4.2, Firefox 22, FFmpeg 1.0.7, Audacity 2.0.1, LiVES 1.6.2, VLC 2.0.6, OpenShot? 1.4.2, Inkscape 0.48.3.1 e muito mais. O Kernel Linux foi atualizado para a versão 3.10.2 com os escalonadores de processos BFS (ck1) e de E/S BFQ. O ambiente gráfico padrão agora é o Cinnamon, baseado no GNOME 3.

Download Espelho 1: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.1/juntaDados-5.0.1-amd64.iso

Download Espelho 2: http://estudiolivre.org/files/juntadados/5.0.1/juntaDados-5.0.1-amd64.iso

Torrent: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/5.0.1/juntaDados-5.0.1-amd64.torrent

O que é?

Um Sistema Operacional completo e livre baseado nas ideias e ideais do projeto GNU e da FSF e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital.

Esta distribuição possui as principais ferramentas para escritório e de produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e Ações de Inclusão Digital.

Observação

Esta distribuição é uma customização do Debian 7.1.0 (Wheezy) GNU/Linux Live com pacotes do SnowLinux?. Todos os códigos-fontes estão disponíveis nos repositórios do Debian (apt-get source).

Esta imagem é iso-hybrid e pode ser gravada em uma mídia de DVD e/ou Pendrive (usando o WinDD ou dd).

Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

Nos siga na Rede Social Livre Diaspora*: https://diaspora.juntadados.org/u/juntadados

Conheça e se Cadastre no Mapa da Cultura Brasileira: https://mapadacultura.org/

Fonte: https://marcelo.juntadados.org/texts/gnu-linux-juntadados-5-0-1-agora-baseado-no-debian-wheezy

tags: cultura digital, software livre, linux, cultura, gnu, audiovisual, juntadados, debian, pontos de culturas, wheezy

enviada por: marcelosoaressouza em: 12:08 - 23/07    |    permalink    |    comentar

GNU/Linux juntaDados 4.04r4 traz atualizações e novidades



Foi disponibilizado a quarta revisão da versão estável 4.04 do GNU/Linux juntaDados. O GNU/Linux juntaDados é uma distribuição voltada para a produção Audiovisual com foco nas atividades realizadas em Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Livre.

Entre as principais novidades do GNU/Linux juntaDados 4.04r4 estão o Kdenlive 0.9.6, Blender 2.66a, Ardour 3.0, LibreOffice? 4.0.2, Firefox 20, OGMRip 1.0, AviDemux 2.5.6 e a adição do Cinepaint ferramenta utilizada na finalização de grandes produções cinematográficas. O Kernel do Linux foi atualizado para a versão 3.8.7-ck1-bfq-juntadados (Com os escalonadores de processos BFS e de E/S BFQ).

Download Espelho 1: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/4.04r4/juntaDados-4.04r4-thydewa-amd64.iso

Torrent: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/4.04r4/juntaDados-4.04r4-thydewa-amd64.torrent

Se você é um Artista, Produtor Cultural, Pesquisador, faz parte de um Ponto de Cultura ou Entidade Cultural cadastre-se no Mapa da Cultura pois iremos enviar uma cópia do DVD do GNU/Linux juntaDados 4.04r4 a partir do dia 29/04.

O que é?

Um Sistema Operacional completo e livre baseado nas ideias e ideais GNU e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital.

Esta distribuição possui as principais ferramentas para escritório e de produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e Ações de Inclusão Digital.

Esta ação é uma parceria entre o Projeto de Cultura Digital juntaDados e a Organização Não Governamental Artéria Cultura e Cidadania.

Observação

Esta distribuição é uma customização do Lubuntu 12.04.2 LTS (Precise Pangolin). Todos os AdWare/SpyWare e ferramentas que possam comprometer sua privacidade fornecendo informações a terceiros foram removidos. Todos os códigos-fontes, das ferramentas livres, disponibilizadas nesta imagem, incluindo o Kernel do Linux, estão disponíveis nos repositórios do Lubuntu e em diversos sites/repositórios na Internet. Algumas das ferramentas disponibilizadas nesta distribuição não são consideradas Software Livre ou de código-fonte aberto tal como o Plugin do Adobe Flash ou Firmware de Terceiros.

Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

Nos siga na Rede Social Livre Diaspora*: https://diaspora.juntadados.org/u/juntadados

tags: cultura digital, pontos de cultura, software livre, linux, gnu, juntadados

enviada por: marcelosoaressouza em: 12:29 - 17/04    |    permalink    |    comentar

Kdenlive 0.9.6 traz correções importantes

Os desenvolvedores da ferramenta livre de edição de vídeo não-linear Kdenlive disponibilizaram uma nova versão contendo muitas correções, incluindo uma correção para um bug que corrompia arquivos de projetos. No total foram corrigidos 20 erros, incluindo uma correção em um problema de visualização da timeline quando utilizado algumas transições, correções no filtro de transformação de áudio Mono para Estéreo, correção na remoção de uma trilha, dentre outros.

Além das correções foram adicionadas duas novas funcionalidades. Uma opção chamada Reverse Clip que recria um clipe de trás para frente e a adição de uma lista customizada de bitrates de áudio/vídeo.

A lista completa e a notas de lançamentos podem ser encontrados em
http://www.kdenlive.org/discover/0.9.6

tags: cultura digital, vídeo, software livre, cultura, cinema, audiovisual, edição de vídeo, kdenlive, multimídia

enviada por: marcelosoaressouza em: 13:22 - 09/04    |    permalink    |    comentar

Mapa da Cultura - Mapeando a Cultura Brasileira usando Software Livre



O Mapa da Cultura é uma ferramenta interativa e livre, desenvolvida pela Artéria Cultura e Cidadania, em parceria com a Secretária de Cultura do Governo do Distrito Federal através do Fundo de Apoio a Cultura, que tem como objetivo dar visibilidade à produção Cultural além de produzir indicadores e diagnósticos sobre a dinâmica Cultural no Brasil

A primeira versão do Mapa da Cultura foi disponibilizada pela ONG Artéria em 2008, através do projeto Cartografia da Cultura Candanga, e agora este instrumento, totalmente reformulado, traz um importante avanço: a possibilidade de auto mapeamento de Artistas, Entidades, Equipamentos, Trabalhadores(as) e Pesquisadores(as) da Cultura Brasileira.

Isso significa que além das pesquisas de campo realizadas pela equipe da Artéria, Artistas, Profissionais da Cultura, Empresas e Grupos Culturais das mais diversas áreas poderão se inserir no mapa e disponibilizar registros das suas atividades. E dessa forma pretende-se divulgar a rica diversidade cultural do Brasil além de fornecer dados para melhor entendimento da sua dinâmica.

Ganham com esse projeto: o respeitável público - moradores e visitantes das mais diversas regiões que terão acesso a informações detalhadas sobre o cenário cultural dos diversos territórios e às suas especificidades; o setor cultural, que terá um sólido instrumento para identificação e divulgação de suas atividades. Além da sociedade civil, também ganha o Estado, que terá uma ferramenta eficiente para fornecer dados que irão subsidiar a elaboração de políticas públicas e ações pertinentes ao campo da cultura.

O Mapa da Cultura é um Software Livre sobre a licença GPLv3, desenvolvido em Ruby on Rails 3.2.12 com base de dados em PostgreSQL, utilizando o OpenLayers? (Open Street Map).

Conheça o Mapa da Cultura: https://mapadacultura.org

Código-Fonte do Mapa da Cultura no Gitorious https://gitorious.org/mapa-da-cultura

Dúvidas e/ou Sugestões: contato@mapadacultura.org

tags: cultura digital, software livre, desenvolvimento, cultura, cartografia, mapa da cultura, ruby on rails

enviada por: marcelosoaressouza em: 12:37 - 15/03    |    permalink    |    comentar

GNU/Linux juntaDados 4.04r3



A equipe de desenvolvimento da distribuição GNU/Linux juntaDados disponibilizou a terceira revisão da série estável 4.04. O GNU/Linux juntaDados é uma distribuição voltada para a produção audiovisual com foco nas atividades realizadas em Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital. A nova revisão traz muitas melhorias, novas ferramentas e uma maior estabilidade.

Entre as principais novidades do GNU/Linux juntaDados 4.04r3 estão o Kdenlive 0.9.4, GIMP 2.8.4, Blender 2.66, Cinelerra 2.2-0.12, Openshot 1.4.3, Ardour 2.8.16, Inkscape 0.48.3.1, Firefox 19.0.1, IDJC (Internet DJ Console), além do novo Kernel do Linux 3.8.1 e de atualizações de segurança e estabilidade em todo o sistema.

Download Espelho 1: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/4.04r3/juntaDados-4.04r3-amd64.iso (Projeto de Cultura Digital juntaDados)

Download Espelho 2: http://estudiolivre.org/files/juntadados/4.04r3/juntaDados-4.04r3-amd64.iso (Estúdio Livre)

Torrent: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/4.04r3/juntaDados-4.04r3-amd64.torrent (Nos ajude compartilhando)

Esta distribuição é uma customização do Lubuntu 12.04.2 LTS (Precise Pangolin) com diversas atualizações realizadas desde o seu lançamento, além da remoção de todos os AdWare? e de ferramentas que possam comprometer sua privacidade fornecendo informações a terceiros. Todos os códigos-fontes, das ferramentas livres, disponibilizadas nesta imagem, incluindo o Kernel do Linux, estão disponíveis nos repositórios do Lubuntu e em diversos sites/repositórios na Internet. Algumas das ferramentas disponibilizadas nesta distribuição não são consideradas Software Livre ou de código-fonte aberto tal como o Plugin Adobe Flash.

O que é?

Um Sistema Operacional completo e livre baseado nas idéias e ideais GNU/Linux e que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital.

Esta distribuição possui as principais ferramentas para escritório, produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamento feito em Pontos de Cultura e Ações de Inclusão Digital.

Esta ação é uma parceria entre o Projeto de Cultura Digital juntaDados e a Organização Não Governamental Artéria Cultura e Cidadania.

Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

Fonte: https://marcelo.juntadados.org/texts/gnu-linux-juntadados-4-04r3

tags: cultura digital, software livre, linux, cultura, gnu, audiovisual

enviada por: marcelosoaressouza em: 18:04 - 03/03    |    permalink    |    comentar

Lançamento do Filme Floresta Vermelha em Brasília no dia 24/02 (Domingo)

Floresta

tags: software livre, cultura digital, audiovisual, floresta vermelho

enviada por: marcelosoaressouza em: 19:31 - 21/02    |    permalink    |    comentar

Encontro de Cultura Digital Tradicional em Brasília

A Artéria Cultura e Cidadania convida a todos que estão em Brasília, nesta Sexta-Feira? (01/02), para um encontrinho no Balaio Café, seguido de discotecagem livre e uma festinha pré carnaval na véspera do dia de Iemanjá. Conto com você para partilhar experiências, contar histórias e promover um debate acerca dos temas cultura popular, cultura tradicional e cultura digital.

Tragam seus CDs, Pandeiros, DVDs, Tambores, Pendrive, Violões, Sds, Cuícas, HDS e tudo mais que se tire um som! Filmes, projeções e muita alegria são muito bem vindos

Sobre o Encontro de Cultura Digital Tradicional

Quando falamos de digital, não estamos só falando de inclusão digital. Quando falamos de tradicional, não estamos só falando do intocável e quando falamos do popular, não estamos não nos remetemos somente ao povo.

Traremos então um papo livre para falar dessas três palavras juntas que compõem um universo das mais variadas discussões e possibilidades. Elas se somam e podem ser também convergentes. Assim, em meio tantas transformações, tantas inovações percebemos cada vez mais, a aproximação do digital, do popular e do tradicional.

Conversaremos sobre essa relação a fim de fomentar uma discussão sobre os três significados no meio em que vivemos, na cultura usando essas ferramentas para o fortalecimento da cultura popular em popularizar-se.

Local - Balaio Café, CLN 201, Bloco B, Loja 19/31 - Brasília - Dia 01/02/2013 (Sexta-Feira) começando às 18h.

Encontre no Google Maps: http://balaiocafe.com.br/contato/

tags: Este post não tem tags.

enviada por: marcelosoaressouza em: 17:52 - 31/01    |    permalink    |    comentar

Kdenlive 0.9.4

Uma nova versão do Editor de Vídeo Não Linear Kdenlive foi lançada trazendo muitas novidades e correções. Entre as principais novidades estão um novo Wizard, totalmente reescrito, para a criação e autoração de DVDs que traz uma funcionalidade de auto-detecção de formatos de vídeos e que sugere parâmetros de transcodificação, o novo Wizard traz também importantes correções na criação de menus no DVD; a funcionalidade para Captura de Tela também foi reescrita; o Kdenlive agora traz suporte a múltiplos fluxos de vídeos dentro de um mesmo arquivo de vídeo, além de um analisador de clipes com detecção automática de cenas e melhorias na estabilidade e performance em geral e muito mais.

No total foram adicionados 8 novas funcionalidades e 124 correções no Kdenlive 0.9.4.

Notas de Lançamento
http://www.kdenlive.org/discover/0.9.4

Fonte: https://marcelo.juntadados.org/texts/kdenlive-0-9-4

tags: cultura digital, vídeo, software livre, multimídia, cultura, cinema, audiovisual, edição de vídeo, kdenlive

enviada por: marcelosoaressouza em: 17:50 - 31/01    |    permalink    |    comentar

Richard Stallman estava certo o tempo todo

Autor: Thom Holwerda
Traduzido Livremente de: http://www.osnews.com/story/25469/Richard_Stallman_Was_Right_All_Along

No ano passado, o presidente Obama assinou uma lei que torna possível deter indefinidamente suspeitos de terrorismo sem qualquer forma de julgamento ou processo devido. Manifestantes pacíficos do movimento Occupy em todo mundo foram rotulados como terroristas pelas autoridades.

Iniciativas como o SOPA promovem monitoramento constante de canais de comunicação. A trinta anos atrás, quando Richard Stallman lançou o projeto GNU, e durante as três décadas que se seguiram, seus pontos de vistas, às vezes extremos, e modos peculiares foram ridicularizados, desconsiderados e tratados como paranoia - mas aqui estamos, 2012, e sua outrora considerada paranoia se tornou realidade.

Até há relativamente pouco tempo, foi fácil desconsiderar Richard Stallman, tratando-o como um fanático paranoico, como alguém que perdeu o senso de realidade a muito tempo atrás. Uma espécie de eterno hippie da computação, a perfeita personificação do arquétipo do puro nerd que mora num porão. Sua barba, cabelo e roupas - em nosso mundo visual, é muito fácil repudiar-lo.

Seus pontos de vistas sempre foram extremos. Seu único computador é um netbook chinês Lemote Yeelong, porque é o único computador que utiliza apenas de Software Livre - sem firmware blobs, sem BIOS proprietários; é tudo livre. Ele também recusa possuir um telefone celular, porque estes são facilmente rastreáveis; então enquanto não houver um celular equivalente ao Yeelong, Stallman não terá um. Em geral, todo o Software deve ser livre. Ou, como a Fundação Free Software coloca:

"Como a nossa sociedade cresce mais dependente de computadores, o software que rodamos é de grande importância para garantir o nosso futuro como uma sociedade livre. O Software Livre diz respeito a ter controle sobre a tecnologia que usamos em nossas casas, escolas e negócios, onde o computador trabalha para o nosso beneficio individual e comum, e não para as corporações de software proprietário ou governo que buscam restringir nossa liberdade nos monitorando."

Eu, também, considerava Stallman um tanto radical. Software livre para controlar e combater a espionagem de governos? Corporações diabólicas que querem dominar o mundo? Software como ferramenta para monitorar canais de comunicação privados? Certo. Certamente, o Software Livre e de código-fonte aberto são importantes, e eu escolho a estes sempre que existe a equivalência funcional com outras soluções proprietárias.

Mas aqui estamos, no início de 2012. Obama assinou um NDAA (National Defense Authorization Act) para 2012, tornando possível que cidadãos americanos sejam detidos indefinitivamente sem qualquer julgamento ou processo devido, apenas porque eles são suspeitos de terrorismo. Ao mesmo tempo, nos temos o SOPA, que, caso seja aprovado, pode operar um sistema no qual websites pode ser tirados do ar, de novo sem qualquer julgamento ou processo devido, e também possibilita o monitoramento da Internet. Junte isto e como as autoridades rotularam o movimento pacífico Occupy - considerado-os terroristas - e você pode ver onde isto vai dar.

Caso tudo isto te lembre a China ou qualquer outro regime totalitário, você não está sozinho. Até a Motion Picture Association of America (MPAA), orgulhosamente proclama que o que funciona na China, Síria, Irã e outros, deve funcionar também nos Estados Unidos. O "Grande Firewall" da China e sistemas similares de filtragem são glorificados como soluções funcionais no que é considerado como o mundo livre.

O cerne da questão aqui é que ao contrário dos dias de outrora, onde regimes repressivos precisavam de elaboradas redes de polícia e informantes para monitorar as comunicações, tudo o que eles precisam agora é o controle sobre o software e o hardware que nós usamos.

Nossos computadores pessoais, notebooks, tablets, smartphones e todo tipo de dispositivos que fazem parte de virtualmente toda a nossa comunicação. Você pensa que está livre quando se comunica cara a cara? Pense de novo. Como você combinou este encontro? Pelo telefone? Pela web? E o que você tem no bolso ou mochila, sempre conectada a rede?

Isto é o que Stallman esta nos alertando a todos estes anos - e a maioria de nós, incluindo eu mesmo, nunca levamos muito a sério. Porém, conforme o mundo muda, a importância de verificar o que o código dos nossos dispositivos esta fazendo - torna-se cada vez mais importante. Se nós perdemos a possibilidade de verificamos o que o nosso computador esta fazendo, estamos enrascados.

Isto é a principal crença da Fundação Free Software e de Stallman: que o software proprietário toma o controle do usuário, e que pode levar a consequências desastrosas, especialmente agora que dependemos dos computadores para virtualmente tudo o que fazemos. O fato de que Stallman previu isto a quase trinta anos atrás é notável, e sustenta ainda mais o seu ativismo. Isto justifica os 30 anos da Fundação Free Software.

E, em 2012, nos provavelmente precisaremos mais do que nunca do Software Livre e de seus ativistas. No Congressos Chaos Computer em Berlin no final de 2011, Cory Doctorow apresentou uma palestra "The Coming War on General Purpose Computation". Nesta, Doctorow avisa que o computador de uso geral, mais especificamente, que o controle do usuário sobre o computador, é percebido como uma ameaça ao establishment. A Guerra do Copyright? Nada mais que um prelúdio da guerra real.

"Como um membro da geração Walkman, eu aceitei o fato de que eu precisarei um aparelho auditivo muito anos antes de morrer, e é claro, não será um aparelho auditivo qualquer, será um computador dentro do meu corpo," explica Doctorow, "Assim, quando eu entro em um carro - um computador que eu entro dentro dele - com o meu aparelho auditivo - um computador dentro de mim - E eu quero saber se estas tecnologias não foram projetadas para manter segredos de mim, e que impeçam que eu finalize processos que possam trabalhar contra meus interesses."

E esta é realmente a essência de tudo isto. Com computadores tomando contas de coisas como a nossa audição, direção e muito mais, e nós não podemos ficar presos a eles por eles. Nós precisamos ser capazes de olhar dentro destes e ver o que esta acontecendo, para garantir que não estamos sendo monitorados, filtrados, ou o que seja. A pouco tempo atrás eu diria que isto é pura paranoia - mas com tudo o que vem acontecendo, isto não é mais paranoia. É a realidade.

"A liberdade no futuro necessitará que nós tenhamos capacidade de monitorar nossos dispositivos definindo como estes funcionam, para verificar e terminar processos que rodem nestes, para manter estes como servidores honestos da nossa vontade, e não traidores e espiões trabalhando para criminosos, bandidos e anormais controladores," Doctorow avisa, "E nós ainda não perdemos, mas precisamos ganhar a guerra do copyright para manter a Internet e os computadores pessoais livres e abertos. Porque estas são as ferramentas na guerra que esta por vir, não seremos capazes de lutar sem elas."

Existira um ponto onde ser livre / aberto não será apenas uma coisa divertida, mas uma necessidade.

E este ponto esta chegando rápido.

Fonte: https://marcelo.juntadados.org/texts/richard-stallman-estava-certo-o-tempo-todo

tags: direitos humanos, richard stallman, software livre, linux, liberdade, gnu, movimentos sociais, free software foundation

enviada por: marcelosoaressouza em: 19:18 - 28/01    |    permalink    |    comentar

Rádio Muda sofre ataque da Policia Federal, segue relato dos programadores

Coletivo da Rádio Muda

Na manhã de domingo do dia 16 de dezembro de 2012 mais uma vez os Piratas Federais saquearam a Rádio Muda FM - 88,5 MHz em Campinas-SP, uma rádio livre. Levaram apenas o nosso transmissor mas nunca nos impedirão de comunicar.

Novamente de forma sorrateira e clandestina, os agentes do aparato repressivo do Estado entraram no estúdio violando o livre direito de expressão e comunicação exercido pelas rádios livres.

Já falamos mas nunca é demais repetir: o artigo quinto da Constituição garante a liberdade de expressão. Transmitir pelas ondas eletromagnéticas e se comunicar através do ar não é crime. Mas o Estado continua insistindo em infringir sua própria Carta Magna, contrariando a democracia que defende. Logo perguntamos: que democracia é essa?

A Rádio Muda existe há quase 30 anos. De lá pra cá, já sofremos muitas investidas da Polícia Federal e Anatel. O placar mudou: 3 para a Rádio Muda e 2 para a Anatel.

Levaram nosso transmissor, mas não nossa voz. Em breve retornaremos ao ar.

A livre comunicação continua, não apenas na Rádio Muda, mas em todas as rádios livres espalhadas pelo mundo.

Fonte: http://muda.radiolivre.org/node/188

tags: liberdade, rádio livre, radiodifusão, muda, anatel

enviada por: marcelosoaressouza em: 11:38 - 18/12    |    permalink    |    comentar

Cultura Digital: Cartografias Colaborativas 11 e 12 de Dezembro no Museu Naciona

Transmissão Ao Vivo
http://culturadigital.br/cartografiacolaborativa/2012/12/10/transmissao-do-seminario/

Sobre o Evento

José Murilo

Nos últimos anos, a cartografia tem se tornado estratégia-chave para analisar e comunicar questões de saúde pública, planejamento urbano, justiça ambiental e direitos humanos. Ao realizar o mapeamento de suas próprias comunidades, e refletir sobre as informações organizadas visualmente nos mapas criados, a cidadania se capacita para formular as próprias soluções, e também para argumentar e defender sua visão sobre as questões.

Os recentes desenvolvimentos em GIS (Sistemas de Informação Geográfica), as aplicações de mapeamento baseadas na Internet, e a maior acessibilidade aos conjuntos de dados digitais (dados abertos de governo) tornaram o mapeamento viável para pessoas com poucos recursos e treinamento técnico. Podemos dizer, também, que está em curso um processo de crescente valorização do pensamento geográfico, e do valor de olhar para os problemas sociais e ambientais através de uma lente geográfica. Por estranho que pareça, na contexto da (desterritorializada?) cultura digital, conceitos como espaço e lugar ganham relevância estratégica.

E nós com isso?!

ABERTURA, transparência e participação na formulação, no acompanhamento e na avaliação das políticas públicas — estes são elementos que compõem a proposta colocada à mesa pelo paradigma digital. Frente a isso, reconhecemos o papel estratégico do Estado de organizar espaços públicos de colaboração e de incentivar o potencial inovador da sociedade.

No momento atual, a Secretaria de Políticas Culturais (SPC) trabalha com a implementação e divulgação do Plano Nacional de Cultura, que teve suas metas pactuadas em dezembro de 2011. Também vem sendo desenvolvido pela SPC o Sistema Nacional de Informações e Indicadores Culturais – SNIIC. Enquanto o primeiro é a consolidação de uma política cultural definida em conjunto pelo governo e pela sociedade, dialogado e firmado por meio dos processos das Conferências de Cultura; o segundo está sendo desenvolvido em um modelo de dados abertos públicos, no qual a sociedade está convidada a participar na coleta e na organização das informações – Data Crowdsourcing. Além disso, o SNIIC será fonte para uma plataforma pública de monitoramento e avaliação do Plano Nacional de Cultura para os órgãos e entidades públicos, o Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC) e a sociedade civil.

É nesse contexto que estamos construindo a iniciativa entitulada “Cartografia Colaborativa”. Primeiramente realizamos um edital com o objetivo de promover a identificação de projetos de mapeamento colaborativo espontâneos, ou com apoio de órgãos ou entidades públicas, universidades e empresas privadas. Oito projetos foram selecionados, e agora iremos realizar o seminário “Cultura Digital: Cartografias Colaborativas”, nos dias 10, 11 e 12 de dezembro, no Museu Nacional em Brasília.

Cartografias Colaborativas, o evento

O objetivo desta iniciativa em torno das “Cartografias Colaborativas“ é conhecer, divulgar e facilitar a sintonia entre os projetos de mapeamento colaborativo que vêm surgindo pelas cidades do Brasil. Temos interesse especial também em explorar modos inovadores pelos quais tais iniciativas podem se conectar ao SNIIC, por um lado facilitando a utilização da base consolidada em suas aplicações, e por outro lado impulsionando ações distribuídas de coleta de informação e registro da cultura brasileira pelo mundo. Por isso, a programação do evento contempla a apresentação dos conceitos de implementação do SNIIC (‘Dados Abertos e Participação Cidadã‘), e ainda indicações de como os dados do sistema estarão disponíveis para utilização pelos projetos parceiros.

No decorrer do evento, os representantes dos projetos selecionados farão apresentações de suas iniciativas contemplando a concepção da idéia, modos de mobilização dos colaboradores, e ainda padrões e plataformas tecnológicas utilizadas na concretização dos projetos. Algumas iniciativas de mapeamento convidadas pela Secretaria de Políticas Culturais do MinC também irão apresentar seus projetos, e debates técnicos específicos completam a programação do evento. É da troca de dados e informações entre as diferentes iniciativas que, esperamos, irá emergir o debate e as propostas de soluções compartilhadas para os desafios apresentados.

Nosso objetivo é, ao final da jornada, haver promovido uma conversa pertinente sobre os aspectos que envolvem a mobilização da sociedade em torno da disponibilização aberta de dados públicos pelo estado, e também sobre a utilização efetiva de padrões, tecnologias e plataformas abertas para coleta e disponiblização de dados cartográficos colaborativos.

Se você se interessou pelo tema, acompanhe o evento, pessoalmente ou por intermédio do blog “Cartografia Colaborativa“, aqui mesmo na nossa rede CulturaDigital.br. O evento em si é apenas a primeira etapa de um processo de formulação compartilhada no qual esperamos contar com a participação ampla de todos os que se dedicam ao tema.


Fonte: http://culturadigital.br/blog/2012/12/05/cultura-digital-cartografias-colaborativas/

tags: cultura digital, colaboração, cultura, cartografia

enviada por: marcelosoaressouza em: 12:09 - 11/12    |    permalink    |    comentar

Copyfight: Pirataria e Cultura Livre

Para além dos conflitos travados pelos direitos de cópia, Copyfight nos leva às múltiplas trincheiras de um polêmico tema da atualidade: a propriedade privada sobre o imaterial. Artistas, pesquisadores, agricultores, camelôs, hackers, médicos... Qualquer pessoa encontra-se atualmente atravessada pelas questões de "propriedade intelectual" no seu dia a dia.

As redes e as ruas são os campos de batalha de uma guerra que se materializa nas campanhas anti-pirataria, na repressão aos ambulantes nas metrópoles e nos dolorosos dobramentos que as patentes de medicamentos e o controle sobre formas de vida causam. Mas que também se materializa no vazamento de informações "confidenciais" de governos e grandes empresas, na ocupação e produção autônoma das cidades e da internet, no desenvolvimento de software livre etc.

Copyfight se coloca nessa disputa a partir da constatação de que a dualidade "Copyright X Copyleft" e a tentativa de síntese efetuada pelo Creative Commons são incapazes de dar conta da multiplicidade de perspectivas e práticas que são desenvolvidas em torno da pirataria e cultura livre. Copyfight é um convite à produção de novos pontos de vista e práticas sobre esses temas, assim como a ocupação das redes e das ruas

Baixe o livro Copyfight: Pirataria e Cultura Livre
http://www.copyfight.tk/wp-content/uploads/2012/12/COPYFIGHT_web.pdf

Fonte: http://www.copyfight.tk/?p=136

tags: direito autoral, copyright, copyfight, cultura digital, software livre, cultura livre, propriedade intelectual

enviada por: marcelosoaressouza em: 09:39 - 11/12    |    permalink    |    comentar

Redesenho do Cultura Viva será discutido em seminário

O evento, uma parceria do Ipea com o MinC, ocorrerá nos dias 06 e 07/12, em Brasília

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em parceria com a Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural do Ministério da Cultura, realizará o Seminário Nacional do Redesenho do Programa Cultura Viva, nos dias 06 e 07 de dezembro, na sede do Instituto, em Brasília (Setor Bancário Sul, Quadra 01, bloco J). O evento será transmitido online pelo Portal Ipea.

O redesenho é um processo de aprendizagem e uma necessidade de readequação e realinhamento para a melhoria contínua da gestão do Programa com foco no desempenho, na qualificação de resultados, na sua estabilidade, efetividade, eficácia e autorrenovação, considerando a política de continuidade e aprofundamento dos macros temas orientadores da nova gestão da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural (SCDC) e do Ministério da Cultura (MinC).

O seminário, cuja estimativa de público é de 200 pessoas, integra o plano de trabalho do Redesenho do Programa Arte, Cultura e Cidadania – Cultura Viva, conduzido em parceria com o Ipea e será uma oportunidade de apresentar e debater os resultados parciais desse processo, ampliando a escuta e a participação, visando institucionalizar e melhorar o seu desempenho global. Ao final do segundo dia do evento, acontecerá a reunião do Grupo de Trabalho Cultura Viva com audiência ampliada.

Entre os palestrantes estão o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea Frederico Barbosa, a bolsista do Instituto Valéria Labrea, Marcia Rollemberg e Jeanine Pires, da Secretária da Cidadania e da Diversidade Cultural (SCDC), e Antonia Rangel, coordenadora Geral de Cooperação, Articulação e Informação do MinC.

Confira a programação completa do seminário.
http://www.cultura.gov.br/culturaviva/seminario-do-programa-cultura-viva-redesenho/

Fonte: http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=16330&catid=10&Itemid=9

tags: cultura digital, ministério da cultura, minc, software livre, cultura viva, ipea

enviada por: marcelosoaressouza em: 12:37 - 05/12    |    permalink    |    comentar

A importância da Lei da Cultura Viva

Célio Turino

Depois do Vale CULTURA é a vez da lei CULTURA VIVA!

A pauta da Cultura no Congresso Nacional tem avançado cada vez mais. Primeiro foi o Sistema Nacional de Cultura, aprovado rapidamente no Senado como um gesto de apoio e reconhecimento à nova ministra Marta Suplicy, que assumiria no dia seguinte; depois o VALE CULTURA, aprovado na Câmara dos Deputados e agora, para o próximo 28 de novembro, a lei CULTURA VIVA entra na pauta da Comissão de Finanças e Tributação, sob a relatoria do deputado Osmar Junior (PCdoB/Piauí).

A lei CULTURA VIVA, de autoria da deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ), já foi aprovada por unanimidade na comissão de educação e cultura da Câmara. Para quem não está familiarizado com os trâmites legislativos, ainda há um longo caminho (após a aprovação na comissão de finanças e tributação ela irá à comissão de constituição e justiça, em seguida ao senado e retorno para aprovação final pelos deputados), mas este passo é estratégico, sobretudo pelo conteúdo que irá incorporar à lei, criando um novo e simplificado marco no relacionamento entre governo e entidades comunitárias.

Como principal contribuição nesta etapa, a lei vai criar o Cadastro Nacional de Pontos de Cultura (a exemplo do currículo Lattes, do CNPQ, ou de cadastro de entidades assistenciais), simplificando processos de contrato entre entidades culturais e governo, além de abrir caminho para repasse de recursos e prestação de contas mais adequados à dinâmica destas entidades e comunidades. No lugar de convênios burocráticos, contratos e prestação de contas por resultados. Pode parecer pouco, mas não é.

Em meu livro, PONTO DE CULTURA – o Brasil de baixo para cima, já apontava sobre a necessidade desta mudança de paradigmas nos contratos entre Estado e Sociedade: “A tradição da burocracia brasileira é formalista. Muito controle nos meandros e nas insignificâncias e pouca atenção nos resultados. Para que ganhe maior eficiência é necessário mudar o foco do acompanhamento por procedimentos para o acompanhamento por resultados. Ao invés de convênios com suas exigências intermináveis, contratos e prêmios. Em paralelo, outros mecanismos de agilização, como transferência direta para entes federados, “fundo a fundo” (que será possível quando da implantação do Sistema Nacional de Cultura) e premiação por desempenho, com o compromisso de serem reaplicados na iniciativa”. (pg. 168)

Essa aparente pequena mudança será a consagração de uma nova forma de relacionamento entre Estado e Sociedade, via entidades comunitárias, inaugurada com os Pontos de Cultura. Até então o modelo tinha e tem sido o de grandes convênios com grandes ONGs repassadoras de serviços (seja em serviços de saúde, programas de esporte comunitário, educação, reforma agrária ou quaisquer outras áreas), que mais funcionavam e funcionam como prestadoras de serviços. O caminho adotado desde o início dos Pontos de Cultura foi no sentido inverso, estabelecendo uma relação direta com entidades comunitárias de pequeno porte (a maioria firmando convênios pela primeira vez), com a transferência de pequenos valores (R$ 60 mil/ano, o que representa R$ 5 mil/mês). Até 2009, em relação direta do Ministério da Cultura com as entidades, chegamos a 800 convênios e via redes com governos estaduais e municipais, a mais 2.500 entidades culturais, beneficiando mais de 8 milhões de pessoas em 1.100 municípios do país (dados do IPEA).

Lembro-me do primeiro convenio de Ponto de Cultura que assinei, em novembro de 2004, com uma associação de jovens no município de Arcoverde, no agreste pernambucano. Assim chegamos a grupos de Hip Hop, Cultura Tradicional, favelas, coletivos de teatro ou dança, bibliotecas comunitárias, aldeias indígenas... Há um convênio assinado diretamente com o cacique Aritana, dos Yawalapíti, no Parque Nacional do Xingu e até trato disso em outro capítulo de meu livro:

“Tem memória os índios do Brasil e eles sabem o que acontece quando transferem para outros o destino de seus povos. Mesmo que num primeiro momento o preenchimento de planilhas e documentações pareça difícil para um índio que mora no Xingu, melhor falarem por si mesmos, sem intermediação; a ajuda externa, quando honesta e desinteressada, é bem vinda, mas sempre a última palavra é deles. O que eles precisam fazer, fazem por si mesmos e com isso conquistam autonomia.” (pg. 28)

Todavia, não foi uma opção fácil. O convenio com o IPEAX (Instituto de Pesquisa Etno Ambiental do Xingu), presidido pelo cacique Aritana, com sede na aldeia Yawalapíti, no Parque Nacional do Xingu e sub-sede no município de Canarana, MT, a dois dias de barco da aldeia, levou um ano e meio para ser assinado. Tantos foram os conselhos que recebi para fazer o convênio com uma ONG mais estruturada, que assim repassaria o recurso para eles. Mas Aritana não quis, nem eu.

Quebrar a intermediação e estabelecer uma relação direta entre Estado e Sociedade foi uma decisão em três níveis:

a) Filosófica/ideológica – ao fortalecer e empoderar grupos culturais historicamente alijados, abrindo caminho para um Estado de novo tipo, ao mesmo tempo leve e ampliado e moldado à feição de seu povo;

b) Política – ao exercitar novos padrões de relacionamento entre aparato burocrático de governo, colocando um degrau a mais nos processos de orçamento participativo, e em escala nacional, em que as pessoas são chamadas a dizer não somente “o que querem” (ou necessitam), mas “como querem”, e assim recebem meios para essa execução direta;

c) Técnica e de gestão – ao acumular um conjunto de êxitos na implantação de um programa de governo, permitindo que o recurso, efetivamente, chegasse à ponta, multiplicando em muito a capacidade de realização de suas ações.

Essa decisão foi muito criticada à época (e até hoje, suponho), pois seria mais fácil concentrar os Pontos de Cultura em poucos mega-convênios, com poucas mega-entidades. Mas se assim fizéssemos o que estaríamos mudando na relação entre Estado e Sociedade? Poderíamos estar oferecendo um serviço mais ágil, talvez, mas mesmo quanto a isto tenho dúvidas, até em relação à prestação de contas e possibilidades de desvios, afinal, quanto maior o montante, maior a tentação. E, para além dos avanços de caráter filosófico/teórico e político, houve avanços em termos de gestão administrativa. No início, a única alternativa apresentada pela gestão interna e departamento jurídico do ministério foi o mecanismo de convênios, era fazer assim ou não fazer. Fizemos.

Mas logo no ano seguinte tomamos a medida de alterar a prestação de contas de semestral para anual, reduzindo os processos burocráticos em 50%. A partir de 2007, com o Mais Cultura, houve a descentralização dos convênios, via estados e municípios, agilizando ainda mais os processos de acompanhamento administrativo, além de colocar-los mais próximos aos Pontos de Cultura. Em paralelo também foi equacionado outro problema bastante relevante: o impedimento da utilização de despesas administrativas, mesmo quando contrapartida das entidades, na prestação de contas do convênio; essa era uma decisão que dependia do Ministério do Planejamento, através de Instrução Normativa (IN) e com a mudança foi possível estender a decisão para aplicação retroativa a todos os convênios dos Pontos de Cultura, permitindo que 15% de despesas totais do convênio pudessem ser utilizadas na manutenção e despesas administrativas dos Pontos de Cultura. E, para além destas medidas, houve a aplicação de Prêmios, via ações do programa (Pontinhos de Cultura, Economia Viva, Griô, Interações Estéticas, Escola Viva, Cultura e Saúde, entre outras), dispensando prestação de contas burocráticas e liberando as entidades para uma ação direta em sua atividade fim, com excelentes resultados.

Ao final de 2009, após um ano e meio de negociação entre o governo do estado de São Paulo e Ministério da Cultura, também chegamos a um novo formato para a rede de Pontos de Cultura, agora via prêmio. Essa medida, sem dúvida, teria um grande efeito na descomplicação burocrática do programa, todavia, com a mudança de governo, não foi estendida como modelo às demais redes (via aplicação retroativa, como no caso da alteração da Instrução Normativa sobre convênios, admitindo despesas administrativas), ou mesmo a eventuais novas redes.

Por isso a aprovação da lei Cultura Viva torna-se ainda mais necessária. Assim, será possível garantir uma norma clara e precisa. A lei Cultura Viva representará um marco no caminho do Estado-Rede?, tal qual propõe Manuel Castells, e do Estado Ampliado e Educador, segundo pensamento de Antonio Gramsci. Apontei isso em meu livro, ao propor a combinação de princípios administrativos como: “...flexibilidade; transparência administrativa; descentralização compartilhada de gestão; coordenação de regras democraticamente estabelecidas; participação do cidadão, sobretudo os excluídos; modernização tecnológica; valorização dos servidores e retroalimentação da gestão com mecanismos de avaliação que permitam a aprendizagem e correção de erros” (pg.137). Este é o sentido da lei e talvez sua contribuição principal, para além, até mesmo, da garantia do programa Cultura Viva.

Claro que a garantia do programa é fundamental, mas a contribuição da lei Cultura Viva pode ir além, servindo de paradigma para outras formas de relacionamento e controle social entre Estado e entidades da sociedade, as ONGs. A respeito das ONGs, gostaria de abrir um parêntesis para uma observação: o caminho da pulverização em pequenos contratos, tal como praticado com os Pontos de Cultura demonstra-se muito mais eficiente e refratário a desvios que o da concentração.

Foi o que fizemos. E será o que faremos ainda mais com a aprovação da lei Cultura Viva. Empoderando gente criativa e generosa que há tanto tempo faz tanta coisa boa e bela por sua gente, e sem receber o menor reconhecimento e apoio governamental. Com o Ponto de Cultura os anônimos ganharam rosto e protagonismo. E vão além!

Este é o efeito da lei CULTURA VIVA. Mais que a consolidação de um programa, ela representa uma nova forma de os governos se relacionarem com a sociedade. Uma sociedade que há muito tempo já faz, seja em cultura ou outros campos da vida em comunidade, e que agora quer ser reconhecida em seu protagonismo e em suas formas de autogoverno.

Por isso agradeço, por isso parabenizo e por isso peço apoio à lei CULTURA VIVA e ao relatório ora em votação.

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/a-importancia-da-lei-da-cultura-viva

tags: cultura digital, software livre, liberdade, cultura viva, cultura, projeto de lei, política pública

enviada por: marcelosoaressouza em: 10:34 - 27/11    |    permalink    |    comentar

GNU/Linux juntaDados 4.04r2

Uma nova revisão da distribuição GNU/Linux juntaDados foi disponibilizada em uma parceria do Pontão de Cultura Digital juntaDados com a Artéria Cultura e Cidadania. O GNU/Linux juntaDados é uma distribuição voltada para a produção audiovisual com foco nas atividades dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital. A nova revisão 4.04r2 traz melhorias na estabilidade, maior performance e novas ferramentas.

Esta revisão traz atualizações ao sistema base e adição de novas ferramentas e recursos. Entre as principais novidades estão a adição das ferramentas para construção de redes sociais Noosfero 0.38.2 e Friendica (Rede Social Federada), gerenciador de streamings Landell, atualizações no editor de vídeo Cinelerra (2.2-0.12) que proporciona maior estabilidade, a nova versão do navegador Web Firefox (17.0.0) e muito mais. O Kernel do Linux utilizado (3.6.7-ck1-bfq-juntadados) agora traz como padrão o escalonador de tarefas BFS (Brain Fuck Scheduler) e o escalonador de I/O BFQ (Budget Fair Queueing), que garantem uma melhor e mais suave experiência de uso do sistema.

Download: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/4.04r2/juntaDados-4.04r2-amd64.iso
Download Espelho 1: http://estudiolivre.org/files/juntadados/4.04r2/juntaDados-4.04r2-amd64.iso
Torrent: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/4.04r2/juntaDados-4.04r2-amd64.torrent

Esta distribuição é uma customização do Lubuntu 12.04.1 LTS (Precise Pangolin) com diversas atualizações feitas desde o seu lançamento. Todos os códigos-fontes, das ferramentas livres, disponibilizadas nesta imagem, incluindo o Kernel do Linux, estão disponíveis livremente nos repositórios Ubuntu e em diversos sites/repositórios na Internet.

Esta customização foi feita especialmente para a Oficina de Redes Sociais Livres que ocorrera na 11a Oficina para Inclusão Digital e Participação Social.

O que é?
Um Sistema Operacional completo e livre baseado no GNU/Linux que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital. Algumas das ferramentas disponibilizadas nesta distribuição não são consideradas Software Livre tal como o Adobe Flash.

Esta distribuição GNU/Linux possui as principais Ferramentas para escritório, produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamentos feitos em Pontos de Cultura e Ações de Inclusão Digital. Todos os códigos-fontes, das ferramentas livres disponibilizadas neste DVD, incluindo o kernel linux, estão disponíveis livremente nos repositórios Ubuntu para download ou em sites na Internet.

Quem somos?
Pontão de Cultura Digital, inicialmente sediado na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), conveniado pelo Ministério da Cultura no final de 2008 através do Programa Cultura Viva e tendo suas atividades financiadas por este programa entre Janeiro de 2009 e Janeiro de 2010. Desde Janeiro de 2010 os integrantes do Pontão de Cultura Digital juntaDados continuam suas atividades de forma voluntária. Em 2012 iniciamos uma parceria com a Artéria Cultura e Cidadania.

A distribuição GNU/Linux juntaDados é um dos diversos produtos desenvolvidos pela equipe do Pontão que busca facilitar a produção, difusão e capacitação em ferramentas audiovisuais pelos Pontos de Cultura do Brasil.

Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

tags: cultura digital, pontos de cultura, software livre, linux, cultura, gnu, audiovisual, distribuição, juntadados

enviada por: marcelosoaressouza em: 11:29 - 26/11    |    permalink    |    comentar

Lançamento da Escola Digital de Batuque Tradicional e Protocolos Livres

Software Livre, Tecnologia, Arte, Cultura e Saberes Tradicionais se encontram na Escola Digital de Batuque Tradicional e Protocolos Livres

Os Pontos de Cultura Seu Estrelo e o Fuá do Terreiro e Artéria Cultura e Cidadania realizam em parceria um encontro da Cultura Digital com o lançamento da Escola Digital de Batuque Tradicional e o Ciclo de Cultura Digital DF - Protocolos Livres. O evento acontece no VIII Festival Brasília de Cultura Popular dia 24 de dezembro às 14 na Sala Cássia Eller do Complexo Cultural da Funarte.

A Escola Digital de Batuque é um site que chega para ampliar o registro, difusão e divulgação das manifestações culturais do Brasil. Por meio de vídeos aula, registra-se parte das tradições brasileira, especificamente a base de sua musicalidade. Na tentativa de acompanhar o desenvolvimento da tecnologia o projeto, proposto pelo Ponto de Cultura Seu Estrelo, procura introduzir a cultura tradicional brasileira na rede virtual cultural do país, de forma simples, porém significativa.

O Ciclo de Cultura Digital DF - Protocolos Livres realizado pela Artéria Cultura e Comunicação é o primeiro de um conjunto de ações que visa fortalecer e potencializar a cultura e as plataformas livres, a apropriação crítica das tecnologias e o empoderamento da comunicação popular.

Divers@s provocador@s debaterão as várias formas de expressar o processo criativo, as interações entre arte e estética, cultura digital e transformação social através das tecnologias de informação e comunicação.

Ou seja: rodas conectadas construindo liberdades!

Dia: 24 de Novembro de 2012
Local: Complexo Cultural da Funarte – Sala Cássia Éller
Hora: 14h

Convidados:

Tico Magalhães - Capitão do grupo Seu Estrelo (DF) - sobre a importância da cultura popular na rede.

Manoel Salustiano - Maracatu Piaba de Ouro (PE) - sobre a cultura oral e educação nos terreiros.

Uirá Porã - Tuxáua Cultura Viva (CE) - sobre a ação cultura digital do programa Cultura Viva

Lia Rangel - Casa de Cultura Digital (SP)

Ricardo Poppi - Transparência in Gov

Marcelo Soares Souza - Redes Sociais Livres

Watson - Ginga, TV digital e Interatividade

Farid - Produção Multimidia em Software Livre

Fred Vasquez - Cinema Opensource / Cinema Livre

LeoBr? e - A Cultura Popular é Livre

Raoni - Redes Não Seria, se Mapeia!

Fabiana - DIY

Sergio Bertoni - Blogosfero

Fonte: http://www.seuestrelo.art.br/escola-digital

tags: cultura digital, pontos de cultura, software livre, cultura tradicional

enviada por: marcelosoaressouza em: 13:57 - 19/11    |    permalink    |    comentar

Acabando com o Culto à Personalidade no Movimento Software Livre

Autor: Aaron J. Seigo
Traduzido livremente de: http://aseigo.blogspot.com.br/2012/11/ending-cults-of-personality-in-free.html
Sugestões e críticas construtivas a tradução: marcelo@juntadados.org

O Movimento Software Livre tem uma história de criação e suporte ao culto à personalidade. Uma vez que isto é um fenômeno humano generalizado, é fácil entender como isso acontece. Isso é, porém, inútil e destrutivo e nós deveríamos ativamente desencorajar este comportamento, começando por pôr de lado os atuais cultos.

A mais recente, embora certamente não o único exemplo, deste comportamento retrógrado foi observado quando Linus Torvalds começou a postar no Google+ sobre sua recente análise de várias soluções de ambiente de Desktop livres. Isso foi replicado em vários blogs, Slashdot, Linux Today e etc. Por que nós importamos com o que Linus usa? Basta dizer que: ele é uma super estrela na comunidade de Software Livre e as pessoas se apegam a todas as suas palavras como se ele fosse um oráculo de todas as coisas de tecnologia. Alerta de Spoiler: Ele não é.

As opiniões, de Linus, sobre ambientes de Desktop são tão significativas quanto a opinião dele sobre foguetes, filmes, técnicas de recuperação de óleo, sociologia, história das religiões, engenharia de automóveis ou qualquer outro tópico que ele não tenha experiência significativa.

Todo mundo tem uma opinião sobre as coisas que usa, tais como carros e barcos, e sobre coisas que simplesmente entramos em contato, tais como filmes ou religiões. Compartilhar nossos pontos de vista é ótimo, e é uma parte necessária do discurso democrático que pode mover a sociedade ao longo do seu caminho evolutivo.

Sendo assim, opiniões tem valor e podem ser altamente benéficas quando misturadas com centenas, milhares ou até milhões de outras opiniões. O segredo, porém, é não deixar a aqueles cuja as opiniões não são de grande valor, em termos de serem baseadas em um maior entendimento ou de terem acesso a dados relevantes, se tornarem mais importantes do que outras opiniões nas discussões.

Linus é tão susceptível de esta "errado", quanto a soluções de ambiente Desktop no Linux, como a maioria das outras pessoas que utilizam soluções de Desktop. Eu usei aspas porque ele não esta tão errado sobre tudo: qualquer que seja seu ponto de vista recente, reflete sua opinião claramente e pode até ser extrapolado para outras pessoas com necessidades similares. Isto não deve surpreender. É como dizer que Linus pode esta errado sobre foguetes como qualquer outra pessoa que não esta envolvida no seu projeto e fabricação. Talvez mais, mesmo que Linus não seja um grande entusiasta do Espaço mais apenas um leitor de artigos casual e veja coisas que a NASA disponibiliza em press releases.

Quando eu vi pela primeira vez outras pessoas comentando sobre os comentários dele no Google+ sobre o uso do KDE Plasma, eu compartilhei o sentimento acima, mas de forma mais resumida. Eu não me importo com o que Linus usa, pelo menos não como um dado isolado: não é informação útil por uma simples razão: não nos ajuda a criar o software de que o mundo precisa.

Vamos dar um passo para o lado e considerar isso por um angulo diferente: Imagine que alguém desenvolva o ambiente de Desktop perfeito para o Linus. Algo que o satisfaça completamente, e que ele possa falar alegremente sempre que deseje. Será que este ambiente será interessante e útil para o público em geral, ou será interessante apenas para desenvolvedores do kernel e pessoas mal humoradas como o Linus? Poderia ser das duas formas, realmente, porque (de novo) o fato de que Linus gostou não é necessariamente uma informação útil quando vista de forma isolada.

Nós poderíamos escolher qualquer outro indivíduo no planeta que não tenha a mesma quantidade de experiencia relevante e dizer a mesma coisa. Isso não é uma "surra" no Linus, é uma observação sobre algo que o Movimento Software Livre faz muito mal.

Não é culpa do Linus que nós prestamos mais atenção a ele, em tais tópicos, do que deveríamos; somos nós que decidimos prestar atenção ao Linus em tais tópicos. Nós também podemos decidir não prestar atenção. Ainda melhor, podemos focar em conjuntos de dados bem formados e prestar atenção nestes.

Então porque nós prestamos tanta atenção e nos importamos sobre tudo o que o Linus diz ou pensa sobre estas questões? Existe razões muito humanas para o porque de fazermos isto, as quais os cientistas sociais podem, provavelmente, falar melhor do que eu, de modo que isto é em grande parte uma questão retórica. Eu acredito que é inegável, contudo, que arriscamos a direção do Movimento Software Livre construindo tais cultos à personalidade.

É claro, isto vai ainda mais longe. Estes cultos à personalidade encorajam a outras pessoas a imitarem pessoas como o Linus, quando se trata de coisas como estilo de comunicação. Devido à tendência humana de "nós imitamos a quem admiramos", mantendo o Linus "em alta" encoraja as pessoas a adotarem um padrão de comunicação rude.

Linus não é um bom exemplo para nada além de manter de forma bem sucedida o kernel do linux e a projetos similares, ainda assim ele é imitado por pessoas que confundem o segredo do seu sucesso com seu estilo de comunicação.

O culto em torno do Linus não é o único culto à personalidade no Movimento Software Livre, por certo. Este episódio é simplesmente uma boa oportunidade de falar sobre isto. Eu poderia facilmente escrever uma post no blog sobre os outros problemas, que o culto à personalidade causa ao Movimento Software Livre. Meus anos na comunidade me "agraciaram" com uma grande quantidade de experiência pessoais relacionados com quase todas as supostas personalidades do Movimento Software Livre.

...qual é a "grande lição" aqui: ninguém é um messias e somo todos igualmente frágeis e imperfeitos. Em palavras positivas: somo todos igualmente infalíveis e perfeitos. Então de onde podemos tirar uma liderança, se não de personalidades luminosas?

Eu não acredito que o Movimento Software Livre precise, ou se beneficie, de lideranças globais tanto quanto o mundo precisa de ditaduras ou de um governo único global. O que o Movimento Software Livre precisa é, de lideranças locais, e estes lideres precisam ter sua influência limitada (por uma falta de deificação saudável, entre outras coisas) a fim de criar um ambiente no qual é valioso (e mais aceitável) chegar a outros através de domínios.

Sem isto, nos ficaremos a deriva inutilmente. O Movimento Software Livre não foi capaz de decolar em dispositivos de consumo até que uma corporação ditadora entrou em cena, basicamente ignorando a todos e empurrando o Android.

Este por sua vez se tornou, atualmente, a principal fonte de violações da GPL (Eu só encontrei outra hoje, agora é um tablet sendo oferecido para venda por uma respeitada revendedor de computadores que "apoia" o Software Livre) e isto não é um ecossistema com participação igualitária ou com governança aberta.

Precisávamos do Android porque não poderíamos fazê-lo nós mesmos, porém o Android também é uma grande fraqueza para os esforços do Movimento Software Livre, e fica muito aquém do que é realisticamente possível. Nós não podemos nos queixar muito alto, porque não conseguimos juntar toda nossa "merda" para produzir resultados melhores antes.

Nós ainda estamos esperando pelo "salvador" no lado do Desktop. Alguns pensaram que poderia ser o Ubuntu, mas o que tivemos do Ubuntu, em grande parte devido a abordagem de "ditador vitalício auto-nomeado", é um bifurcação de um dos maiores ambientes de Desktop e de sua comunidade com um inútil sideshow quase interminável de maledicência entre várias distribuições Linux, desenvolvedores do kernel e outros com a Canonical.

Tudo isto ocorreu por razões compreensíveis, nada disso foi feito sem uma lógica interna consistente, e ainda assim não promoveu os objetivos finais para o sucesso do Movimento Software Livre.

Eu não sei sobre você, mas eu estou doente e cansando sobre a ineficiência e comportamento auto-destrutivo do Movimento software Livre devido às cismas internas.

Ah, mas temos exemplos positivos onde o Software Livre fez muito bem: os servidores e super computadores. Por que o Software Livre, impulsionado pelo modelo de desenvolvimento de código aberto, brilhou tão brilhantemente aqui? Quando olhamos profundamento para a sua história podemos notar a relativa falta de culto à personalidade e a grande ênfase em dados que importam (algo que é mais fácil de realizar quando se pode utilizar análises de performance ou testes de conformidade com métricas respeitadas e confiáveis).

Certamente há pessoas que são respeitadas, admiradas e influentes no lado de servidores, mas há uma clara falta de culto à personalidade e um grande número de cooperação (mesmo na competição), e esforços concentrados na tecnologia. O Samba me veem a mente imediatamente, com Jeremey Allison e John Terpstra, duas pessoas que respeito muito mas que não tem a aura de "culto à personalidade".

É claro que nem tudo são rosas, a todo tempo, no lado das ferramentas de servidor, é claro, existem contra-exemplos ao Samba e eu provavelmente apontaria para o MySQL e sua história ao longo dos anos (desde seu começo como Software Não Livre, passando pela estranha interpretação da GPL e a tomada corporativa desta), que eu acredito se correlacionar com o controle centralizado por uma liderança carismática ligado ao fanboysm do projeto. Você sabe, exatamente como vemos com o Desktop no Linux.

Para aqueles que podem concordar, mas responder com "mas é assim que as pessoas trabalham, não há muito o que possamos fazer": bem, eu aceito o seu ponto de vista, mas humildemente discordo. Talvez não possamos mudar o mundo como um todo (pelo menos, não apenas em uma noite), porém podemos positivamente afetar partes do mundo que nós mesmos criamos. Nós criamos Software Livre juntos, e portanto podemos criar este a imagem que queremos.

Como participante co-criador deste mundo, eu tenho impacto em como ele funciona e sobre a cultura que o cerca... como você. Não somos completamente impotentes para nós mesmos; nós podemos fazer escolhas sábias se optarmos por isto. O progresso da justiça social na história humana nos mostrou que não somos escravos das nossas fraquezas, embora possa levar tempo e esforço para emancipar-nos.

Nós podemos tomar a decisão de libertar-nos dos cultos a personalidade usando a nossa própria consciência: construindo estruturas descentralizadas de responsabilidade, prestando atenção e recompensando o esforço cooperativo (e coletivo). Isto irá permitir-nos juntar os nossos esforços, em conjunto, dentro de uma maciça e combinada fogueira ao invés termos mil brasas minúsculas lutando por combustível e oxigênio de tal forma que brilhem mas inevitável mente voltem a se apagar.

Nós precisamos perceber que o comportamento que surge da nossa cultura atual não promove os objetivos que todos compartilhamos juntos para o sucesso do Movimento Software Livre. Se isso realmente é o que queremos, então precisamos alterar o que retarda o nosso progresso em direção a este objetivo. Precisamos valorizar o progresso do Movimento Software Livre mais do que valorizamos a recompensa do fanboyism.

Simplificando: se queremos softwares livres para prosperar precisamos nos engajar numa melhoria consciente da cultura do Software Livre e, tão importante quanto, deixar para trás aqueles que optarem ao contrário. Eu não vou tentar enganar ninguém: isto vai levar anos para acontecer... porém podemos começar agora.

Vá em frente e diga: "Eu não me importo com o que Linus Torvalds usa no seu computador." Viu como pode ser fácil? :)

tags: cultura digital, software livre, liberdade, linus torvalds, culto à personalidade, aaron j. seigo

enviada por: marcelosoaressouza em: 13:22 - 14/11    |    permalink    |    comentar

Crowdfunding para o Projeto Floresta Vermelha, Cinema Livre

Crowdfunding Cartase: http://catarse.me/pt/florestavermelha

Queremos um cinema digital acessível. Queremos contar histórias em alta qualidade de imagem, sem depender de equipamentos caríssimos. Queremos fazer cinema do nosso modo, e que muitas outras pessoas possam fazer também.

O Floresta Vermelha é um projeto de gravação de um curta metragem com qualidade de cinema digital (2k) a partir de roteiro, trilha sonora e arte originais. E totalmente produzido utilizando tecnologias de software livre e hardware aberto. Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento de tecnologias para cinema digital mais personalizáveis do que os modelos já existentes. Você pode nos ajudar nesta jornada, em troca de material exclusivo do filme!

Cinema Digital

Cinema Digital é atualmente a opção mais barata ao cinema de película. A proposta é gravar no mesmo processo frame a frame do cinema tradicional, mas em vez de gravar as informações em película (filme), as imagens são convertidas em bits e bytes (dados digitais). As imagens são capturadas em um formato RAW, formato bruto que permite uma grande variedade de manipulações na pós produção e proporciona ganhos enormes em relação à filmagem comum em full HD. Saiba mais sobre cinema digital aqui.

A Câmera - Elphel 353

O grande charme do projeto é a câmera: a Elphel 353. As câmeras Elphel são mais conhecidas por serem usadas para capturar as imagens do Google Street View, e este modelo pode chegar a resoluções de até 2592×1944 px, a 18 quadros por segundo. Para o filme, gravaremos em resolução equivalente ao 2k (2304×960 px), equilibrando-a com a taxa de quadros do cinema (24 fps). Outro ponto interessante é que o tamanho do sensor da Elphel é equivalente ao de um filme Super 8 de película - então, na prática, estaremos rodando um filme digital Super 8 mm. Saiba mais sobre as câmeras da Elphel aqui.

Experimentalismo

Nosso experimentalismo deve ser entendido como parte do pioneirismo, pois o que faremos ainda não foi realizado com estes parâmetros no mundo. Existem vídeos curtos gravados com a Elphel, assim como existem curtas-metragens excelentes de animação realizados com Blender, um software livre.

Queremos dar continuidade a este caminho, gravando um curta metragem com atores, falas, luzes, dentro de um set de filmagem, contando uma história gravada com uma câmera livre e editada em ferramentas também livres. Para isso, realizamos vários testes para estabelecer os reais potenciais e limites da câmera Elphel, inclusive produzimos um mini-curta para testes em campo, que você pode conferir aqui e aqui

Tecnologias livres - software livre e hardware aberto

As câmeras Elphel são todas licenciadas como hardware aberto, ou seja, possuem o código acessível e livre (GPL) para que qualquer pessoa possa consultá-lo ou modificá-lo. Embora não tenham sido pensadas para se fazer cinema, uma comunidade internacional de desenvolvedores e programadores se reuniu sob o nome de Apertus (www.apertus.org) para pesquisá-las na produção de filmes com qualidade profissional.

A empresa Elphel gentilmente nos emprestou um de seus modelos para a realização do projeto. Em troca, todo o conhecimento de campo gerado por nós, em especial sobre os processos de edição e de scripts de automação de processos, está sendo devidamente documentado e disponibilizado sob as licenças GPL ou Creative Commons para outras pessoas que também queiram usá-lo para fazer filmes.

Outro ponto forte do conceito de tecnologias livres é a inteligência coletiva por trás dos desenvolvimentos, onde todo mundo pode colaborar para a melhoria das ferramentas. Além disso, a capacidade de alterá-las, adaptá-las e transformá-las de acordo com suas necessidades fazem com que muitos processos sejam infinitamente mais eficientes quando realizados em Linux. Ou seja, usaremos o potencial da programação a nosso favor. Saiba mais sobre o uso da Elphel para cinema aqui.

O curta metragem

Sinopse

Floresta Vermelha conta a volta do jovem Nikolai para a casa dos pais, em uma vila que poderia estar em qualquer lugar do mundo. Lá, reencontra a mãe, Liliya, e a irmã menor, Halyna, enquanto espera o pai, Yuriy, voltar do trabalho. Muitas coisas mudaram desde que Nikolai partiu há alguns anos, junto com quase todos os habitantes da região. Outras, em especial com relação a seus familiares, quase não se alteraram. Nikolai espera voltar a fazer parte da família até o final do dia. Porém, o que significa “ser aceito” de novo, em um lugar onde a floresta brilha vermelha no escuro?

Em outubro de 2010, finalizamos o roteiro do curta. Sabíamos como queríamos gravar e das limitações que nossa câmera nos imporia, e a história levou tudo isso em consideração. A linguagem é a de um filme de suspense - não um suspense de horror, mas o suspense de uma linha narrativa que se constroi aos poucos. Trata-se de uma abordagem que necessariamente abre espaço para a arte e para os atores.

De um modo geral, esta é a primeira vez de todo mundo - é a primeira vez que o diretor dirige um filme; é a primeira vez que a fotógrafa fotografa para cinema; é a primeira direção efetiva de arte da diretora de arte, e assim por diante. Mais do que um defeito ou carência, isso nos torna muito mais cúmplices e nos reforça como grupo. Além disso, todos possuem trabalhos fortes em suas áreas, o que os deixa confiantes no resultado final. Saiba mais sobre a nossa equipe aqui.

A Campanha de Crowdfunding / Financiamento colaborativo

Existe um lugar-comum que diz que é caro fazer cinema. Não estamos aqui para provar o contrário. Há que se ter, sim, objetos de cena, material de iluminação adequado, transportar tudo isso, adequar as locações, alimentar uma equipe grande e assim por diante. Estamos cobrindo estes custos em duas frentes: oferecendo oficinas relacionadas ao nosso projeto ou que mostrem as ferramentas livres que usamos; e por meio desta campanha de crowdfunding. Sua participação é fundamental para que consigamos fazer um filme legal!

Todas as pessoas da equipe, com exceção do pessoal que fará o trabalho mais braçal de preparar a locação, entraram como colaboradores voluntários. Isso quer dizer que elas estão trabalhando sem receber porque acreditam que o processo e o resultado serão interessantes. E, para termos um resultado interessante para todos, não abriremos mão de fazermos um filme bonito, do qual nos orgulhemos.

O dinheiro arrecadado com o seu apoio aqui no Catarse será todo utilizado para viabilizar e melhorar a produção do curta. Temos milhões de ideias e coisas que gostaríamos de fazer e que deixariam o filme ainda mais legal, mas que, no momento, ainda são inviáveis financeiramente. Luzes melhores, locações extras, maquiagem, objetos de cena, enfim, vários detalhezinhos que gostaríamos de adicionar e que certamente fariam toda a diferença no resultado final.

Nossas expectativas

O principal objetivo do filme Floresta Vermelha é provar, com resultados, que é possível fazer uma produção profissional de cinema utilizando ferramentas livres. Mas nossas ambições não param por aí. Estamos nos divertindo bastante, pois a equipe é bem diversificada e poucos (umas 4 pessoas) lidarão com a parte mais tecnológica do curta - o que nos torna muito mais próximos da Mostra Internacional de Cinema do que da Campus Party.

Parte desta diversão será a festa de lançamento, marcada para 30 de Novembro, no Espaço Serralheria. Estamos planejando um evento muito legal, no qual projetaremos o curta finalizado e a banda Mamma Cadela executará a trilha sonora original ao vivo. Além disso, queremos participar de festivais e levá-lo a outras instituições. A internet é o caminho natural para o corte final do curta-metragem, publicado com alguma licença permissiva Creative Commons - só precisamos avaliar qual seria o melhor momento em 2013 para se fazer isto.

Mais Informações

Saiba mais sobre o projeto no nosso blog e acompanhe todo o processo em nossa página no Facebook. Se tiver outras dúvidas e comentários, escreva para nós. Ficaremos muito felizes em respondê-los

Conheça melhor o Projeto: http://www.florestavermelha.org

tags: cultura digital, software livre, brasil, cultura, cinema, filme, audiovisual, floresta vermelha, crowdfunding

enviada por: marcelosoaressouza em: 11:44 - 07/11    |    permalink    |    comentar

Stallman: Vamos limitar os efeitos das patentes de software

Autor: Richard Stallman
Traduzido Livremente de: http://www.wired.com/opinion/2012/11/richard-stallman-software-patents

As patentes ameaçam a todos os desenvolvedores de software, e a guerra de patentes que temíamos afinal eclodiu. Desenvolvedores e usuários de Software - que em nossa sociedade, são a maioria das pessoas - necessita que o software seja livre de patentes.

As patentes que nos ameaçam são frequentemente chamadas de "patentes de software", porém este termo não é o mais correto. Essas patentes não são sobre um programa específico. Cada patente descreve alguma ideia prática, e diz que qualquer pessoa usando esta ideia pode ser processada. Então é melhor chamá-las de "patente de ideias computacionais."

O sistema de patentes americano não rotula as patentes dizendo que uma determinada patente é uma "patente de software" e outra não é. Os desenvolvedores de software são os que fazem esta distinção, entre as patentes que nos ameaçam - aquelas que cobrem ideais que podem ser implementada em software - e as demais. Por exemplo: Se uma ideia patenteada é a forma de uma estrutura física ou uma reação química, nenhum programa pode implementar tais ideias; estas patentes não ameaçam a área de software. Porém se a ideia patenteada é uma computação, esta patente atrapalha os usuários e desenvolvedores.

Isto não quer dizer que uma ideia computacional patenteada atrapalha apenas o software. Estas ideias também podem ser implementada no hardware... e muitas delas tem sido feitas. Cada patente tipicamente cobre a implementações em hardware e/ou software destas ideias.

A magnitude do problema do Software

Ainda assim, é no software onde as patentes de ideias computacionais causam um problema especial. No software, é fácil implementar milhares de ideias em conjunto em apenas um programa: Se 10 por centos das ideias, forem patenteadas isso significa que centenas de patentes podem ameaçar este software.

Quando Dan Ravicher da Fundação Pública de Patente estudou um grande programa (o Linux, que é o kernel do sistema operacional GNU/Linux) em 2004, ele encontrou 283 patentes registradas nos Estados Unidos que cobriam ideias computacionais implementada no código fonte deste programa. No mesmo ano, foi estimado que o Linux representava 25 por centos de todo o sistema GNU/Linux. Multiplicando 300 por 400 nos teremos a ordem de grandeza deste problema, estima-se que todo o sistema é ameaçado por cerca de 100,000 patentes.

Se metade destas patentes forem eliminadas como patentes "de qualidade inferior" - ou seja, erros no sistema de patentes - não iria mudar muita coisa. Se são 100,000 patentes ou 50,000, é o mesmo desastre. É por isso que é um erro limitar nossa crítica as patentes de software a apenas aos "trolls das patentes" ou patentes "de qualidade inferior". Nesse sentido a Apple, que não é um "troll" pela definição habitual, é o mais perigoso agressor de patentes hoje em dia. Eu não sei se as patentes da Apple são de "boa qualidade", porém quanto melhor a "qualidade" da patente, maior é o perigo que esta representa.

Precisamos corrigir todo o problema, não apenas uma parte.

As sugestões usuais para corrigir o problema legislativamente envolve a alteração dos critérios de concessão de patentes - por exemplo, proibir a concessão de patentes sobre práticas computacionais e de sistema que as realizem. Mas esta abordagem tem duas desvantagens.

Primeiro, os advogados de patentes são hábeis em reformular patentes para que esta se encaixem às regras do sistema de patentes; eles transformam qualquer tentativa de limitar o conteúdo das patentes em uma exigência sobre a forma apenas.

Por exemplo, muitas patentes de ideias computacionais, nos Estados Unidos, descrevem um sistema computacional incluindo uma unidade aritmética, um sequenciador de instrução, uma memória, mais controles que realizam uma computação em particular. Isto é um jeito peculiar de descrever um computador rodando um programa que realiza uma computação qualquer; esta forma foi pensada para fazer com que a aplicação de patente satisfaça os critérios que acreditava-se eram solicitado pelo sistema de patentes americano.

Segundo, os Estados Unidos já tem milhares de patentes de ideias computacionais, e alterar o critério para evitar a emissão de novas patentes não faria desaparecer as patentes existentes. Nós teríamos que esperar quase 20 anos para que o problema seja corrigido através da expiração das patentes existentes. E legislar a abolição destas patentes, é provavelmente inconstitucional. (Perversamente, a Suprema Corte insiste que o congresso pode estender os privilégios privados as custas dos direitos públicos, porém não pode ir na direção contrária.)

Uma abordagem diferente: Limitar o efeito, não a patenteabilidade

Minha sugestão é mudar os efeitos das patentes. Deveríamos legislar para que o desenvolvimento, a distribuição ou execução de um programa, em geral, usando computadores não constitui violação de patente. Esta abordagem tem várias vantagens:

- Não exige a classificação de patentes ou a aplicação de patentes como de "software" ou "não de software."
- Esta fornece proteção aos desenvolvedores e usuários das atuais e potencias patentes de ideias computacionais.
- Advogados de patentes não podem derrotar os efeitos pretendidos ao escrever aplicações de patentes de forma diferente.

Esta abordagem não invalida completamente as patentes de ideias computacionais, porque estas continuam sendo aplicada as implementações usando computadores com finalidade especial.

Esta é uma vantagem porque elimina o argumento contra a validade jurídica deste plano. Os Estados Unidos aprovaram uma lei, a alguns anos atrás, blindando os cirurgiões de processos de patentes, de modo que mesmo que procedimentos cirúrgicos estejam patenteados, os cirurgiões estão seguros. Isto provê um precedente para esta solução.

Desenvolvedores e usuários precisam de proteção contras as patentes. Esta é a única solução legislativa que provê proteção completa.

Poderíamos, então, voltar a competir ou cooperar... sem medo que algum estranho levara o nosso trabalho.

Fonte: https://marcelo.juntadados.org/texts/stallman-vamos-limitar-os-efeitos-das-patentes-de-software-uma-vez-que-nao-podemos-elimina-las

tags: richard stallman, software livre, liberdade, gnu, ideias, patentes, free software foundation

enviada por: marcelosoaressouza em: 14:28 - 06/11    |    permalink    |    comentar

Palestra sobre Edição de vídeos com softwares livres

O Comitê Técnico de Implementação de Software Livre do Governo Federal convida você a participar da palestra "Edição de vídeos com softwares livres", que será realizada no dia 5 de novembro de 2012.

Esta palestra tem como objetivo principal demonstrar que é possível editar e, até mesmo, criar vídeos e filmes utilizando softwares livres de maneira prática, rápida e principalmente divertida. Serão abordadas as ferramentas: GIMP, Inkscape, OpenShot? e Blender

Data: 5/11//2012
Horário: 10h às 12h
Local: Auditório do Serpro - Rio de Janeiro - Andaraí

Transmissão: A atividade será transmitida via internet pelo serviço Assiste - Vídeo Streaming Livre do Serpro. Para acompanhar, acesse: assiste.serpro.gov.br/cisl/

Palestrante:
Guilherme Razgriz - Diretor de arte desde 2003 utiliza apenas ferramentas livres em suas tarefas diárias, seja na criação de uma complexa peça como uma empena com tipografia exótica ou ainda redigindo um simples documento interno. Participante ativo de diversos projetos da comunidade, como por exemplo, o vivaolinux. Foi ainda mantenedor do portal referência em Gimp no Brasil *(www.ogimp.com.br) entre 2009 e 2012. Criador e CEO da primeira escola de computação gráfica livre do Brasil: Cria Livre. É membro fundador do grupo de interesse em prol das ferramentas de criação livres dentro do portal Software Público, o 4CMULTI. Razgriz é autor de vastíssima documentação especializada em direção de arte com software livre sendo hoje, o blog “El Diablo Criativo*(razgrizbox.tumblr.com)” a fonte mais vasta em documentação avançada que se pode encontrar em português na web sobre o seguimento. Ministra, desde 2005, palestras e mini- cursos sobre computação gráfica e direção de arte com software livre.

tags: blender, software livre, palestra, gimp, cultura, inkscape, audiovisual, edição de vídeo, openshot

enviada por: marcelosoaressouza em: 17:26 - 01/11    |    permalink    |    comentar

11ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social

11a


Compartilhar e debater mecanismos de participação social bem como estratégias e projetos de políticas públicas de inclusão digital no Brasil e na América Latina, tendo como eixo fundamental a participação social através do acesso às tecnologias da informação. Esses são os objetivos da 11ª Oficina para Inclusão Digital e Participação Social, que há mais de uma década vem resultando nas principais ações e projetos compartilhados entre governo e sociedade civil em torno da inclusão digital.

Organizada historicamente por entidades da sociedade civil em parceria com o Governo Federal, a cada ano em uma região diferente do país, em 2012 a Oficina acontece em Porto Alegre (RS), entre 27 e 29 de novembro.

Porto Alegre já sediou, em 2006, a 5ª Oficina para Inclusão Digital, em uma edição histórica que revitalizou o evento com a presença de telecentristas de todas as regiões do Brasil e com integrantes do movimento Cultura Digital. Foi na capital gaúcha que se estabeleceu o formato atual do encontro, com debates, oficinas práticas e uma carta da sociedade civil dirigida ao Governo, com demandas orientadoras de políticas públicas para o setor.

A edição de 2012 será marcada por mais um avanço, ao incluir a Participação Social, preocupação que sempre perpassou a Oficina, no seu título e temática, explicitando assim sua importância fundamental para assegurar políticas públicas de inclusão digital.

Assim, a escolha por Porto Alegre tem reforçado seu significado, já que a cidade carrega um histórico de vanguarda em processos de participação social, incluídos aí o Orçamento Participativo, a vitalidade do Fórum Social Mundial e o significativo Fórum Internacional Software Livre, além de facilitar, por sua localização geográfica, um evento com convidados internacionais expondo as experiências de outros países da América Latina sobre a temática do evento.

Agentes e ativistas de iniciativas de inclusão digital; gestores públicos e privados; autoridades e legisladores; representantes da sociedade civil (ONGs, entidades e associações); professores da rede pública de ensino; estudantes, pesquisadores, especialistas e desenvolvedores e demais interessados em tecnologias da informação e da comunicação (TIC)

Saiba mais em: http://softwarelivre.org/oid

tags: liberdade, inclusão digital, oid, participação social, software livre, sociedade civil organizada

enviada por: marcelosoaressouza em: 12:52 - 30/10    |    permalink    |    comentar

Desenvolvedor do Friendica: Ajude-nos a salvar a Web

Meu nome é Mike Macgirvin,

Eu sou desenvolvedor de Software. E já vou chegar ao ponto. Ajude-nos a salvar a Web.

Retirar o Facebook (e o Google) das nossas vidas privadas é o mais importante desafio técnico desta geração. Devemos fazer isto, pois o controle esta se fechando sobre nós e atingindo mais e mais a onde a eles não pertencem - e as implicações para o futuro são assustadoras.

A maneira que temos para fazer isso é ter de volta as nossas comunicações pessoais e sociais.

Eu já fiz isto. Eu iniciei um projeto a dois anos atrás para fornecer comunicação social descentralizada e distribuída. Este projeto é agora chamado Friendica. O site do projeto esta em http://friendica.com e o código esta disponível em https://github.com/friendica/friendica.

O Friendica funciona hoje (ao contrário de projetos similares que ainda estão batalhando para efetivar funcionalidades de comunicações básicas, mesmo após dois anos e de esbanjarem grandes quantidades de dinheiro). Ao longo do caminho eu perguntei as pessoas o que eles precisavam, eu escutei a comunidade e nós construímos um eco-sistema de desenvolvimento aberto em torno do Friendica.

É hora de levá-lo para o próximo nível. Para fazer isto, eu preciso dedicar-me em tempo integral a este e ser capaz de contrata um designer competente para me ajudar a implementar este sistema. Este novo projeto é simplesmente chamado "Red". Red é uma rede social - mas ao mesmo tempo é diferente de todas as outras redes sociais que já existem.

Assim como o Friendica, este poderá fazer qualquer coisa que o Facebook já faz - exceto monitorar, rastrear e usar todos os seus membros, dados e suas atividades para ações de marketing.

Assim como o Friendica, o Red é uma plataforma completamente aberta, descentralizada e distribuída e irá rodar em servidores simples, todos os servidores serão tratadas como iguais.

Assim como o Friendica, este será extensível através de temas e plugins. Como o Friendica este será o único serviço de rede social distribuído que oferece controle de permissões forte (e não intrusivo) para perfis, páginas web e fotos.

Porém iremos muito além disto. Aqui o que estamos fazendo agora...

1. Estamos mudando o conceito de "amigos" vs. "não amigos". Relações no mundo real são um contínuo entre "intimidade" e "totalmente estranhos". Como nos relacionamos com as pessoas e o que compartilhamos com elas dependem de como elas se encaixam neste espectro. Este espectro esta sendo construído dentro do Red.

2. A web social distribuída sofre com o adágio "apenas geeks rodam servidores". Nós iremos mudar isto. Nós temos um novo modelo de negócio. Iremos mobilizar organizações e indivíduos para que estes forneçam servidores para suportar todo mundo no planeta porque existe um motivo financeiro. Muitos sites irão oferecer serviços gratuitos, alguns irão cobrar por funcionalidades extras, recursos tais como a possibilidade de ter um maior número de amigos ou espaço adicional para foto. A receita de assinatura irá pagar pelos servidores. Geeks podem também rodar os seus proprios servidores para a família/amigos e ter tudo isto de graça. A habilidade de obter receita e rentabilizar o serviço estará embutido na ferramenta. Você escolhendo usar como pessoal (ou a negócio).

A Publicidade na Web nós trouxe a esta situação. Para sair disto, nós temos que desenhar uma linha na areia. Nenhuma Publicidade. Nenhum monitoramento ou rastreamento. Nossa crença e razão de existência é de que o nosso cliente é VOCÊ e sua PRIVACIDADE é o que estamos sendo pagos para proteger.

3. Nós já sabemos, desde a concepção de sistemas sociais descentralizados, que sites vem e vão e as pessoas migram para outros servidores. Nós estamos construindo MOBILIDADE dentro dos protocolos do Red. Você vai baixar sua chave privada e catálogo de endereço e será capaz de se comunicar a partir de qualquer dispositivo, através dos servidores Red no planeta - privadamente, com todos os seus amigos e associados. Caso você ainda possa se conectar ao seu servidor antigo, nos poderemos pegar tudo que o que você precisa de lá e você não precisara fazer download dos seus dados. É claro, você também poderá salvar as suas mensagens e fotos, mas o que descobrimos na prática é que o mais importante sobre mover dados entre servidores é a habilidade de preservar os relacionamentos. Você pode se conectar a qualquer site Red a qualquer momento e ainda terá todos os seus amigos.

4. Uma outra coisa que aprendemos, do Friendica, é que uma única "interface" não faz todo mundo feliz. Nem um conjunto apenas de funcionalidades. Assim, juntamente com o Red "look and feel", estamos reformulando o "tema" do sistema para torna-lo mais fácil para construir aplicações adicionais sobre nossa infraestrutura descentralizada.

Você pode ter sites de namoro, clubes sociais da igreja, centros de aprendizados e muito mais. Você pode ter aplicativos de desktop e de dispositivos móveis e aplicativos para web. Estes são apenas templates para você aplicar o nosso/(seu) framework social. Também, estas aplicações podem se conectar com o resto da rede do Red, ou elas podem ser autônomas e oferecerem funcionalidades completamente diferentes. Comunicações sociais seguras e privadas são fornecidas pelo backend, e nos forneceremos ferramentas para que você possa construir o que você quiser sobre esta. Nós já temos um API que é compatível com alguns clientes de terceiros. Nós iremos adicionar a esta API acesso para todas as nossas funcionalidades.

Neste momento eu estou construindo o Red. Eu também estou fortemente envolvido com o Friendica e mantendo este funcionando. Mas veja bem – as vezes a realidade dói. Eu sou um cara de família com um trabalho em tempo integral. Não existe tempo suficiente em um dia para levar tudo isto adiante. Todo mundo desenvolvendo o Friendica é/são voluntários. O trabalho a frente é monumental. Se eu fizer isto durante meio período vai levar uns 2-3 anos.

Então estou olhando por um crowd funding que me permita trabalhar em tempo integral. Eu me considero um bom desenvolvedor, mas eu preciso da assistência de pelo menos um bom designer que possa transformar estas ideias em uma interface web amigável. Talento para designer é aquela coisa, ou você tem ou não, e eu não tenho - então eu preciso de ajuda.

Eu gostaria de financiamento para este projeto para pagar o meu próprio salário e o de um designer e para um servidor por um ano - e eu acredito que até o final do ano nós iremos ter os meios de nós tornarmos auto sustentáveis. Se eu conseguir contratar outras pessoas para me ajudar, isto irá acontecer rapidamente. O tempo é essencial. Estamos perdendo rapidamente o controle da web para as forças das trevas.

Tudo que nós fizemos ira ser publicado abertamente e você poderá rastrear nossos progressos. Irei trabalhar com uma ou duas fontes de crowd sourcing,

Nós ajude a salvar a web. Obrigado.

Mike Macgirvin

Doe através do Pledgie: http://www.pledgie.com/campaigns/18417

Conheça o Friendica: http://friendica.ambientedigital.org

tags: software livre, liberdade, redes sociais, web, friendica, red

enviada por: marcelosoaressouza em: 10:44 - 25/10    |    permalink    |    comentar

GNU/Linux juntaDados 4.04r1

Esta nova revisão da distribuição GNU/Linux juntaDados 4.04r1 traz as principais ferramentas para a produção audiovisual voltadas às atividades dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital. Esta atualização traz novos recursos, melhorias na estabilidade, maior performance e suporte a novos dispositivos e periféricos (hardware) com a adoção do Kernel do Linux 3.6.0.

Esta revisão traz muitas atualizações ao sistema base. Entre as principais novidades estão o navegador web Firefox 15.0.1, pacote de ferramentas para escritório LibreOffice? 3.5.4.2, Google Chromium 20 e muito mais.

Download Mirror 1: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/4.04r1/juntaDados-4.04r1-amd64.iso
Download Mirror 2: http://estudiolivre.org/files/juntadados/4.04r1/juntaDados-4.04r1-amd64.iso

Torrent: http://juntadados.org/sites/default/files/juntadados/4.04r1/juntaDados-4.04r1-amd64.torrent

Esta distribuição é uma customização do Lubuntu 12.04.1 LTS (Precise Pangolin) com diversas atualizações feitas desde o seu lançamento. Todos os códigos-fontes, das ferramentas livres, disponibilizadas nesta imagem, incluindo o Kernel do Linux, estão disponíveis livremente nos repositórios Ubuntu e em diversos sites na Internet.

O que é?
Um Sistema Operacional completo e livre baseado no GNU/Linux que tem como objetivo simplificar e facilitar as atividades de produção audiovisual dos Pontos de Cultura, ações de Inclusão Digital e Cultura Digital. Algumas das ferramentas disponibilizadas nesta distribuição não são consideradas Software Livre tal como o Adobe Flash.

Esta distribuição GNU/Linux possui as principais Ferramentas para escritório, produção de conteúdo de Áudio, Vídeo, Imagem e Texto escolhidas através de levantamentos feitos em Pontos de Cultura e Ações de Inclusão Digital. Todos os códigos-fontes, das ferramentas livres disponibilizadas neste DVD, incluindo o kernel linux, estão disponíveis livremente nos repositórios Ubuntu para download ou em sites na Internet.

Quem somos?
Pontão de Cultura Digital, inicialmente sediado na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), conveniado pelo Ministério da Cultura no final de 2008 através do Programa Cultura Viva e tendo suas atividades financiadas por este programa entre Janeiro de 2009 e Janeiro de 2010. Desde Janeiro de 2010 os integrantes do Pontão de Cultura Digital juntaDados continuam suas atividades de forma voluntária.

A distribuição GNU/Linux juntaDados é um dos diversos produtos desenvolvidos pela equipe do Pontão que busca facilitar a produção, difusão e capacitação em ferramentas audiovisuais pelos Pontos de Cultura do Brasil.

Dúvidas e Sugestões nos envie um e-mail: juntadados@juntadados.org

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enviada por: marcelosoaressouza em: 11:46 - 08/10    |    permalink    |    comentar

Feliz Aniversário Occupy!!!

Occupy

tags: liberdade, cultura, freedom, occupy, anonymous

enviada por: marcelosoaressouza em: 12:28 - 17/09    |    permalink    |    comentar

Liberdade do Software - Software Freedom Day



Traduzido (Livremente) de: http://www.softwarefreedomday.org/en/sfd/software-freedom

Em um momento em que nossas vidas estão cada vez mais dependentes das tecnologias é importante que tomemos algum tempo para refletimos sobre o impacto da tecnologia em nossas vidas, e na importância de garantimos que estas não sejam utilizadas para nos impor limites, mas sim para nos levar por caminhos de oportunidades, inovação e liberdade para todas as pessoas.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos 1 é um conjunto básico de direitos humanos, os quais a maioria das pessoas devem concordar que são apenas o minimo. Muitas vezes nossos direitos básicos não são pensados no contexto da tecnologia, porém mais e mais nossas vidas dependem das tecnologias, tornando-se uma preocupação crescente.

Tecnologias que são importantes para garantir a nossa liberdade, são utilizada em nossos sistemas de votação, nosso lazer, nosso trabalho, educação, arte e comunicação. O que isto significa para você? Isso significa que as liberdades básicas, que todos nós possuimos são tão livres quanto as tecnologias utilizadas por nós.

Tecnologias transparentes e sustentáveis são vitais para garantirmos nossa liberdade. Pense sobre os sistemas de Governo Eletrônico tal como o voto eletrônico. Quando estes sistemas, registram nossos votos, em plataformas proprietárias ou fechadas nós não podemos ter certeza de como o software utilizado funciona, então como podemos confiar nos resultados?

Os problemas com o sistema de voto eletrônico Diebold 2 nos Estados Unidos é a prova 3 e aponta para a necessidade de sistemas transparentes e que sejam confiáveis.

Pense sobre outros softwares que utilizamos todos os dias e que são proprietários e perceba que você não tem como ter certeza sobre o que realmente esta acontecendo!

Será que seu sistema de e-mail não esta enviando uma cópia de suas mensagens para um terceiro? Será que seu navegador web não esta registrando e automaticamente enviando seu histórico de navegação para alguém? Um dos casos mais recentes e interessantes se deu quado a Sony propositadamente adicionou um spyware 4 em seus CDs de música, este silenciosamente e automaticamente se instalava dentro do sistema Microsoft Windows para procurar por violações de direito autoral. Este comportamento gerou uma nova onda de vírus que se aproveitaram da brecha aberta, e é uma grosseira violação de privacidade.

Então, o que eu quero dizer com transparência? Bem, alguns softwares lhe dão acesso ao código-fonte, tais como os Softwares Livres e de Código-Fonte? Aberto (Open Source Software (FOSS)) e que lhe garante que você pode conhecer o que exatamente um software irá e pode fazer.

Estes podem evitar surpresas desagradáveis, spywares, armações e todo tipo de problema que nós não temos como ter certeza de como evitar em software proprietário e fechados. Software Proprietário mantém o código-fonte fechado longe do escrutínio público o que significa que não há nenhuma maneira de saber exatamente o que o software realmente faz, e não há nenhuma maneira de confiar neste para a proteção do seus direitos humanos. Tecnologias transparentes dizem respeito a garantia de que você pode confiar nos resultados e operações de uma ferramenta tecnologica.

Tecnologias sustentáveis também são importantes, e o melhor exemplo desta questão são os formatos proprietários de dados. Por que as gerações de hoje não deveriam ter acesso às cartas de amor, ensaios e poemas da sua juventude? Com tantos aplicativos usando formatos de dados proprietários, nós não podemos acessar a informação em outros programas ou até mesmo em futuras versões do mesmo aplicativo.

Quando os dados são armazenados em formatos baseado em padrões abertos 5, existe a possibilidade para que todas as pessoas, em todos os lugares, facilmente usem e implementem estes padrões e assim tenham seus dados acessíveis por mais aplicações. Tecnologias sustentáveis dizem respeito a garantia de acesso ao conhecimento para sempre.

À medida que mais e mais a população mundial começa a utilizar tecnologia, se conectando e desenvolvendo a próxima grande mudança do futuro (tal como a Internet foi para muito de nós), a garantia de abordagens abertas, transparentes e sustentáveis devem ser consideradas como melhores práticas.

Isto é importante para o futuro onde a tecnologia empodera a todos igualmente, onde o conhecimento é eterno e onde as nossas liberdades básicas são fortalecidas pelas tecnologias e não prejudicadas.

Participe do Software Freedom Day em 15 de Setembro de 2012, veja onde acontece em http://softwarefreedomday.org/

tags: software livre, liberdade, gnu, freedom, software freedom day

enviada por: marcelosoaressouza em: 18:55 - 12/09    |    permalink    |    comentar

Cinelerra 4.4



Originalmente: http://www.phoronix.com/scan.php?page=news_item&px=MTE4MTY

Enquanto muitos estão aguardando o lançamento do Lightworks para o Linux no próximo mês, a equipe de desenvolvimento do Cinelerra disponibilizou uma nova versão do seu editor de vídeo não linear.

O Cinelerra foi atualizado na semana passada para a versão 4.4. Funcionalidades desta primeira atualização do Cinelerra em mais de um ano incluem uma inicialização mais rápida, melhorias gerais de performance, um osciloscópio de áudio, atualizações no histograma, suporte a remoção de "gap" (lacunas) em trilhas de áudio, melhorias na gravação usando webcam, melhorias no processamento de áudio e um novo tema.

O Cinelerra continua sendo disponibilizado sobre a licença GPL e é desenvolvido a mais de dez anos.

Notas de lançamentos
http://heroinewarrior.com/cinelerra.php#news

tags: cinelerra, vídeo, software livre, audiovisual

enviada por: marcelosoaressouza em: 18:54 - 12/09    |    permalink    |    comentar

Célio Turino: "Marta compreende o papel da cultura digital"

Por Bruno de Pierro, do Brasilianas.org

A presidente Dilma Rousseff anunciou, nesta terça-feira (11), a nomeação da nova ministra da Cultura, a senadora Marta Suplicy (PT-SP). Ela substituirá Ana de Hollanda, que desde o início do mandato, em janeiro de 2011, tem protagonizado episódios polêmicos de sua gestão, especialmente em torno dos direitos autorais. Marta tomará posse na próxima quinta (13), após entrar de vez na campanha do ex-ministro Fernando Haddad á prefeitura de São Paulo. O suplente de Marta, o vereador paulistano Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP) irá substituí-la no Senado.

Assim que assumiu o MinC, Ana de Hollanda, que é irmã do cantor e compositor Chico Buarque, expôs opiniões contrárias às gestões anteriores de Juca Ferreira e Gilberto Gil, evidentemente mais abertas ao copy left e à cultura colaborativa digital. Com a mudança, a perspectiva é de que o desgaste que a pasta sofreu na última gestão seja interrompido e que a polarização entre “defensores do Ecad” e defensores da “distribuição do copy left” se dissolva.

Para entender como a nova gestão pode ser conduzida daqui para frente, Brasilianas.org conversou com o historiador Célio Turino, um dos idealizadores do programa Cultura Viva do MinC e que, entre 2001 e 2004, trabalhou ao lado de Marta Suplicy na prefeitura de São Paulo.

Segundo Célio, o principal problema da gestão de Ana de Hollanda foi a quebra da narrativa dos movimentos culturais que emergiram durante os dois mandatos do presidente Lula. “Houve uma quebra de diálogo e do encantamento”, disse. Entre os grupos que perderam com a descontinuidade de políticas, o ex-secretário de Cidadania Cultural do MinC entre 2004 e 2010 citou os indígenas, os terreiros e comunidades de jovens em favelas.

“Espero que a grande primeira medida seja a retomada desse processo que se frustrou nos últimos anos”. O processo do qual Célio faz referência é o grande Programa Cultura Viva, responsável pela criação de 3.670 Pontos de Cultura (PCs) entre 2004 e 2011. Um dos problemas enfrentados pelos PCs atualmente é a interrupção dos incentivos. Para Célio, os pontos devem ser revigorados a partir do estabelecimento do fluxo que garanta a manutenção deles. “Hoje, um Ponto de Cultura recebe R$ 60 mil por ano; já é pouco, e quando isso é interrompido, por questões burocráticas, todo o trabalho de uma comunidade sofre desgaste”, explicou.

Além disso, Célio enfatizou que o Cultura Viva não está concentrado apenas nos Pontos de Cultura. O programa envolve mestres da cultura tradicional junto com as escolas, e que recebiam bolsas; há também a importância da relação entre cultura e saúde e da Economia Viva, como ocorre no Banco Comunitário União Sampaio, no campo limpo, em São Paulo. “Tudo isso são medidas simples e que chegaram a 1.100 municípios. Isso precisa ser retomado com a mesma ênfase de antes”.

E a condição necessária para que os Pontos de Cultura funcionem com vigor é que tudo aconteça em rede e com a realização de grandes encontros. O último, que reuniu as chamadas Teias de Cultura, aconteceu em 2010, na cidade de Fortaleza. Para Célio, é nesse contato “de um com o outro”, num processo de auteridade, que ocorre o crescimento. Sinal de que este conceito deve ser considerado com atenção é a disseminação do Cultura Viva por governos da América Latina. Desde que deixou a administração pública e a vida partidária, Célio percorre pela região, difundindo a experiência brasileira. E critica: “hoje, o programa está mais disseminado na América Latina do que no Brasil”. Na quinta-feira, enquanto Marta Suplicy toma posse do MinC, Célio estará no Uruguai, em mais uma de suas viagens, que já contribuíram para a consolidação do Cultura Viva também na Argentina, Peru, Colômbia, Costa Rica, entre outros. Em Medelin, na Colômbia, por exemplo, foi aprovada a Lei Cultura Viva. No Brasil, país de origem do programa, a lei ainda tramita no Senado.

De autoria da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a Lei Cultura Viva (Projeto de Lei 757/2011) cria a Política Nacional de Cultura, Educação e Cidadania e consolida o Cultura Viva e os Pontos de Cultura como política permanente de Estado. O projeto foi aprovado com unanimidade na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados em junho deste ano. Agora, espera pela aprovação na Comissão de Orçamento, para que então possa seguir para a votação no Senado.

Experiência da senadora na prefeitura

Durante a gestão de Marta na prefeitura de São Paulo, Célio Turino foi diretor do Departamento de Programas de Lazer da Secretaria Municipal de Esportes. Acompanhou de perto, portanto, a atuação da então prefeita em temas relacionados à cultura. “Tenho grande expectativa com a Marta, pois o primeiro grande movimento de inclusão digital no Brasil foi implantado por ela, com os Telecentros, equipados com softwares livres”, ressaltou.

Célio disse ainda que a nova ministra tem compreensão do papel da cultura digital no processo de desenvolvimento do povo brasileiro a partir dos softwares livres, do trabalho colaborativo, da generosidade intelectual e da gestão em rede. Todos estes elementos, explicou, estão presentes nos Telecentros e nos CEUs (Centros de Educação Unificados).

O ponto forte, portanto, da nova gestão do MinC, pode ser a integração da educação com a cultura. Exemplos disso são, também, o Recreio nas Férias, programa criado por Marta para levar atividades culturais a crianças no período das férias. “Eram disponibilizados 5 mil ônibus, uma coisa grande, que levava crianças para museus e locais de recriação. Ela a senadora tem esse entendimento”, afirmou.

Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/celio-turino-marta-compreende-o-papel-da-cultura-digital

tags: cultura digital, pontos de cultura, minc, brasil, cultura, governo, celio turino

enviada por: marcelosoaressouza em: 11:17 - 12/09    |    permalink    |    comentar

Rede Social Diaspora se tornara um projeto voltado a comunidade

Originalmente: http://h-online.com/-1677021

A rede social Diaspora1, concebida como uma alternativa aberta e livre ao "consumidor" de dados pessoais e privados Facebook, se tornara um projeto orientado a comunidade. O Diaspora foi lançado a dois anos atrás por quatro estudantes da Universidade de Nova Iorque, Ilya Zhitomirskiy, Daniel Grippi, Maxwell Salzberg e Raphael Sofaer, através de uma campanha de crowdfunding do KickStarter2. Após o amadurecimento do desenvolvimento da ferramenta e da criação de uma rede, os fundadores remanescentes anunciaram3 que irão entregar o controle do projeto a comunidade numa transição realizada em estágios.

O plano para entregar o projeto para a comunidade parece ter sido desenvolvido antes dos fundadores terem participado, no verão, de uma startup. Em uma entrevista para a Bloomberg4, antes de irem para a Y-Combinator?, eles falaram sobre os planos para tornar a condução do projeto do Diaspora aberto ao público.

"Como um Projeto de Software Social e Livre, nos temos a obrigação de levar este projeto adiante, pelo bem da comunidade que se formou em torno deste" disse Grippi e Salzberg, que dizem que continuarão envolvidos no projeto. O projeto do Diaspora é baseado em torno de "pods", os pods são servidores independentes onde os usuários podem compartilhar ou se tornarem usuários únicos destes, também podem criar conexões com outros usuários e seus pods.

Como os servidores rodam independentes, os usuários tem maior controle sobre seus dados pessoais, especialmente comparado ao Facebook que regularmente revisa suas regras sobre privacidade e permissões. De acordo com estatísticas5 do projeto, existem 125 pods rodando com mais de 381,649 usuários e 1,856,969 de conexões entre eles.

A transição para a comunidade começou com a abertura do projeto Pivotal Tracker, usado para rastrear histórias (postagens) dos usuários. Os desenvolvedores também lançaram uma ferramenta que permite que o Diaspora seja instalado através de apenas um click no serviço de host Heroku. A mudança para um projeto orientado a comunidade será conduzido por Sean Tilley, gerente da comunidade aberta para o Diaspora. Salzberg e Grippi estarão trabalhando no seu projeto recentemente lançado6 makr.io7.

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Conheça o Pod da Rede Social Diaspora juntaDados
https://diaspora.juntadados.org/users/sign_up
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1 http://diasporaproject.org/
2 http://www.kickstarter.com/projects/196017994/diaspora-the-personally-controlled-do-it-all-distr?ref=live
3 http://blog.diasporafoundation.org/2012/08/27/announcement-diaspora-will-now-be-a-community-project.html
4 http://www.businessweek.com/articles/2012-05-10/on-diasporas-social-network-you-own-your-data#p5
5 https://diasp.eu/stats.html
6 http://blog.diasporafoundation.org/2012/08/21/diaspora-team-launches-makr-io.html
7 https://makr.io/

tags: software livre, liberdade, comunidade, diaspora, rede social

enviada por: marcelosoaressouza em: 11:36 - 29/08    |    permalink    |    comentar

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