Depois de saber que a
Justiça do Paraná condenou o fabricante de um software
P2P pelos usos que seus utilizadores podiam fazer dele, lembrei-me imediatamente de uma ilustração que vi no livro do Lawrence Lessig,
Cultura Livre:
Como ele mesmo diz, não há argumento que supere esse desenho, porém, mesmo assim ele tenta explicar:
"A charge de Conrad torna clara a maluquice de um mundo no qual armas de fogo são legais, apesar dos danos que podem causar, enquanto o VCR (assim como as tecnologias de violação de copyright) é ilegal. Ninguém nunca morreu por violação de copyright. Mesmo assim, as leis as proíbem terminantemente, apesar do bem que podem fazer, e autorizam armas de fogo, apesar dos danos óbvios e trágicos que elas causam."
Sério, precisa mesmo dizer mais?
Segue outra imagem resgatada que tem povoado a rede nestes tempos loucos:
"Gravação em fitas particulares está acabando com os lucros da indústria fonográfica! Deixamos este lado em branco para que você possa ajudar."
Isso vem de encontro à
argumentação do advogado de acusação do caso do Paraná citado acima:
"Explorar P2P não é errado, o problema é o vínculo do enriquecimento ilícito baseado no empobrecimento do artista."
Que empobrecimento? Desde quando artistas conseguem viver da venda de CDs ou DVDs? O empobrecimento é das majors, das gravadoras, das produtoras, não dos artistas, estas é que estão muito preocupadas, pois não estão mais conseguindo explora-los da mesma maneira que antes.
Essa galera está desesperada!
Assistam
God Copy Bad Copy.
Ajuda muito a entender a questão.