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DANÇA: EXPRESSÃO NA FORMAÇÃO DE UM POVO

A dança é uma das três principais artes cênicas da Antigüidade, ao lado do teatro e da música. Caracteriza-se pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente estabelecidos (coreografia), ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
A dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento e/ou cerimônia. Como arte, a dança se expressa através dos signos de movimento, com ou sem ligação musical, para um determinado público, que ao longo do tempo foi se desvinculado das particularidades do teatro.
Atualmente, a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito", sob a forma de vídeo, no chamado "vídeodança", e em qualquer outro ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.


Para conversar sobre a Dança como Forma de Expressão da Formação de um Povo, Miguel Farias convidou para o Programa Liberdade de Expressão, profissionais que por suas histórias e pelo trabalho que desenvolvem, deram um enfoque geral sobre esta arte corporal, levando para o telespectador, suas experiências e vivências, evidentemente, sem o apuro técnico que cada um poderia ter dado, mas com informações importantes para todos aqueles que apreciam dançar como profissão ou como forma de entretenimento.



UMA GERAL COM OS CONVIDADOS DO PROGRAMA LIBERDADE DE EXPRESSÃO: GORDO DE OLINDA (QUE NÃO DANÇA NADA!) MIGUEL FARIAS, FRED SALIM, CHRISTIAN SERAFIM E RENATA MACHADO. (foto de Maristela Farias)

Evidente que o Programa Liberdade de Expressão não pretende esgotar o assunto porque é nossa meta detectar assuntos e profissionais, para que em outras oportunidades repassem seus conhecimentos, de forma mais compacta e mais direcionado aos segmentos interessados. O assunto dança é inesgotável, quando convidamos um bailarino do quilate de FRED SALIM, que tem, sem dúvidas, seu nome escrito na história da dança do Estado de Pernambuco e levado mundo a fora, com determinação e profissionalismo.


FRED SALIM (foto de maristela farias)

Falar de FRED SALIM e dizer que ele é Bailarino, Coreógrafo, Diretor Artístico, Maitre de Ballet, Produtor e Funcionário da Fundação de Cultura da Prefeitura da Cidade do Recife, Técnico em Artes Cénicas com especialização em Dança, atualmente lotado na Secretaria de Cultura no Cargo de Gerente Operacional de Planejamento, Produção e Execução da Programação Cultural do Espaço Cultural Pátio de São Pedro e delegado de Pernambuco do Conselho Brasileiro da Dança é muito pouco, porque este currículo foi construído a partir de um momento em que todos os olhares se voltavam para aquele jovem que se atrevia a subir nos palcos de tvs, teatros e onde quer que houvessem espectadores para assistir um grande espetáculo de dança. Poderíamos dizer que FRED SALIM era, à época, um corajoso profissional exposto aos olhos e à crítica da sociedade e que sempre soube se impor a quaisquer barreiras que se lhe aparecessem no caminho.



Afastado dos palcos, é um mestre. Sua carreira, seu trabalho, seu preciosismo tem que ser, não revelado, porque o mundo artístico o conhece muito bem, mas deve ser exposto, como sempre foi, à mídia, para que jovens bailarinos tenham, com sua experiência, um exemplo de uma profissão encarada com seriedade, disciplina, humildade e sucesso.



RENATA MACHADO (foto de maristela farias)

A CIA. PERNAMBUCANA DE DANÇA DO VENTRE, convidada para nossa conversa sobre a dança, representada pela Renata Machado, que além do belo espetáculo, enriqueceu o programa também com a experiência da jovem professora, que com mais oito amigas, todas professoras de dança do ventre, permitiram que se vivenciasse o espírito do trabalho de uma dança que, por tradição é executada exclusivamente por mulheres desde 7 mil anos atrás e cujos rituais, eram comumente atribuídos à deusa Ísis, em agradecimento à fertilidade feminina e às cheias do rio Nilo, as quais representavam fartura de alimentos para a região. A dança do ventre tem atravessado gerações, ultrapassado barreiras culturais e está presente nos quatro cantos do planeta, sempre apresentada sem perder sua marca original: a sensualidade.



O grupo também trabalha com um estilo considerado moderno, com apresentações mais dinâmicas e utilização de instrumentos de percurssão árabes, diferente do modelo clássico que é mais lento e as músicas são cantadas. As nove mulheres que formam a Cia Pernambucana de Dança do Ventre são professoras de academias locais. Com a experiência diária da atividade, cada uma trouxe idéias e possibilidades para o grupo, que foi criado oficialmente em março deste ano. Antes da Cia existir, Renata, ao lado de duas outras professoras formavam o Trio Mahaila, que significa dançar em hebraico.



Mesmo com o pouco tempo de existência, a Cia recebeu o título de Grupo Revelação, no 2° Encontro Nordeste de Dança do Ventre, em abril, na cidade de Natal; e foi Destaque na Mostra Brasileira de Dança, em julho, no Recife. Até o fim do ano, a agenda das moças está repleta de compromissos e apenas no mês de dezembro serão cinco compromissos já confirmados com destaque para o Festival Árabe; o Encontro de Modalidades de Dança; a Caravana Nordeste de Dança do Ventre, além de outros. Todos esses compromissos acontecem no Recife.



Telefone de contato: 32276373



site: http://www.hotlink.com.br/galeria/galeria-show.php?id=55



Capítulo à parte, para a apresentação da HARUMI, que estava acompanhada da mãe, a Daniela, tremendamente orgulhosa com o talento da menina. As fotos do programa e o vídeo vão ser mandados para o pai coruja, que teve a felicidade de escolher o nome da filha. HARUMI = PRIMAVERA e foi uma primavera ve-la dançar vestida de amarelo, linda!



HARUMI (foto de Maristela Farias)




DANIELA, MÃE DE HARUMI, RISONHA E ORGULHOSA COM O TALENTO DA FILHOTA LINDA.







HARUMI, NO PROGRAMA LIBERDADE DE EXPRESSÃO (Fotos de Anderson Silva)

Também no Liberdade de Expressão, recebemos o CHRISTIAN SERAFIM, representante do CENTRO DE DANÇAS JAIME ARÔXA, em Recife, na Avenida Caxangá é uma referencia da Dança de Salão, reunindo aulnos em diversos cursos. Ritmos como Samba de Gafieira, Pagode, Samba Rock, Forró, Tango, Bolero, Chá-chá-chá, Merengue e Country.Você pode aprender qualquer um desses ritmos em cursos regulares, workshops, aulões, cursos de férias ou mesmo em aulas particulares. São vários professores, todos formados por Jaime Arôxa, além de assistentes e bolsistas que garantem o acompanhamento ideal e uma didática eficaz.


O sucesso do Centro de Dança Jaime Arôxa está na filosofia de trabalho e método de ensino, onde cada movimento é ensinado separadamente, facilitando assim o aprendizado.Quem faz aulas de dança no CDJA aprende consciência corporal, postura, equilibrio e musicalidade, unindo a isso tudo perfeição nos movimentos e passos.Essa metodologia de ensino, consagrada em todo o país, alia dinâmica e técnica com sociabilidade e diversão. Os alunos aprendem a dançar e, de quebra, ganham uma vida mais leve, um corpo mais saudável e uma mente livre de estress.







O Christian Serafim nos falou em off, sobre o já tradicional CURSO DE VERÃO, destinado a todos aqueles que amam a dança de salão e que será realizado na semana de 26 a 29 de dezembro, dedicado aos amantes da dança, não necessariamente professores. Nesse curso será trabalhada a dança pessoal dos participantes no que se refere à condução e contato, ritmo e musicalidade, postura e equilíbrio, visando o crescimento da qualidade de sua dança.


Com a intenção de valorizar ainda mais o seu certificado de participação nos cursos de verão da EDJA, continuarão a exigir 80% de freqüência para emissão do certificado. E as damas sem par terão a oportunidade de contratar um bolsista para acompanhá-la durante o curso.


As maiores escolas no Brasil têm como base o método desenvolvido por JAIME, o que comprova a sua eficácia e conseqüente valorização ao longo do tempo.

A PROGRAMAÇÃO

Além dos tradicionais ritmos, conceitos como o contato, improviso e interpretação nunca ficam de fora. Sem falar nas famosas e tão elogiadas conversas com o JAIME, onde o aluno poderá tirar suas dúvidas e aprender com as experiências de outros profissionais. O curso terá carga horária de 24 horas:

CURSO DE VERÃO – Semana de 26/12 a 29/12:
Condução e Contato, Musicalidade, Postura e Equilíbrio, dança pessoal.
19:00h às 22:00h de quarta a sábado








FÁDIA, DO CENTRO DE DANÇAS JAIME ARÔXA, DANIELA, MÃE DA HARUMI, MARCOS E CAROL, DA PRODUÇÃO DA CIA. PERNAMBUCANA DE DANÇA DO VENTRE

Ainda estava presente o GORDO DE OLINDA, que não dança nada, mas é um roqueiro de primeira que está fazendo show, toda quinta-feira lá na Pitombeira em Olinda, junto com outros roqueiros, para uma plateia super jovem.



MIGUEL E O GORDO DE OLINDA

Colhemos durante o programa, depoimentos que, transcritos a seguir, nos dão uma ideia da correção com que encaramos a importância de nossos convidados, principalmente destacando que, as experiências são tão importantes, que faremos questão de retornar com alguns assuntos e convidados, porque o assunto não se completou pela importância dos convidados.


MIGUEL FARIAS
Iniciando o debate, Miguel Farias, falou que "a dança além do seu lado profissional e artístico, também liberta a alma, faz feliz e eu queria saber de vocês o que é DANÇA, pelo lado profissional, pelo lado artístico, a dança pela diversão, a dança para curar a alma, enfim, o que é DANÇA, na opinião de vocês?"


RENATA MACHADO

CIA. PERNAMBUCANA DE DANÇA DO VENTRE
CIA. PERNAMBUCANA DE DANÇA DO VENTRE

Segundo RENATA MACHADO, da CIA. PERNAMBUCANA DE DANÇA DO VENTRE "A dança é expressar-se sem palavras. O corpo fala sem precisar de palavras, então a dança mais do que isso, é uma representação da expressão e a dança do ventre, particularmente, ela além de ter os benefícios físicos, ela tem os benefícios emocionais, espirituais e terapêuticos. Muitas alunas quando entram nas salas, chegam reprimidas, cansadas do trabalho, e quando fazem as aulas, saem de outro geito. Então a Dança do Ventre, de um modo particular, transforma a mulher no seu emocional completo."



CHRISTIAN SERAFIM - CENTRO DE DANÇAS JAIME ARÔXA

Para CHRISTIAN SERAFIM, do CENTRO DE DANÇAS JAIME ARôXA, "a dança tem esse poder de transformar a pessoa, temos alunos, que no seu cotidiano de vida têm uma maneira de ser e quando fazemos algum evento na escola e eles convidam os amigos, estes ficam impressionados com a soltura, com a mudança, porque ali naquele salão elas se divertem e podem tudo".


FRED SALIM

"A dança prá mim é tudo. Ela é a vida, é a alma, ela é expressão, ela é a música, é o teatro, ela é tudo", assim começou o Fred Salim, para afirmar: Existem dois tipos de dança, a dança que se faz como terapia, para tratamento; a dança que se faz sem nenhuma pretensão na sua vida, porque você gosta da dança, mas infelizmente não é assim Dentro da dança são poucas as pessoas que são escolhidas para ser bailarino, porque precisa técnica, trabalho, concentração, precisa uma série de coisas que a dança exige. Dançar exige muita disciplina. A gente repete aquele movimento dez, quinze vezes todos os dias tem que fazer aula, quer dizer, a dança prá terapia é maravilhosa, realmente cura as pessoas e também se você quer fazer dança sem nenhuma pretensão, você também pode fazer dança, serve prá tudo, mas como profissional, se você quer fazer, tem que levar a sério, você tem que fazer muitas aulas, você tem que estudar muito, você tem que conhecer história de outras artes, porque não é só dança, tem que conhecer história da arte, do teatro, tudo você tem que conhecer para ser um bailarino profissional."


MIGUEL FARIAS E FRED SALIM

Miguel - Verdade, inclusive na história da própria humanidade, a dança vem logo no início da formação do povo, como um dos primeiros pontos de agregação, que além de ser uma forma de expressão artística, existe o lado das culturas mais tradicionais, a questão dos rituais e aí fica a pergunta dirigida aos nossos tres convidados, neste debate sobre a DANÇA COMO EXPRESSÃO DA FORMAÇÃO DE UM POVO, como vocês vêm a dança na nossa cultura ocidental, digamos, na Região Metropolitana do Recife, essa cidade cosmopolita, como é tratada a dança? Existe uma Secretaria no Governo do Estado, nas Prefeituras, porque todo mundo canta e todo mundo tem que dançar e, na minha posição de leigo, vejo a dança um pouco desprestigiada,

MIGUEL FARIAS COM O GORDO DE OLINDA, FRED SALIM, CHRISTIAN SERAFIM E RENATA MACHADO

FRED SALIM - "Eu acho assim: realmente não existe uma secretaria específica para a dança. Existem as Secretarias de Cultura (governo e prefeitura), e em algumas, assessores de dança, mas eu acho que no momento, a dança em Recife nunca esteve tão feliz, tão bem em todas as modalidades, principalmente, o que me deixa muito feliz, não só a dança clássica, como a dança popular, a dança que vem do povo, o caboclinho, o maracatu. Nunca se teve tanta ascenção assim na dança como hoje. Acho que o Recife está numa efervescência, porque nós temos na cidade grandes companhias de dança. Na área contemporânea, principalmente, porque o Recife era o clássico ou o popular, e a cidade está numa felicidade porque a dança nunca esteve tão bem! Tanta gente fazendo dança, a Prefeitura tem colaborado muito, tem ajudado bastante e eu acho que a gente, nós que participamos da dança, temos que ser independentes de secretaria de cultura ou de fundação de cultura, acho que a dança tem que existir como dança, temos que trabalhar muito. Há muita diferença entre da dança profissional da dança das escolas, estas são subvencionadas pelos seus próprios alunos. O que é batalhador mesmo, o Balé de Cultura Nagra do Recife, o Daruê Malungo, o Majê Molê, a Companhia dos Homens, O Grupo Experimental, Maria Paula Costa Rêgo, o Balé Popular do Recife, Brincantes, todas essas companhias de dança vencem uma batalha muito grande para se manter na cidade do Recife, mas tem se mantido e tem se conservado. É um momento especial, por exemplo, a dança do ventre tem ótimos trabalhos aqui em Recife".


RENATA MACHADO - CIA PERNAMBUCANA DE DANÇA DE VENTRE

RENATA "concordando com Fred, realmente aqui em Recife a dança está em seu momento feliz, inclusive ontem nós participamos de um Festival de Dança do Ventre, que é como ele diz, o próprio grupo, a própria companhia faz os movimentos de dança e nos festivais em Recife nós entramos em contato com muitas outras dançarinas e, falando em cultura, voltando ao que voce falou lá atrás, a cultura da dança do ventre lá no ocidente é bem sagrada, começou em rituais religiosos em agradecimento a deusa Ísis pelo poder que a mulher tem de gerar um filho, por isso esses movimentos ondulatórios no ventre, por isso que a veste deixa o ventre à mostra, que é justamente para agradecer por esse poder que nós mulheres temos. Com a invasão dos árabes, a dança do ventre tomou ares mais festivos o vindo para o ocidente, houveram muitas transformações. Bailarinas americanas dançam com movimentos mais largos, mais expressivos, as bailarinas do sul do Brasil dançam mais curtinhas, com movimentos mais fechadinhos, aqui em Recife, gostamos de movimentos tremidos, movimentos no quadril, na barriga que chamam mais atenção, até por influencia do nosso ritmo, do frevo, e as pessoas que assistem gostam desses movimentos mais cadenciados e afirmou que não existe uma preocupação com os rituais, até por falta de conhecimento e de participação no tipo de cultura originária da dança do ventre, apesar de existir uma forte ligação com a cultura.

Miguel - "Cristiano, quais os ritmos mais dançados em Recife?

CHRISTIANO EM UM DE SEUS DEPOIMENTOS

CRISTIANO - "Complementando e respondendo sua pergunta, tenho que falar de meu mestre Jaime Arôxa, que já rodou o mundo todo e em lugar nenhuma existe um povo tão dançante como o povo do Recife e uma coisa que ele sempre fala,é que aqui, quando alguém escuta uma música, seja ele quem for, e em qualquer situação que esteja, ele começa a dançar, no mundo você não vê isso, só aqui e eu tenho tido a oportunidade de viajar e realmente eu tenho percebido isso. Ao reabrir a escola aqui, com o nome dele, sempre nos perguntamos porque aqui em Recife não conseguimos atingir um certo número de alunos? Por que tão poucos alunos aqui em Recife? A resposta vem rápido: a cultura é tão rica, as pessoas são tão dançantes aqui que na cabeça das pessoas elas se perguntam porque fazer aula de dança?

MIGUEL - GORDO DE OLINDA, vamos aproveitar e pedir prá voce convidar ao pessoal para ir ao seu show todas as quintas feiras lá na Pitombeira.

GORDO - Pois é quero convidar toda a rapaziada aí para o movmento toda quinta feira lá na Pitombeira, prá escutar blues, rock, jazz, maracatu, tá rolando tudo e é só pintar lá toda quinta feira.

Eu sempre abro os shows, chamo a rapaziada, os dinossauros que ainda fazem um som legal, o Ivinho, Romero Mamata, o André Melo, a rapaziada das antigas. Miguel: Gordo, posso te chamar Dinossauro do Rock de Pernambuco? - Pode claro! To por aí desde os anos 70, do Festival Chaminé que houve em Olinda, sempre participei do Projeto Vamos Abraçar o Sol (projeto esquecido...) Pois é os músicos são dinossauros, mas a galera é toda jovem que vai lá curtir um som e eu chamo de filhos.

Voltando ao Christiano, Miguel perguntou quais os ritmos mais dançados, os ritmos que o pessoal procura mais.

CHRISTIAN - "Aqui no Recife, o ritmo mais dançado é o forró, está havendo uma febre de salsa. Eu estava em Buenos Aires e lá se escuta tango, aqui, o frevo que é maravilhoso de escutar, só se escuta no carnaval.

FRED - Existe a Escola de Frevo da Prefeitura do Recife. O frevo é uma dança espontânea, e cada um dança de um geito. A mesma coisa é o forró, cada um dança do geito que quer, cada pessoa tem um geito de dançar, por isso voce estava falando que o Recife tem menos procura, porque tanto o forró como o frevo são danças espontâneas que quando tocam o gente dança e dança do seu geito.

CHRISTIAN - No Rio de Janeiro se toca muito samba, o deles, em todas as rádios...

FRED - Mas pagode não é samba. Pagode é pagode, samba é samba...

CHRISTIAN - Mas lá chamam de pagode, o Jorge Aragão, o Zeca Pagodinho...

FRED - Não... só quem não tem nível cultural, porque pagode é pagode e samba é samba... são coisas completamente diferentes.

MIGUEL - Aproveitando, quero mandar um abraço para o pessoal da Produção do Festival Canavial,o Afonso, lá em Aliança, onde vimos o verdadeiro samba de raiz com a Velha Guarda da Mangueira, e eu quero aproveitar esta oportunidade em que se tocou no samba e no pagode. Foi realmente prazeiroso!

O Programa Liberdade de Expressão sempre esquenta nos bastidores, nos intervalos e como sempre, passa rápido e nós já vamos caminhando para o fim do programa e neste terceiro bloco, gostaria que voces dessem seus contatos e falassem um pouco sobre seus trabalhos.

RENATA:A CIA. PERNAMBUCANA DE DANÇA DO VENTRE, tem a perspectiva de sair para outros Estados com o espetáculo e falar que para dançar a Dança do Ventre não tem idade. Desde criança, como a Harumi até a idade mais avançada e desde que a pessoa queira faze-lo. Todas as componentes são professoras de Academias.
Fone 92284719 -34552993

CHRISTIAN - As escolas de dança fazem seus eventos e a Jaime Arôxa fica na Avenida Caxangá fone: 32276917

FRED SALIM - Eu fui o primeiro bailarino a trabalhar em televisão, e foi uma honra, também com Sílvio Santos, na Globo, prá mim foi uma escola de vida e eu queria convidar todos os grupos da cidade do Recife, para o Dança Recife que vai acontecer no Teatro do Parque em abril. Qualquer pessoa que estiver interessada procurar atravé do telefone 99613457, falar comigo ou através do e-mail fredsalim@gmail.com


História da dança
A história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos artísticos através do tempo.
Com o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Européia, mesmo que tendo alguns elementos em comum.
A dança contemporânea surgiu como nova manifestação artística, sofrendo influências tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas novas condições sociais - individualismo crescente, urbanização, propagação e importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.

(extraído do Wikipedia)


EQUIPE DE PRODUÇÃO:


Produtor Executivo e Apresentador - Miguel Farias


Produtora e Assessora de Comunicação - Maristela Farias DRT 1778 pe


GC - Edna Conceição


Imagem - Jonacy Simões


Som - Maestro Carlos


Assistentes de Produção - Jorge Augusto e Lula Dias


FOTOS DA EQUIPE:



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enviada por: programaliberdadedeexpressaonatv em: 23:07 - 07/12    |    permalink    |    0 comentários    |    comentar