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ARTESANATO COM DESIGN


ANA VELOSO, LUCIENE TORRES, MIGUEL FARIAS, GRAÇA BEZERRA E ANA ANDRADE


No Programa Liberdade de Expressão apresentado por Miguel Farias, gravado dia de abril de 2008,para o debate sobre ARTESANATO COM DESIGN, foram convidadas a artista plástica ANA VELOSO, LUCIENE TORRES, Superintendente do Centro Pernambucano de Design, GRAÇA BEZERRA, Gestora Estadual de Artesanato e Turismo do Sebrae e ANA ANDRADE, do Imaginário Pernambucano da UFPe.




ARTISTA PLÁSTICA ANA VELOSO

A transformação do distrito de Serra dos Ventos (Pernambuco) em um ponto de produção de artesanato é o objetivo do projeto Estado da Arte. Coordenado pela artista plástica Ana Veloso.

O material utilizado nas produções é simples e abundante na região. Barro, semente de mulungu, buchas de rama, pó de cana brava, cipó, saco de cimento, casca de ovo e raspa de couro dão origem a caixas, colares, pratos, gravuras, tapetes, assentos, molduras, bolsas, porta-retratos e diversos utilitários.


Participam do projeto aproximadamente 150 alunos e a idéia é ampliar esse número para a comunidade. São duas turmas, uma para adultos e outra para crianças e a coordenadora procura sempre convidar artistas plásticos experientes para dinamizar as oficinas e trazer novos ensinamentos.

Após finalizado, o produto segue para o Centro de Artesanato Tareco & Mariola, localizado no município Belo Jardim. Lá, as peças são compradas por turistas e habitantes da região, gerando renda aos produtores.


SUPERINTENDENTE DO CENTRO PERNAMBUCANO DE DESIGN LUCIENE TORRES


O Centro Pernambucano de Design é uma Associação formada com o objetivo de promover e articular atividades de design no Estado. Surgiu através de ações do SEBRAE em parceria com SECTMA, AD-DIPER, SENAC, SENAI, SIDIVEST, SINDMÓVEIS, FUNDARPE, FIEPE, ETEPAM e APD/PE, para fortalecer Micro e Pequenas Empresas, utilizando design como ferramenta estratégica.

O Centro Pernambucano de design desenvolve Projetos nas áreas de Design de Produto, Gráfico, Moda, Artesanato e Embalagem, nos seguintes segmentos, Diagnóstico da Produção Artesanal, Criação de Moda, Modelagem, Projeto de produto, Projeto para Eventos, Instalações Comerciais e Industriais, Identidade Visual, Manipulação de imagem, Web Design, Diagramação, Editorial, Sinalização e Criação de nome e ainda Consultoria e Banco de Dados com formatação de Cadastros de Designers, Cadastros de Empresas, Cadastro de Artesãos e Cadastro de profissionais de áreas afins.

MIGUEL FARIAS, PRODUTOR E APRESENTADOR DO PROGRAMA LIBERDADE DE EXPRESSÃO

GRAÇA BEZERRA, GESTORA ESTADUAL DE ARTESANATO E TURISMO DO SEBRAE

A principal linha de ação do Sebrae é a de promover a aproximação dos artesãos com o mercado consumidor, através de um trabalho de inteligência mercadológica do artesanato, buscando, principalmente, a compreensão de cada mercado consumidor – como arte popular, decoração e souvenir para turistas. Para cada segmento é definida uma estratégia de ação e,
entre as principais linhas de atuação, estão a qualificação do profissional e dos produtos – adequando-os ao mercado, com melhorias no design, embalagem e durabilidade do produto – profissionalização das associações dos artesãos e elaboração de um catálogo comercial do artesanato pernambucano. Este catálogo é usado para apresentação dos produtos a compradores, além de distribuição em rodadas de negócios

ANA ANDRADE DO IMAGINÁRIO PERNAMBUCANO


O Imaginário Pernambucano é um projeto de extensão da UFPE, que tem como objetivo potencializar os valores das comunidades produtoras de artesanato, promover o associativismo e possibilitar que a atividade se firme enquanto meio de vida sustentável.Em 2001, o projeto teve como primeiro desafio atuar na comunidade quilombola de Conceição das Crioulas. A ação foi pautada na valorização da cultura, na identificação das potencialidades da região e no reconhecimento das habilidades e competências de seus moradores.



Por meio de oficinas e consultorias, artesãs e artesãos encontram suporte para otimizar a produção, melhorar a qualidade e desenvolver novas linhas de produto. O projeto também promove a divulgação e a comercialização do artesanato. A metodologia multidisciplinar do Imaginário Pernambucano, aplicada por profissionais, professores e estudantes de diversas áreas, gera estratégias capazes de promover a inclusão social.



O Projeto Promoção e Fortalecimento do Artesanato Pernambucano tem como público-alvo artesãos localizados nos municípios pólo do artesanato e Zona da Mata. O grande objetivo do projeto é promover a competitividade do setor, a partir de ações integradas com vistas à organização da produção, melhoria da qualidade dos produtos e inserção em novos mercados.

O fortalecimento das Associações de Artesãos é um dos grandes desafios do projeto que também pretende valorizar a produção artesã, agregando valor ao turismo da região. Os resultados esperados com esse fortalecimento são aumentar em 20% o faturamento dos produtos artesanais dos grupos atendidos .


No âmbito da gestão, o projeto realiza consultorias para a implantação de sistemas adequados de gestão de custos e formação de preços, de Grupos produtivos, além do mapeamento de mercado, um estudo para sondagem de mercado identificando suas potencialidades, com objetivo de ampliar as vendas, sistematizando as informações.

Design e identidade cultural no artesanato
Um dos principais conflitos existentes no interior dos grupos que trabalham com o artesanato são as diferentes e antagônicas visões sobre a necessidade renovação da oferta de produtos como modo de dinamizar as relações comerciais entre os artesãos e o mercado, gerando incremento de trabalho e de renda.
Para muitos, o surgimento de novos produtos deve ser resultante de um processo expontâneo de criação dos artistas populares, que diante das mudanças no ambiente em que vivem, procuram externar suas impressões pessoais plasmando na matéria uma visão singular porém compatível com o repertório estético e cultural de seu contexto social.
O temor diante da possibilidade de descaracterização dos produtos originais em virtude das pressões exercidas pelo mercado provocando o desaparecimento de certas tipologias, padrões, e outros elementos de reconhecimento e identificação cultural de uma determinada região ou grupo social, tem sido o argumento em defesa da não intervenção do design nestes processos de criação e de produção artesanal.
A questão que se coloca é como intervir sem descaracterizar, valorizando e reforçando estas tradições regionais, a habilidade dos artesãos, e as relações existentes no interior dos grupos enfocados.
Uma ação séria e conseqüente deve saber diferenciar a arte popular do artesanato e dentro deste as diferentes segmentações existentes, cujas particularidades irão orientar o nível e profundidade das intervenções de modo a diminuir a possibilidade de desvirtuamento do valor de cada um destes produtos.
Do mesmo modo é importante diferenciar, e respeitar, a motivação de cada um destes agentes. O artesão, ao contrário do artista - popular ou erudito- cuja motivação principal é o processo de criação "per si", ao produzir uma peça está preocupado é com a possibilidade de conseguir algum dinheiro para o seu sustento e de sua família. Um artesão é antes de mais nada, um fabricante de artefatos, e portanto sujeito as regras do mercado. O artesanato, enquanto produto com valor de troca, obedece as leis universais da oferta e da procura. E o mercado é implacável, rejeitando aquilo que não corresponde as suas expectativas de consumo, ficando para o caso das exceções alguém que compre um produto apenas por piedade ou por compaixão. (texto de Eduardo Barroso Neto, escrito em 1999)
CASAS POPULARES DA BR-232 E MIGUEL FARIAS



BANDA CASAS POPULARES DE BR-232



Grupo formado por Carolina Lopes: voz / percussão Joaninha: voz / percussão / cavaquinhoLeon Adan: voz / percussão / pífano / cavaquinhoNatália Lopes: voz / percussãoQuequel: voz / percussãoEric Caldas: voz / rabeca / percussão e com influências da música popular, passando pelos brinquedos populares de Pernambuco, medalhões e malditos da MPB até os grandes sucessos dos radinhos de pilha.

Casas Populares da BR 232 é um grupo formado por músicos que compartilham da paixão pela música popular de Pernambuco. Assim como a BR 232, que vai da costa até a caatinga, o som da Casas Populares trafega por toda música do estado.Passeando pelo Sertão, Agreste, Zona da Mata e Litoral; brincando com forrós pé-de-serra, sambas de terreiro, afoxés e cocos. Tudo com muita irreverência, descontração e interação com o público, como um bom pernambucano que sabe brincar.





tags: artesanato, design, liberdade de expressão, ana veloso, ana andrade, luciene torres, graça bezerra, centro pernambucana do design, imaginário pernambucano, sebrae

enviada por: programaliberdadedeexpressaonatv em: 20:09 - 11/05    |    permalink    |    0 comentários    |    comentar