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Eis os textos:

Colaborou na transcrição Dielle Mendes.


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00 00 10 tentar entender esse projeto do minc a partir de algumas tendencias do pensamento... no inicio do terceiro milenio. Como é que é isso? O que que está acontecendo agora?

A primeira coisa que se descobriu é isso:
A única forma de pensar cultura é pensar a relação. Então, os valores só existem em relação. Só da pra pensar cultura relacionalmente.
Isso ta por exemplo por tras de uma abordaagem trasnversal dos fenomenos culturais.


01 00 Isso ta, isso alimenta também uma tentativa de critica, um empreendimento critico com relação às tendencias etnocentrico que dirigiram as ciencias humanas, no seu processo de constituição e afirmação enquanto campo de saber justificavel e justificado. O lugar onde a gente vai buscar sentido e valor, hoje, de forma moderna. justificavel em termos modernos.


01 14 Se descobriu que a gente precisa repensar as categorias a partir das quais a gente estava conhecendo mundo, em especial o mundo humano,as coisas humanas. Então, esse fluxo de crítica do etnocentrismo é p programa das ciencias humanas hoje. Tem vários nomes, isso aparece de varias formas. Essa preocupação num tipo de educação que valorize os tipos de inteligencia e não a inteligencia, que valorize as várias identidades e não uma identidade, que pense identidade de forma relacional, de forma aberta, construtiva.


01 53 Isso tudo é alimentado por uma nova teoria da cultura, que ta atenta pros limites, pros problemas que essa abordagem eurocentrica, sexista, branca cristã produziu.

então ta querendo abrir espaço pra que então, relacionamente, todas as referencias, todos os valores produzidos pelos seres humanos que possam enfim, num processo dialogico, alimentar a construção da cultura que então vai ser responsãvel pela mautenção da especie.

Por que a questão é essa, nos descobrimos que um certo processo de modernização, de racionalização, que presidiu a estória moderna e conteporânea,





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00 00 teve um preço e esse preço foi mau, mau tratado. Nos esquecemos do preço que foi pago pra que essa modernidade fosse conseguida, e produzimos então a destruição do planeta. Gente que doente na relação com o planeta, consigo mesma, com o proximo e na relaão com a natureza e isso significa uma ameaça na permanencia da espécie. Esse é o debate mundial, é isso que significa consciencia global, é isso que quer dizer opinião pública mundial, é isso que ta presidindo o governo europeu, é isso que ta sendo pressionado nos EUA, é isso que p ministério da agricultura quer implantar, é isso que o Gilberto Gil pensa muito tempo.

00 40 MAs isso também está presenta a muito tempo na filosofia da educação. A educação pensada a partir da experiencia, a partir daquilo que a vida ensinou pros grupos societários, os camponeses brasileiros, do nordetes, do centro-oeste, do sul. Como é que eles produziram a própria vida antes da presença da escola. Então, uma escola hoje, pensar a escola brasileira hoje, significa pensar o lugar onde ela está instalada, a cultura das pessoas pra quem que ela serve, pra quem que ela quer servir.


01 10 E isso é , isso esteve sempre presente nos pensadores da educaão brasileira, Anisio, Paulo Freire, Aloisio de Azevedo. Isso sob a influência dos marxismo, dopensamento católico, do pragmatismo, aí tem o tempero pra cada um deles, mas eles sempre tentaram resolver isso: como, então, aí aparecia nos anos 50 o problema do desenvolvimento brasileiro, mas esse também é nossa questão hoje. Só que desenvolvimento nos anos 50 era uma coisa, pra nós que estamos alertas pra essas questoes não e mais indústrias, cidades, recursos materiais, é formação de personalidades sadias.


01 53 Gente que consiga dialogar consigo mesmo, com o proximo e a natureza e ajude a manter a espécie. Ou seja, sustentabilidade, conseguida através do diálogo. Dialogo com essas 3 estáncias, o Zeus que nos habita, o outr eu do proximo e esse outro grande eu que é a natureza. Porque, é outro porque. Por que na natureza, ela não porta valor. Valor é um produto humano. POis bem, e pensar a educação hoje, é pensar tudo isso junto.

Incorporar todo esse saber, que a filosofia da educação produzida no brasil, que é valorizada em todo mundo, por causa principalemente por Paulo Freire..

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00 00 conseguiu produzir nesse sentido. A partir dessas preocupações, consciencia, liberdade, e o papel da educação nisso. E aí, nas condições odiernas, da consciencia de que nós tratamos mau todos os outros e o planeta. Temos que resolver isso. Nós não podemos ficar parado diante disso.

00 18 E pensar a relação entre pontos de cultura e a estrutura da educação formal brasileira, é pra mim, essencial. É o passo que então deve presidir a política cultural do governo lula, se é que nos podemos realmente pensar o goberno lula, se é que a esquerda ainda tem lugar no segundo governo lula. Se é que a gente não vai se perder, se é que gente não vai esquecer todo o projeto do pt, da esquerda brasileira montada no final do sec 20, depois da ditadura e da construção da democracia brasileira. A questão é essa, ta tudo em jogo aí, educação e cultura, é o único lugar onde a gente ainda pode influenciar, porque não se ouve o que se passa no planalto da avenida paulista, caetano já falou isso. E o problema não é a avenida paulista, o problema é manhatan, berlim, londres... e tokio, ta?

01 02 o bom é que nesses lugares a preocupação também está instalada. Então essas coisas não são dicotomicas, ta tudo relacionado. Mas a luta politica continua nesse sentido, porque cada momento de ação plitica na educação e cultura significa reafirmar esses valores, isso significa então pesquisa pra resgatar essa tradição, da filosofia da educação no brasil, que sempre esteve preocupada com então , a aparte do conceito de experiencia, com o diálogo entre o sistema educacional formal e a cultura popular. Isso, me parece ser "o" projeto pro governo lula.


01 28 Por que? Porque a gente montou toda uma estrutura dos pontos de cultura, eles estão reconhecidos, estão sendo apoiados, estão se inter-relacionando, mas a gente precisa juntar isso à estrutura formal, construí no brasil, principalmente a partir dos anos 30, com todos os seus altos e baixos, mas construidas, que tá aí, funcionando e que precisa ser melhor utilizada. A escola não pode ficar fechada durante o final de semana, a comunidade não pode ficar longe da administraçao das escolas, como voce falou, a gente precisa pensar a educação como cultura e isso nós temos referência de tudo quanto é lado, o ?classissismos? alemão, o conceito de "bildo", formação, o que que é isso?

01 56 a oferta das ciencias e das ciencias humanas e das ciencias da natureza pra que personalidades, que individualidades, particularidades, diferenças possam aparecer. Possam se ...




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00 00 ... se expressar!


Isso é bildo-formação, gente que encontra lugar, espaço ao invés de violencia pra produzir arte, mais valor. Produzir sustentabilidade, produzir liberdade, produzir vida.
Isso pra mim é o programa, é o que temos que fazer, muito claro.

Então pontos de cultura, o que que é?
Me parece que toda enfase foi essa: coisas que já existiam, que sempre existiram. Artistas, jovens, adultos, mestres, cultura popular, são artesão, musicos são artesãos, marceneiros, sao narradores, gente que porta os valores da cultura brasileira!

isso que a gente produziu aqui nestes quinhentos anos.



01 16 Essas pessoas unidas, apoiadas, e em relação. E agora em diálogo com a estrutura formal brasileira. Todo o sistema educacional precisa se abrir para isso. Projetros de toda ordem que precisam ser integrados, apoiados para que então a cultrura e educação no novo milenio possa existir, vir a ser.



01 51 Isso me parece um projeto completamente atual e necessário. Nós simplemente não podemos... a opção pra isso é niilismo, é relativismo, que é completamente diferente do pensamento relacional... sexismo, derrotismo... ou então a simples defesa do status quo. Das coisas como elas estão, não se consegue agir sobre a cidade e seus níveis de violencia.

Não se consegue dar sentido pra nos mesmos, pro povo, não se faz nada. E fica aquela pasmacéia, quando agimos agimos devagar demais...
Mas o bom é que tem gente trabalhando, isso precisa ser mostrado, apoiado, ...


pergunta - nessa diversidade, nesses conflitos, fronteiras do entendimento. A gente sente necessidade do diálogo.... disciplinas

03 35 Se a gente fosse agir por aí, a gente perderia tempo de mais. Mudar a árvore do conhecimento, isso é impossivel, demora-se quinhentos anos pra tirar a teologia do centro dessa arvore e botar num canto. A relação com o ?suprasensível? é muito importante




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mas ela não pode ficar presidindo todas as outras. Se a gente for ameaçar a estrutura disciplinar das ciencias, a gente vai ter um problema imenso, vão passar mil anos pra conseguir fazer isso, pra depois fazer as outras coisas... Não! Nós temos que aproveitar essa árvore que aí está e faze-la dialogar, abri-la pra essa abordagem transversal, dialógica, no ambiente escolar...

00 20 Todas elas estão pensando isso. A matemática, eles sabem que os meninos são vão conseguir aprender matematica quando os problemas da relação, do número e da relação , porque isso é que é matemática, os números presentes no cotidiano. Eles sabem disso, fisica a mesma coisa, geografia, historia, portugues, as humanas sempre souberam disso.

00 38 Isso não é problemático. O problema é se tem dinheiro pra pagar, porque professor ja trabalha pra caramba, ganha uma miséria, aí vai pra escola final de semana, isso tem que ser pago!

E como é que nos vamos chamar as escolas? Ah, isso é fácil. Nós temos os pontos de cultura, temos arte, já organizada, mas arte não pode servir como a cereja, aquilo a diversão, é um todo, a capacidade de relacionar-se com o todo.

00 49 é um tipo de humanismo . O que que é humanismo? Primeiro é a consciencia de que nós não podemos nos ancorar em nada a não ser em nós mesmos. Nós somos responsáveis por tudo que fazemos. Com a beleza e a miséira disso. isso é muito importante, isso quer dizer homem no centro.

02 10 e segundo , então nos temos solidariedade, universalismo, cosmopolitismo. Nos podemos relacionar tudo com tudo. Tudo nos está acesível. Então a beleza está espalahada por todos os lugares. O sentido esta disponivel pra todos, em todos os momentos. Isso esta facil de fazer.


01 27 ponto é o saber daquele que estão sendo educados. qual é o saber do campesinato, isso é fácil. mas qual é o saber que portam as crianças das grandes cidades. porque a maioria absoluta das pessoas brasieleiras estao nos centros urbanos. Qual é o saber dessas pessoas, é o saber espacial, ele sabem tudo dos becos onde eles moram, dos corregos sujos onde eles moram, das violencias que impera, dos novos padrões de interação que são necessarios pra viver na realidade.

01 50 eles sabem tudo da novela, alguns dos sites da internet, voce tem que dialogar com isso.
Mas sabem muito das coisas que os pais e as mães deles os ensinam. Porque quando tem minimamente esse contato, valores são transmitidos. Valores que nos chegam da velha estória do brasil, do campesinato brasileiro, não só o campensinato, os ex-escravos brasileiros, os indios brasileiros, os imigrantes brasileiros, o brasil.



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00 00 isso tudo tá lá disponível. Os pais estão tentando também, dar ordem pros meninos, produzir cultura pra eles também. Eles sabem, não tem outro opção, precisa de cultura. Cutlrua no sentido de ordem, menino! isso pode, isso não pode, valor hierarquizado, isso é + importante, isso tudo ta sendo transmitido. Precisa mostrar pros pais que isso é importante, na escola, eles precisam ser apoiados. Muito importante.


Mas isso tem qu eser feito também com as disciplinas, as disciplinas também nos dão a ciencias, as humanas, e as da natureza, nos dão acesso ao grande espaço, ao espaço da humanidade, isso tudo que a gente aprendeu ate agora, concentrado em o que? no ensino escolar, nas disciplinas, nos conteúdos, coisas que demoraram milênios pra gente conhecer e precisam ser colocados... disponibilizados para as pessoas.

00 37 Agora, isso tudo tem que ser feito numa escola que valorize a experiencia e a vocação dessas pessoas. A personalidade da informação. O caboclo é melhor em esportes, valoriza isso nele. A outra é melhor em arte manuais, valoriza isso. Em artes, valoiriza isso. E a partir dessa valorização o resto vai entrando, por que ela vai... o que ela é é reconhecido, não aquela coisa formal, abstrata, aquela notinha 10 em matematica, então voce e bom. Não, não é isso, se voce é bom de bola, então voce é bom! Se voce é gostas de organizar festas, então voce é bom, se voce conhece as folhas, a medicina natural que seu pai te ensinou, então voce é bom. Se voce conhece, fotografa, voce é bom, pesquisa na internet voce é bom. Qualquer coisa, voce é bom. Isso é que é afirmar diferenças.

01 10 Isso é invenstir na única coisa que interessa, então, num mundo que descobre as relações, as fronteiras. Como é que a gente se encontra? Esse lugar de encontro é de tensão, mas também é de diálogo. Então é o saber das fornteiras que vai nos ajudar, uma teoria das fronteiras que a gente precisa produzir, porque isso vai nos ajudar nessas relações que a gente vai ter que recriar. Mas isso a gente vai construindo,sempre foi a história huymana, se não a gente não teria chegado até aqui. e a modernidade tem 500 anos, a presença humana tem milhões, ... de experiencia, anterior à modernidade.

01 35 E sempre foi acumulada e virou cultura, virou linguagem e saber popular, saber quando fazer as coisas, o que fazer, dialogar com o meio-ambiente, isso foi perdido com esse saber muito abstrato, isso não pode ser descartado, ele só precisa então ser reconstituido. A gente precisa fazer um novo movimento na arvore, mas é nesse sentido: botar vida cotidiana, experiencia em todas elas. Elas tinha sido despidas de vida.


Pergunta: O ponto de cultura pode ser esse ponto de encontro aí?


00 004 AH, não! essas são as instituições que então encontraram apoio no primeiro governo lula, gente que a muito tempo sabia disso, são os mestres e os artistas. Jovens e velhos, que em saus comunidades sempre souberam que a única forma... primeiro o que eles são deve ser valorizados, é um problema de identidade. E não pde ser perdido, tem que ser valorizado. E lutar por isso é fazer política, é a nova política , política existencial .

Voce faz política por aumento salarial, isso é uma vergonha, coisa de gente pobre de espírito. Voce faz política pra arranjar valor, pra melhorar os valores, melhorar voce mesmo, a sua relação com os outros, com a natureza, não pra ganhar dinheiro.,

e então, a gente conseguiu apoiar isso. Temos que fazer mais ainda, se fizermos isso, voce sempre me diz dos alvos da política brasileira, temos que ampliar mais isso, e faze-los dialogar. Mas precisa de dinheiro, isso todo mundo sabe, tem que ter dinheiro, pra fazer isso.



pergunta - reconhecimento desses saberes, o formal certifica aquele saber escolarizado e tende a não valorizar esse saber estpior


01 14 mas nos temos expeirencias ja nisso. Vários isntituições, institutos que já foram criados pra reconehcer esses saberes. Voce pode muito bem reconhecer esses saberes. por exemplo, mestre zezito, que morreu a pouco tempo. Mestre Zezito merecia bolsa? Uma bolsa para um mestre? Porque não pode? Vários estados conseguem fazer isso, certificar o saber popular, é o mínimo!


01 35 Iss o é altamente problematico, "vai reconhecer o saber popular"!!! Mas se é pre-requisito pro Estado remunera essas pessoas, faz-se! e ja tem experiencia disso. Fizemos um livro pra propor essa idéia: apoio insitucional às iniciativas de discussão e apoioa à cultura popular. E aí tá a cultura popular hoje, não significa mais só o tradicional, o patrimonio, não é só isso. O saber da cultura não letrada! Cultura popular é saber o que o rap possui, o funk possui, o reggae possui. É saber do povo hoje!


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00 00 Do povo jovem, do povo da periferia, eles tambpem produzem arte, escultura, cinema, Isso é saber popular também. Não é só pote, tecelagem, palha, isso também! Mas temos que atualizar isso tudo.


pergunta- interrompe

00 24.... oficina de cultura popular, a escola tem que ter uma rubrica para isso. Mas isso tudo precisa ser controlado. Controlado por quem? Pela associação de pais e mestres. Elas não existem efetivamente por que? Porque a escola ta fechada, ela se fecha. Os meninos vão lá ficam lá 3 horas, 4 quando vai muito bem e pra que? pra aprender aquela coisa que não tem nehum sentido, não tem sentido. MAtemática sem vida, não tem sentido. História sem vida, não tem sentido. Não é acabar con essas coisas, é injetar vida nelas. Por que vida humana é sentido. E pronto.



01 00 Elas proprias, essas proprias disciplicnas tem conhecimento acumulado. A pedagogia da matemática, a didática da matematica, da física, da historia, didatica da lingua portuguesa, tem saber acumulado. Tem revista, tem centro de pos-graduação...


-davi -não precisa antagonizar..


sérgio - De jeito nenhum, porque a gente perderia tempo, esforço, não,... naõ pode! a gente tem sempre que arranjar mais aliado. A gente não tem tempo. O planeta ta acabando. Nós acabamos com o planeta em 500 anos.


pergunta- e as cidades?


As tendencias... quando voce.. descentralizar, mas descentralizar o que? Se for levar industrias poluentes, tirar de SP pra levar pro mato grosso, vai continuar a mesma coisa. sujando tudo. O neg[ocio é mudar a matriz energetica. Economizar , é que a gente ta tentando.

01 44 e precisa o Estado dirigir isso aí. Porque as empresas só enttram quando dá lucro.Elas entram no máximo pra fazer propaganda,, algumas entram por que elas sabem que o lucro delas depende da sustentabilidade da espécie, - que bom, pelo menos isso - mas os EStados tem que ta presentes e dirigindo esse negócio, e com gente boa. Gilberto Gl pra presidente. É isso.


pergutna- os problemas contemporaneos: violencia, alienação...

????????? corte na fita??????????????

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00 00 é aquilo que eu to falando,o que que é cultura popular no brasil, hoje?
qual a cultura de povo pobre das periferias da cidade, nos sabemos, é hip-hop, funk, reggae, rock'n'roll também, cinema, silkscreen, camiseta, festa, samba , folia, tem a lista toda, dependa da regiao. isso tudo ta aí, não morreu.


00 23 E nós podemos contar com todo mundo, as igrejas ajudam nisso. Só que isso naõ pode ser uma coisa de igreja, ela pode ajudar, mas quem tem que dirgir isso é a escola. Tem que ser laico.

POrque se a igreja dirigir isso, ái fica religioso. Aí, já começa... Não, tem que ser o Estado, na ponta. _-- chico interrompe - tem que ser pra esse mundo com a igreja que ta aí, tinha que ser de outro mundo, essa igreja...--

Não, e fica estreiro demais, não fica muito muiltiplo, não fica dialógico. No final tem que fazer uma reza, e se voce nao quer fazer uma reza? Mas voce quer poder... A escola é o melhor luygar pra fazer tudo isso. Na escola pode ir o hip-hop, o padre, o pastor, o funk,... mas tem que ser na escola, que é o lugar da diversidade. e é o lugar da ciencia...das ciencias! que é a forma de saber da modernidade.

01 00 o problema é que ciencia? é a ciencia abstrata, pra ponta, pra dominar a natureza, pra dominar o homem, pra construir sujeitos absolutos, parecidos com deuses, que podem tudo, que destruem as coisas.

Ou é a ciencia para a vida, da vida. É só isso.


Chico - meninas

Serginho: agora é hora de tomar cerveja!!!!


Davi - uma série de expressões pra definir, globalização, multiculturalismo..que tentam dar conta dessa ... CORTE



01 14 ...(sergio) hoje ja ta até nos governos europeus. Só discutem isso lá. todo dia tem debate. E sao os cara que dirigem as instituições, fala direto com a Merckel, com o Blair, agora, vai falar com o Sarkoszi, gente que ganha Nobel todo ano...

A nao ser que a gente acreditasse que esse programa começasse alterar o jeito da gente cuidar das coisas, só nesse sentido é que a gente poderia ser um pouco ...


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00 00 ...otimista, porque no mais, a gente sabe como é que as coisas vão.

E o tempo é curto, e como essas coisas demoram a ser implantadas, e como o Estado é pressionado por gente que não pensa no futuro. E entao, os jovens ja sabiam disso, desde os anos 60, e muito antes.

Tem toda uma linhagem do pensamento ocidental que nunca deixou de falar disso, olha a gente ta mexendo com uma arma, quente a gente pode queimar a nosssa mão, se não souber lidar com isso! Vamos virar servos de sistemas que a gente criou e não pode mais controlar. Escravos, fechados em jaulas... até que ultima gota de óleo seja consumida. Aí, a gente vai parar e pensar.


00 40 Mas, ótimo! Mas não. Por causa de ação, desse espaços e das pessoas que estão alerta a muito tempo, e isso vem de tudo quanto é lado, ... fazer uma lista disso levaria muito tempo.

Mas o que isso ... isso ta na agenda. A questão é qual é nossa capacidade de tornar isso politica pública. Nós vamos ficar preocupados com o pac, o lac, o... nós somos desnvolimentistas ainda?

E criar emprego, o que que é? Nós vamos investir em educação, em cultura, em melhoria de vida das pessoas, ou vamos de novo incentivar a agricultura predatoria, a indústria poluente, as relações doentes que nos levaram ate aqui?


pergunta- o governo lula, vai pra isso ou vai pra ...

O governo lula é um patrimonio da esquerda, é uma coisa que a gente precisa defender. É um briquedo, ao mesmo tempo um arma, ficou tão forte, a gente fortaleceu tanto que aogra não pode controlar. Eu não sei...


01 45 Lula é um esfinge, é um negócio. E cada vez ele fala menos com a gente, ao mesmo tempo ele chora, ele segura o Gil, segura a ministra do meio-ambiente, bota um ministro da saude bacana, ele solta dinheiro. MAs a gente quer mais, a gente quer explicar. Fala com a gente! ?VEWm ca explicar como é que voce ta dialogando com esse pessoal que a gente sabe que é problematica, eles querem te foder!

02 00 a getne sabe disso. Ta faltando diálogo. A gete, o pt, a gente precisa trazer isso. Agora, não pode dar o tiro no pé. POrque se a gente sabe que tá dificil assim, chama o PSDB... chama


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00 00 ...os democratas, chama lá a direita brasileira pra voce ver...o que que é bom pra tosse.


aí voce vai ver o que é começar do zero, o que que é trabalho. MAs nos vamos ter que pautar isso. O PT vai morrer? O PT é só o Lula? E aí, nos vamos entregar o proximo governo pra quem? Quem é nosso candidato? qual o programa do PT, agora, que não vai poder mais contar com o Lula? O centro, o cara que conseguiu costurar um novo acordo nacional. Ninguém mais é anti-lulista!

00 30 Imagina, comparar o priumeiro governo lula, o que que o cara não precisou fazer pra se manter lá, de tudo quanto é jeito tentaram tirar ele. A gente ainda não conseguiu entender o que significa o primeiro governo de esquerda depois de tudo o que a gente passou.


O que que a gente precisou: negociar com esses caras. Dinheiro pra esses cabolcos, o que que eles queriam? Dinheiro, pra esses caras! Só que voce faz isso do jeito mais escabrozo, nos esquemas deles, eles entregam tudo depois, não pode fazer assim. E voce não sabe como sair, sai assim, sem moral, pagando pro resto da vida por uma grande merda.

Entnao , por aí, nao! Mas isso é fácil, a gente tem a pauta, ísso é mundial, não tem outro caminho. Então, aí, quem é que vai dirigir? O problema é esse, nós sabemos. Existe gente que não sabe nada disso, depois tem outros interesses mais imediatos, mais mesquinhos. Muito mais doentes, muito menos interessados em colocar essas coisas, ou colocam de forma instrumental, naõ tem paixão.

E paixão nessa área é fundamental, é vida! Vida humana! E aí, é política, fazer política, continuar fazendo política. Agora, no governo Lula, pensando o que nos vamos arrumar... e se der pra dialogar num precisa ser do pt.

(tempo do arquivo .dv)
03 06 Quem é? cade, como é? Qual é op pgorama. A gente tem que falar do progrma, o tempo todo. Foi uma coisa que a gente não conseguiu, poruqe tinha que segurar o governo. E o programa... e dinheiro, dinheiro, porque tem que botar dinheiro nessas iniciativas, porque elas é que vão produzir o ser humano novo. Esse que quer manter a vida e não entregar os pontos, não desistir das coisas.

Mas pensando numa outra forma, essa forma do relacional. Mas precisa de dinheiro, enquanto a gente ta no poder, precisa dar dinheiro, porque esse negocio de construir pontes




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... a ponte fica lá, ponte, viaduto.. Não! Vamos mudar o jeito de ir pra rua. Por que tem que ir pra rua todo mundo de carro? Não, então vamos resolver o problema construidno viaduto... Não!

Não é aí. Tem outras formas, milhões de soluções, não é viaduto.


pergunta - sera que um dia a gente vai desconstruir o estado e o dinheiro?


Mas não é isso, o problema não é esse. Se a gente for .... seria um esforço louco, nós não temos recurso, nem tempo pra isso.

Esse programa é muito avançado. Não é mais o nosso programa. O problema é sustentabilidade. Se dinheiro nos favorecer, o dinheiro tambem serve. O estado, também. Isso tudo.. Anarquismo, comunismo estão ultrapassados, nesse sentido.

Os programas que nos levavam nessa direção, a getne viu, envolvem recursos, tempo... Temos problemas com violencia. Não podemos ser violencia. A gente não pode ser violento. Violencia é uma coisa que não pode! Não pde ter tolerancia com violencia, porque a gente acaba perdendo tudo. Não serve, a gente cria coisas que não vai ter controle.

Então, precisa é sentar e ir montando a coisa. Tem ser bricolagem mesmo. O valor ta garantido, então vai montado. Isso entra, isso entra, tem dinheiro, vai entrando.

é assim que a gente ta fazendo, a gente ta arrumando sustentabilidade pro planeta. A gente ta ivnestindo nas coisas boas, na beleza..

Se eu quiser ajudar, beleza. Petrobras ajuda pra caramba, hoje, sob o governo lula. ajuda pra carambanunca ajudaou tanto..

MAs é um esforço, mudar. Não é desenvolvimentismo, eu quero um ministro da economia que saque de economia mas que saque de conversar com os espritios, conversar com as plantas, que saiba fazer política, que saibam conversar com as formigas. Não éum sujeito que só tem doutorado em harvard, que precisa ter também.

Mas que saiba conversar com o povo, com o mestre zezito, doan regina, pronmto. Aí, ele vai entender do que se trata.


vamos buscar cerveja?






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Última alteração: 20/07/2007 às 19:00, por: Escola-Viva