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COLETIVISMO ARTÍSTICO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL


O PROGRAMA LIBERDADE DE EXPRESSÃO, apresentado pelo MIGUEL FARIAS, exibido na TV Pernambuco, recebeu a Mirtes Novaes, a Cyane Pacheco, o Jean Santos, o Ghuga Távora e a Marília Santos para uma conversa sobre tema COLETIVISMO ARTÍSTICO E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL.

O fenômeno dos coletivos fervilha no Brasil já faz um bom tempo e não precisou da mídia para surgir e se disseminar. Os coletivos surgem, se desfazem, se mantém, se replicam, vão e voltam, de forma independente e espontânea e assim como a mídia voltou suas lentes para eles também se esquece rápido deles, mas eles estão por aí, atuando nas sombras, nas brechas ou na luz do dia.
Um ponto básico em se tratando de entender os coletivos brasileiros é sua freqüente atuação fora dos meios culturais institucionalizados, isto é, aqueles que na sociedade em geral validam o que pode ser tido como “arte” ou não. Cada vez mais, as ações destes grupos - sejam em trabalhos com comunidades sem-teto, em favelas, na mídia independente ou tática, na internet, nas ruas ou no mato, e até na privacidade da vida cotidiana, frente mesmo a uma platéia caseira, doméstica e reduzida - se diluem em atos efêmeros, inefáveis, ou pontuais e marcantes, de acordo com a filosofia própria de cada grupo, mas que supostamente questionam todo um circuito instituído de exposição-público-mercado.
Os coletivos são alheios a toda mega-estrutura, e normalmente atuam fora da curadoria e do olhar controlador das instituições, mais além das câmeras de vigilância, do ar condicionado e dos eventuais vigias, diretores e assessores de imprensa.
Sem sentido ou repletas deles, as ações dos coletivos brasileiros ainda parecem hesitar entre serem “artistas” ou mandarem a Arte para os ares. Mas o que ainda nos prende à Arte? Por que ainda usar este nome? Com que estranho fascínio Ela ainda acena para alguns? Fama, prestígio, dinheiro, cadernos culturais, o gênio criador? Se renunciar à “Arte” é difícil para alguns, é por que talvez ainda não se tenha entendido que a entrega à vida (ou à “realidade”, como alguns preferem chamar) não significa a nulificação do estético. Muito pelo contrário, o “artista” aqui é o pensador, o criador de estratégias de ação, o arquiteto de atos que vão reverberar – a intensidade desta reverberação é claro que dependerá dos meios, finalidade e impactos planejados – nesta mesma “realidade”. Daí então a importância do conceito, desta mesma herança conceitual de que parte da arte brasileira é tão rica, e que tem sido esquecida faz tempo.
O ofício de arquitetar, de calcular efeitos, de planejar ações como quem planeja uma campanha de marketing, uma invasão, um assalto ou uma festa-surpresa, de pensar nos mínimos detalhes, de aplicar seu virtuosismo e conhecimento estético em minúncias que às vezes podem fazer grande diferença, de pensar ações que fujam do óbvio por terem justamente sido pensadas e calculadas, é o que pesa.
Um conceito bem pensado e realizado pode dizer mil vezes mais que uma barulhenta passeata. Se criadores de agências de publicidade podem burilar conceitos a serviço de um sistema que usa a criatividade para vender sabão em pó, por que os coletivos de artistas não podem fazer uso de conceitos de uma forma tão ou mais inteligente que as tais “indústrias criativas”?


MYTES NOVAES - Produtora Cultural e representante do Projetos Outros. A Myrtes trata de captar recursos. Vida dura.......... Captar não é fácil, mas o pessoal do coletivo esbanja na criatividade.

O "Coletivo Oroboro" é um grupo produtivo de artes composto por diversas linguagens e perfis profissionais desde artistas plásticos, poetas, escritores, arquitetos, designers, videoartistas, net.artistas e performers. É um Coletivo Criativo-Construtivo?, autônomo, com o intuito de transformar o Espaço Urbano e as Pessoas que convivem neste universo, a partir de ações artistico-interventivas pelo espaço público.Buscam refletir e direcionar suas ações para a estética do "Enfrentamento do Horror na Arte" a partir da leitura da obra de Alberto Lins Caldas e outros. O "Coletivo Oroboro" é um projeto aberto ao diálogo e produção conjunta com outros coletivos e artistas independentes.




JEAN SANTOS - Produtor de Cinema e de Mídias Alternativas, que divide seu trabalho em escolas públicas, fazendo com que celulares com câmeras possam se transformar em instrumento de arte.

Miguel Farias, produtor e apresentador do Programa Liberdade de Expressão, em momento de concentração antes do início da gravação.
GHUGA TÁVORA - designer, educomunicador e produtor cultural, do Coletivo Célula Mater Tem vídeos do Ghuga lá no Youtube e quem quizer ver e saber mais, vai lá e conhece o trabalho desse cara, que deixou de ser professor de inglês prá professar e profetizar que " Que a fotografia seja expansiva e esteja sempre em expansão".


A energia do cara é tão forte quanto os trabalhos que tivemos chance de ver nas páginas do mundo virtual.Procurem e vocês vão sacar o que estamos afirmando. Só vamos fornecer o blog do Célula Mater, porque vocês vão ter que procurar mais porque esse é o sentido do coletivo, portanto visita aí o http://www.celulamater.blogspot.com/ prá conferir.


MARÍLIA SANTOS é fotógrafa, publicitária e Imaginauta, figura de importância no contexto do Célula, presente em todas as ocasiões com sua fotografias que podem ser conferidas quando você clica no blog do pessoal.

O CélulaMATER vôou de Olinda e pousou na Rua da Glória, 310, no Bairro da Boa Vista. Vindo pela Casa Da Cultural, atravessa a Ponte Velha, depois a Rua da Aurora e segue na Rua Velha. Depois, pegar a primeira à esquerda, que é a Rua da Glória. A inauguração do CélulaMATER foi no dia 13 de maio, 2008

Dito D'oxossi, casado e sou muito feliz com a minha familia, musico, do Candomblé, coordenador geral da Entidade de Cultura Negra Afoxé Ylê de Egbá, é um Doté de 36 anos de santo, filho de osossi, com a Roça na comunidade do Alto José do Pinho, uma casa abençoada pelo meu pai Osossi, venho de uma tradição de um povo que tinha uma resistencia afro-brasileira muito forte, da cultura afro-religiosa do povo Egbá ao povo de Ketu e Angola, tambem no Mahi através do pai Tata Raminho de Osossi, - é lokoassi e sem duvida nenhuma, militante da comunidade das casas de matriz africana, sem medo e sem vergonha de dizer que ama a sua Religião. Nasceu e se criou, no Candomblé, e, segunde ele, não saberia viver sem seu povo e sem seu orixá;

Asé meus irmãos que vivem como ele para o orixá, que olorun abençoe a nós todos

é a saudação de Dito

Dito D'Ossossi e seu grupo do Ylê de Egbá



tags: coletivismo, célula mater, ghuga távora, cyane pacheco, myrtes novaes.marília santos, dito d\'oxossi

enviada por: programaliberdadedeexpressaonatv em: 04:05 - 24/05    |    permalink    |    0 comentários    |    comentar